Bolsas ULisboa/Fundação Amadeu Dias

fotografia de ULisboa

Com o objetivo de “[implementar] hábitos e práticas de investigação durante o período de graduação, incentivando os alunos à descoberta científica e a desenvolverem estudos/projetos de investigação científica/tecnológica”, surgem as Bolsas ULisboa / Fundação Amadeu Dias.

O desafio é lançado, anualmente, aos alunos inscritos num curso de formação inicial -licenciatura ou mestrado integrado -, de qualquer área do saber da ULisboa.

Em 2013/2014 foram atribuídas 29 bolsas, cada uma no valor de 1.900€. A Faculdade de Ciências destaca-se pelo maior número de bolsas atribuídas, dez alunos foram distinguidos, seguindo-se a Faculdade de Farmácia, com oito alunos galardoados e a Faculdade de Psicologia, com a atribuição de três bolsas. Dois alunos das Faculdades de Belas-Artes, de Direito e de Letras também receberam a distinção. Um aluno associado à Reitoria (trata-se de um curso que é organizado por mais do que uma faculdade da ULisboa) também foi premiado.

Fonte: ULisboa
Legenda: Luís Campos, aluno do 3.º ano do curso de Biologia da Faculdade de Ciências apresentou o seu projeto: “Contribuição para o Desenvolvimento de Abordagens Terapêuticas Inovadoras para a Fibrose Quística”

Alguns dos projetos desenvolvidos durante o ano letivo em questão foram apresentados à comunidade académica e ao público em geral no mês de dezembro de 2014, no evento Fórum das Bolsas Universidade de Lisboa / Fundação Amadeu Dias:

  • “Aminas biogénicas em bebidas alcoólicas: implementação de método de análise, doseamento e avaliação do risco de consumo” de Carolina Miguéns Louro Mendeiro, da Faculdade de Farmácia
  • “Empregabilidade e Bem-Estar em Trabalhadores Temporários On Call: Mediação pela Insegurança Laboral” de João André Ferreira Gonçalves, da Faculdade de Psicologia
  • “Conceptualização de um capacete para ciclismo flexível”, de João Pedro Farinha Nunes da Costa, da Faculdade de Belas Artes
  • “Contribuição para o Desenvolvimento de Abordagens Terapêuticas Inovadoras para a Fibrose Quística”, de Luís Filipe Leal Campos da Faculdade de Ciências
  • “O pensamento metafísico e estético de Pseudo-Dionísio Areopagita” de Tomás Maria Tavares Diniz Neves e Castro, da Faculdade de Letras
     

Para Luís Campos, aluno do 3.º ano do curso de Biologia da Faculdade de Ciências e autor do projeto “Contribuição para o Desenvolvimento de Abordagens Terapêuticas Inovadoras para a Fibrose Quística”, esta bolsa possibilita uma “ótima experiência” pois, como explica aprendeu “o que é fazer investigação, os erros que se cometem, o que se faz num laboratório, as dificuldades que se passam e isso foi muito importante para decidir o que quero para o futuro, que certamente passará pela investigação”.


Fonte: ULisboa
Legenda: Em 2013/2014 foram atribuídas 29 bolsas, cada uma no valor de 1.900€

No Fórum o júri atribuiu os prémios “Melhor Apresentação” ao projeto “O pensamento metafísico e estético de Pseudo-Dionísio Areopagita” de Tomás Maria Tavares Diniz Neves e Castro, da Faculdade de Letras, e o de “Melhor Poster” para o trabalho “Proteómica de exsudados em feridas crónicas e em pé de diabético: a procura de biomarcadores diferenciais” realizado por Ana Margarida Cardoso da Silva Drumond, da licenciatura em Ciências da Saúde, um curso associado à Reitoria e organizados pelas faculdades de Medicina, de Medicina Dentária, de Farmácia, de Psicologia e de Ciências.

Ana Margarida Drumond desenvolveu o trabalho sob coordenação do professor da Faculdade de Ciências da ULisboa, Belarmino Barata, em colaboração com o Instituto Ricardo Jorge e o Hospital de Santo António dos Capuchos.

“Os ensinamentos de Ciências foram fundamentais e imprescindíveis ao longo de todas as fases do projeto, uma vez que sem os mesmos teria sido muito mais difícil a execução dos diversos processos metodológicos, bem como o entendimento detalhado do background teórico que suporta o projeto em si”, comenta a estudante.

Durante o evento foram ainda entregues os certificados a todos os bolseiros.

Maria Assunção, viúva de Amadeu Dias, fez questão de deixar uma mensagem aos estudantes: “esperamos que os alunos benificiários destas bolsas se tornem brilhantes investigadores e cientistas e que tenham a possibilidade de aplicar esses conhecimentos ao serviço do país”.


Fonte: ULisboa
Legenda: “Esperamos que os alunos benificiários destas bolsas se tornem brilhantes investigadores e cientistas e que tenham a possibilidade de aplicar esses conhecimentos ao serviço do país”, Maria Assunção, viúva de Amadeu Dias

Alunos da Faculdade de Ciências da ULisboa distinguidos com as Bolsas ULisboa /Fundação Amadeu Dias – 2013/2014

Carolina Maria Fernandes Henriques
Inês Palma de Lima e Cruz
Joana Portela Monteiro Baptista
Joana Ribeiro Estevens
José Virgílio Correia da Fonseca
Luís Filipe dos Santos Peixoto
Luís Filipe Leal Campos
Marisa Raquel Gomes Maia
Marta Alexandra Lopes Ludovico
Nuno Rebello de Andrade Bustorff Silva

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Pages