Pedro Raposo

Curador do Planetário Adler, em Chicago

Pedro Raposo -  próximo Curador do Planetário Adler, em Chicago
SAHFC

Pedro Raposo foi recentemente selecionado, na sequência de um exigente processo internacional de recrutamento, para ser o novo curador do Planetário Adler de Chicago, que atrai cerca de meio milhão de visitantes por ano.

O Planetário Adler é um sofisticado centro de ciência que inclui três salas para sessões de planetário equipadas com tecnologia audiovisual avançada, um grupo de investigação em astrofísica, um centro de imagem e visualização do espaço, um observatório, e um instituto para a história da Astronomia, o Webster Institute for the History of Astronomy. Este instituto tem a seu cargo uma das maiores e mais representativas coleções de instrumentos científicos históricos do mundo, que inclui também livros raros, mapas, imagens, modelos, e material de arquivo de importância capital para a história da Astronomia.

Na posição de curador do Planetário Adler, Pedro Raposo tem como missão promover o estudo desta coleção e o seu enriquecimento com novos itens, facilitar o seu uso para fins educativos e de investigação, e trabalhar na sua interpretação perante o grande público, através da organização de exposições, do desenvolvimento de plataformas multimédia, etc..

Pedro Raposo fez parte do grupo de alunos que frequentou a primeira edição do Mestrado em História e Filosofia das Ciências oferecido pela Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências (SAHFC) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Foi o primeiro estudante de pós-graduação a obter o grau de mestre em História e Filosofia das Ciências pela FCUL, em 2006. A sua tese de mestrado foi orientada por Henrique Leitão (recentemente distinguido com o Prémio Pessoa) e teve por tema o percurso do astrónomo Campos Rodrigues (1836-1919), segundo diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, e figura de proa da Astronomia portuguesa de finais do século XIX e princípios do século XX.

Em 2006, Pedro Raposo foi também o primeiro estudante a ser galardoado com o Magellan Prize da Universidade de Oxford, que distingue projetos de estudos pós-graduados relacionados com a língua e a cultura portuguesas. O seu trabalho de doutoramento, financiado com uma bolsa de doutoramento internacional da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), teve como tema as origens do Observatório Astronómico de Lisboa, no contexto da Astronomia europeia do século XIX. Foi desenvolvido no Museu de História da Ciência da Universidade de Oxford, sob a supervisão de Jim Bennett, um dos maiores especialistas mundiais na história dos instrumentos científicos e sua musealização.

Depois de concluir o doutoramento em 2010, Pedro Raposo regressou à FCUL como bolseiro de pós-doutoramento da FCT. O projeto de pós-doutoramento tem vindo a ser desenvolvido no Centro Interuniversitário de História das Ciências e Tecnologia (CIUHCT), sob a supervisão de Ana Simões, coordenadora deste Centro, da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências (SAHFC) da FCUL e pró-reitora da Universidade de Lisboa. O projeto incide especialmente na história dos observatórios das antigas colónias portuguesas e na importância das redes internacionais para o desenvolvimento da Astronomia portuguesa nos séculos XIX e XX.  

Pedro Raposo é detentor de um currículo variado, que inclui uma larga experiência em atividades de divulgação científica e cultural, e uma lista de publicações em que se contam artigos em revistas internacionais da especialidade, capítulos de livros, book reviews e várias comunicações por convite. Prepara-se para publicar, em 2015, um livro intitulado "O Gigante da Tapada: Campos Rodrigues e o Observatório Astronómico de Lisboa".

 

Para mais informações sobre o Planetário Adler ver:

Página: http://www.adlerplanetarium.org/

Entrada na Wikipedia, com informação histórica: 

http://en.wikipedia.org/wiki/Adler_Planetarium

Exposições: http://www.adlerplanetarium.org/exhibits/

Sobre a coleção: http://www.adlerplanetarium.org/collections/

SAHFC com GCIC

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

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