Dictum et factum

Paulo Motrena

Paulo Motrena

Paulo Motrena

ACI Ciências ULisboa

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Paulo Motrena, técnico superior do Gabinete de Organização Pedagógica (GOP) da Direção Académica de Ciências ULisboa.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Paulo Motrena (PM) - Criança, talvez não, mas desde os primeiros anos da adolescência, ficou claro que a minha paixão era a Física.

Qual foi o 1.º emprego?

PM - Bolseiro em investigação, no extinto LNETI/INETI, sob ordens do professor José Manuel Rebordão.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências ULisboa?

PM - Tendo concluído o curso de Física Tecnológica (atual Engenharia Física) nesta casa, e trabalhado desde sempre com o professor José Manuel Rebordão, nunca estive verdadeiramente afastado dela. Em rigor, passei a ser funcionário aquando da extinção do INETI, e integração do Laboratório de Ótica, Lasers e Sistemas (LOLS) na Faculdade.

Há quantos anos trabalha na Faculdade?

PM - Desde maio de 2009, ou seja há nove anos.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

PM - Investigação na área Aeroespacial.

E agora como é o seu dia-a-dia?

PM - Como colaborador do GOP, o trabalho é diversificado; desde reservas de espaços, a elaboração de planos de curso.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserido?

PM - Programar. Embora possa parecer estranho, as funções que desempenho no GOP exigem manipulação de informação, o que me permite pôr em prática conhecimentos que adquiri durante os anos em que a minha função base era a modelação computacional.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

PM - A rotina (sorri)... Felizmente, essa palavra não faz parte do dia-a-dia do GOP.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

PM - Sem a menor dúvida, são as pessoas que lhe dão corpo.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

PM - É o grupo de trabalhadores que permite ao Estado desempenhar tarefas que não podem, nem devem estar do lado da iniciativa privada: educação, justiça e saúde.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

PM - Curioso.

Porquê?

PM - Porque a curiosidade, e com ela, a vontade de saber sempre mais, é o motor do desenvolvimento, pessoal e social.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt