Aprendizagem além-fronteiras

Novos mundos ao mundo

Alunos informam-se sobre programas de mobilidade internacional
Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional

Os alunos da Faculdade podem realizar o programa Erasmus (período de estudos e estágio), o programa Leonardo Da Vinci e os estágios IAESTE (International Association for the Exchange of Students for Technical Experience). Em 14 anos, só em relação ao programa Erasmus, a FCUL acolheu 686 alunos estrangeiros e proporcionou a 618 alunos portugueses uma experiência fora de Portugal.

Este ano, 83 alunos fculianos estão a realizar Erasmus, 41 em período de estudos e 42 em período de estágio. Os alunos de Biologia são os que mais aderem a este programa, quanto aos destinos mais escolhidos, o Reino Unido ocupa o 1.º lugar, a Alemanha o 2.º e a Holanda o 3.º. No que concerne aos alunos estrangeiros a realizar Erasmus na FCUL, este ano contabilizam-se 96 alunos (oito em período de estágio, os restantes 88 em período de estudos).

Em relação ao programa Leonardo da Vinci, de janeiro a agosto de 2012, 12 alunos da FCUL foram estudar para a Suíça, Dinamarca, Espanha, França, Reino Unido, Holanda e Suécia.

No que diz respeito ao programa IAESTE, a FCUL recebeu em 2012 seis alunos, quatro deles oriundos da Polónia, os restantes do Brasil e da Eslováquia.

Ao abrigo do mesmo programa, este ano partiram da Faculdade sete alunos, três deles para o Brasil, os outros para a Alemanha, Colômbia, Polónia e Reino Unido, respetivamente.

Quanto aos alunos brasileiros, dispõe de três programas de estudos na FCUL, o programa PLIS (Programa de Licenciaturas Internacionais, durante dois anos) através do qual sete alunos estão a estudar na Faculdade, o Programa Ciências sem Fronteiras, que levou, este ano, ao aumento exponencial de alunos brasileiros na nossa Faculdade – 69 -, e os protocolos da FCUL/UL com outras universidades/instituições que este ano registaram 11 participações.

Daniel Martins, veio do estado de Minas Gerais, no Brasil, para a FCUL estudar Biologia através do programa PLIS. Há dois meses em Portugal, fez um balanço bastante positivo da sua experiência em terras lusas e aproveitou a oportunidade para deixar uma sugestão aos seus conterrâneos: “É uma grande oportunidade que estou a ter, a Faculdade dá um grande apoio aos alunos. (…) Estou a gostar do convívio com os colegas, das aulas, das disciplinas e da cultura portuguesa. Recomendo a todos os que possam, a ter uma experiência como esta que estou a viver”.

Num mundo globalizado, conhecer, experimentar, partilhar, aprender, para lá do que é próximo, é uma mais-valia que certamente irá destacar-se no currículo académico e profissional de cada aluno.

As oportunidades estão à espreita, informem-se no Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional e lancem-se à aventura dando novos mundos ao mundo!

Testemunhos dos alunos

“No Brasil, estudar no estrangeiro é muito valorizado. (…) As aulas aqui são bastante interessantes, têm um conteúdo bastante diferentes do programa de estudos brasileiro o que nos permite adquirir mais conhecimento e enriquecer a mente.” Samuel Sila, estudante brasileiro na FCUL, a frequentar a licenciatura de Química

“Gostava de ir estudar para o estrangeiro pois acho que é uma oportunidade única de conhecer outra cultura, outras línguas e porque considero que é uma experiência enriquecedora para qualquer jovem. Os destinos de eleição são a Holanda, a Suíça e a Polónia.” Marcelo Marques, aluno português de Engenharia da Energia e do Ambiente

“Gosto bastante dos pontos culturais e históricos da cidade de Lisboa. Ao estar aqui, posso conhecer um pouco mais sobre o povo que colonizou o meu país." Crisley Lima, estudante brasileiro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a frequentar a licenciatura de Estudos Portugueses e Lusófonos

“Espero vir a desenvolver as minhas capacidades na Holanda ou na Dinamarca.” Cristiano Lúcio, aluno português de Engenharia da Energia e do Ambiente

“Sempre estive curioso por conhecer a cultura, a comida, a língua portuguesa. Tinha duas opções, Polónia ou Portugal e estou realmente satisfeito por ter escolhido Portugal!” Emre Bilgin, estudante turco na FCUL, a frequentar a licenciatura de Estatística Aplicada

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

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