Dictum et factum

Ana Subtil Simões

Ana Subtil Simões

Ana Subtil Simões

ACI Ciências ULisboa

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa? O Dictum et factum de novembro é com Ana Subtil Simões, técnica superior da Área de Comunicação e Imagem (ACI) de Ciências ULisboa.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Ana Subtil Simões (ASS) – Em criança queria ser bailarina e ainda hoje gosto de dançar, tanto que este ano, juntamente com um grupo de amigas, preparámos um espetáculo em colaboração com a Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme em homenagem à nossa professora de dança Ângela Maia. Profissionalmente foi no início do ensino secundário que descobri que um dia gostaria de ser jornalista para contar boas histórias.

Qual foi o 1.º emprego?

ASS – O meu primeiro emprego foi em part-time na Loja Chança e Neves. Como só tinha aulas de manhã, em Lisboa, ocupava as tardes com o atendimento ao público e às vezes ajudava a Lena com a decoração da montra, gostava particularmente desse momento criativo. Nessa época também cheguei a escrever para o jornal “A Pena”, como correspondente da minha aldeia, mas aí não tinha ordenado.

 Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências ULisboa?

ASS – Vi um anúncio no jornal e nem queria acreditar que a Faculdade estava à procura de jornalistas!!! Naquele momento estava a trabalhar na Loja de Informação da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), coordenada por Luís Macedo e Sousa. Talvez um dia pudesse escrever para a CMO, mas aquele anúncio possibilitava voltar a redigir notícias e reportagens a curto prazo... Tinha interrompido a colaboração que mantinha como correspondente de Sintra para o jornal "A Capital" e estava um pouco triste por abdicar do meu sonho. O recrutamento para a Faculdade implicou a redação de algumas notícias e quando soube que tinha sido escolhida fiquei verdadeiramente feliz.

Há quantos anos trabalha na Faculdade?

ASS – Comecei a trabalhar em março de 2001 na Divisão de Organização e Gestão da Informação (DOGI), atualmente, ACI.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

ASS - Juntamente com Ana Bela Rocha, na época chefe de divisão da DOGI, editava a info-Ciências – Folha informativa da Faculdade, uma publicação quinzenal, com uma tiragem de 850 exemplares e que mais tarde passou a mensal, com uma tiragem de 2000 exemplares. Entre outras tarefas, também editava a info-Semana, uma newsletter de eventos que passou para o formato digital em 2002.

E agora como é o seu dia-a-dia?

ASS – Muitas vezes o meu dia-a-dia é passado à secretária a responder a emails, a escrever ou a rever géneros jornalísticos, assim como a redigir e a rever comunicados de imprensa. Também edito a Newsletter de Ciências todas as semanas e a área de recortes de imprensa do nosso site, procurando articular sempre que necessário a comunicação entre jornalistas e os nossos professores, cientistas. Existem ainda outras tarefas, como a divulgação destes assuntos nas redes sociais, os Sons de Ciências, a preparação de alguns documentos relacionados com a missão da nossa unidade, etc..

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?

ASS – Gosto muito de me sentir útil. Neste trabalho conhecemos pessoas e projetos que fazem a diferença e quando assim é crescemos todos! Também gosto muito da nossa equipa: é um grupo muito empenhado e todos "vestem a camisola"!

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

ASS – Sim, há. Quando não consigo gerir de forma eficaz e eficiente o tempo fico ansiosa e stressada.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

ASS – As pessoas, sempre as pessoas e são muitas… A Faculdade é centenária e por ela já passaram (e vão continuar a passar) muitas personalidades que ajudaram (e vão continuar a ajudar) a construir a história de Portugal, uma história muito rica e que também coloca o país no centro do mundo. Além disso, aqui fiz grandes amigos, uns ainda cá estão, outros já não.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

ASS – Acho que o melhor se resume a duas palavras: serviço público.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

ASS – Talvez escolha apaixonada…

Porquê?

ASS – Sou completamente apaixonada pelas pessoas da minha vida: os meus filhos e marido, a minha família e amigos. Também vibro de forma entusiástica quando me deparo com boas ideias e pessoas. Por isso acho que sou apaixonada pelos sonhos que comandam as nossas vidas.

ACI Ciências ULisboa

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

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