Ana Pereira
O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.
Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?
Ana Pereira (AP) - Imaginava muitas e diferentes alternativas, desde bailarina a pianista, passando por médica, próprias de uma imaginação infantil fértil. Contudo, foi o meu percurso pessoal de vida, caracterizado por uma constante mudança de local de residência, que fez progressivamente crescer em mim o gosto por diferentes ambientes e culturas. Paralelamente, a atração por diversas matérias, como a Geografia, a História, a Filosofia e o Direito impeliram-me para a escolha de uma área multidisciplinar, surgindo assim a opção pelas Relações Internacionais.
Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?
AP - Surgiu mediante a abertura de um concurso externo de ingresso cujo resultado foi uma agradável surpresa uma vez que o número de candidatos era muito superior a 100.
Foi o 1.º emprego?
AP - Não. Iniciei o meu percurso profissional no Gabinete de Coordenação da Inovação Tecnológica do Ministério da Economia, entretanto extinto.
Há quantos anos trabalha em Ciências?
AP - Iniciei funções na Faculdade em agosto de 2004 mas, na verdade, parece-me que foi ontem. Estes 12 anos passaram a uma velocidade avassaladora.
O que começou por fazer quando aqui chegou?
AP - Inicialmente fui afeta à Divisão de Gestão de Pessoal e Recursos Humanos, período muito útil que me proporcionou a aquisição de um sólido conhecimento sobre o funcionamento e a principal legislação da função pública.
E agora como é o seu dia-a-dia?
AP - Agora, no Gabinete de Empregabilidade (Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno) e depois de ter passado pelo Gabinete de Estágios e Relações Internacionais, o meu ritmo diário é muito díspar e preenchido, envolvendo um contacto permanente, quer com o público interno quer com o externo.
O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?
AP - Prezo sobretudo a diversidade de atividades que requer um especial cuidado com a organização e sistematização das mesmas. O contacto com os alunos e recém-graduados, auxiliando-os nas suas incertezas e encaminhando-os nos seus percursos profissionais, enriquecidos através de um experiência de estágio no estrangeiro, é algo que muito valorizo.
Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?
AP - Não aprecio quando surgem situações em que há uma sobreposição de tarefas, impossibilitando uma dedicação plena a cada uma delas.
Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?
AP - Permitir que me realize através do meu trabalho e poder contribuir, enquanto integrada no seu tecido humano, para o cumprimento da tão nobre missão de Ciências.
E o melhor da Administração Pública, o que é?
AP - Contribuir para o bem comum através do serviço público.
Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?
AP - Perseverante.
Porquê?
AP - Porque persisto sempre perante a diversidade de desafios que diariamente me surgem.