Valorização económica do conhecimento
A ligação da Faculdade de Ciências às políticas de Inovação e Empreendedorismo tem sido pontuada através de iniciativas que visam:
- Facilitar a criação de spin-offs empresariais por parte dos seus docentes, investigadores e ex-alunos;
- Dinamizar todas as formas de investigação sob contrato com empresas e outras entidades do "sistema de inovação";
- Intervir institucionalmente, designadamente através da FCiências.ID, em iniciativas desta natureza;
- Sensibilizar os estudantes para as atitudes que valorizem o empreendedorismo e a criação de valor com base em conhecimento;
- Desenvolvimento de soft skills nos estudantes e corpo docente.
Os instrumentos fundamentais deste processo são:
- A criação e articulação com o Tec Labs, no campus da Faculdade de Ciências;
- O reforço da posição institucional da FCUL na LISPOLIS;
- A atividade própria da FCiências.ID no âmbito dos serviços que beneficiam da base de conhecimentos da FCUL;
- Através do Tec Labs, incubadora de empresas de base tecnológica, o envolvimento institucional no AUDAX - Centro de Empreendedorismo do ISCTE;
- O reforço da coerência do sistema constituído pela FCUL, FCiências.ID, ICAT, LISPOLIS e AUDAX, bem como a ligação a atividades afins da cidade de Lisboa;
- O protocolo com a Share no âmbito dos soft skills;
- A introdução de disciplinas de empreendedorismo, inovação ou de gestão de tecnologia nos cursos de formação avançada dos programas doutorais;
- A colaboração docente com o ISCTE-IUL no âmbito das disciplinas relativas à gestão ou empreendedorismo.
Os principais factos relativos à interação entre a FCUL e o Tec Labs, a LISPOLIS ou a FCiências.ID estão incluídos nos relatórios anuais de atividade da FCUL.
A Inovação e o Empreendedorismo assumiram papel de destaque no programa do XIX Governo Constitucional, com a aprovação do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação [+E+I] (RCM n.º 54/2011, de 16 de dezembro), um programa aberto, em boa medida a executar e a dinamizar pela sociedade civil e que assenta em quatro pilares:
- Alargamento das competências da população, incluindo a população jovem e a socialmente desprotegida, das empresas e da Administração Pública;
- Dinamização da inovação, designadamente ao nível de produto, processos e tecnologia, por forma a promover a competitividade das empresas portuguesas;
- Estímulo ao empreendedorismo, promovendo um contexto favorável ao surgimento de projetos empreendedores e ao seu sucesso;
- Promoção destes objetivos através de adequados instrumentos de financiamento, com uma repartição justa dos fundos disponíveis pelas iniciativas de excelência.
Neste contexto, foi ainda instituído o Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação (CNEI), tutelado pela área da economia e presidido pelo Primeiro-Ministro, e que deve funcionar de forma articulada com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.