Medalha internacional de História das Ciências

Alegria. Gratidão. Inspiração.

Medalha internacional de História das Ciências, Marta Lourenço
ML

Marta Lourenço, investigadora do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e subdiretora dos Museus da Universidade de Lisboa - Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Muhnac), foi galardoada com a Medalha George Sarton 2014, pela Universidade de Gent, na Bélgica.

O prémio, que distingue os historiadores de ciências, irá ser entregue dia 15 de janeiro de 2015. Para Marta Lourenço, “esta distinção enquadra-se num movimento de reconhecimento crescente da importância das coleções e dos espaços histórico-científicos como fontes primárias para a história, a par dos documentos e da iconografia”.

Alegria, gratidão, inspiração, são as palavras escolhidas para definir o sentimento perante a distinção.

Na entrevista a seguir apresentada, fique a conhecer um pouco mais sobre a investigadora de Ciências e a importância da distinção atribuída.

Ciências - Que importância assume para si, profissionalmente e pessoalmente, esta distinção?

Marta Lourenço (ML) - Sinto naturalmente uma honra e uma gratidão muito grandes por este reconhecimento da Universidade de Gent. Sendo uma medalha dada por uma universidade no âmbito da História da Ciência, constitui também um estímulo para continuar a trabalhar no sentido da valorização do património das universidades europeias, particularmente as suas coleções e património científico.

Ciências - Que importância considera ter para a área em que se insere?

ML - Para a área da História das Ciências, esta distinção enquadra-se num movimento de reconhecimento crescente da importância das coleções e dos espaços histórico-científicos como fontes primárias para a história, a par dos documentos e da iconografia.

 
Fonte: Cedida por ML
Legenda: "As coleções científicas não são só coleções de instrumentos (...). São todas as coleções e espaços que, por possuírem documentação associada de qualidade, têm potencial para gerar conhecimento novo, numa cadeia sem fim e num amplo espectro de áreas do saber, quer das ciências, quer das humanidades", esclarece a investigadora

Ciências - Licenciou-se em Física, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, doutorando-se, depois, na área de Museologia e História da Tecnologia no Conservatório Nacional de Artes e Ofícios, em Paris. De que forma os ensinamentos adquiridos na Faculdade de Ciências contribuíram para o reconhecimento que lhe é concedido?

ML - A influência da Faculdade de Ciências na minha vida profissional vai muito para além dos ensinamentos da licenciatura. Em primeiro lugar, sou responsável no Muhnac por coleções histórico-científicas provenientes, não exclusivamente mas na sua maioria, da Faculdade de Ciências. São instrumentos científicos, espaços, livros, arquivos e desenhos magníficos, os mais antigos do século XVI, de primeira linha em qualquer país europeu e que a própria Faculdade, a Universidade e os portugueses ainda conhecem mal.

Em segundo lugar, dou aulas na Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências e o meu centro de investigação é o CIUHCT.

Em terceiro lugar, o meu contacto com a Faculdade é intenso, regular e muito frutuoso. Vai desde a colaboração no levantamento do património científico e artístico da Universidade de Lisboa (2011) até trabalhos mais específicos, como por exemplo o levantamento feito com o georadar do IDL para definir o local de reposição no Muhnac do túmulo seiscentista de D. Fernão Telles de Menezes, o fantástico trabalho de criação de um modelo 3D do Observatório Astronómico da Escola Politécnica de Lisboa, feito o ano passado por alunos dos Departamentos de Informática e Engenharia Geográfica (de resto, publicado), as parcerias com o Departamento de Matemática para a divulgação da ciência a amplos sectores do público, sendo de destacar as exposições “Formas e Fórmulas”, “Cálculo de Ontem e de Hoje” e “Jogos Matemáticos através dos Tempos” (que ainda se podem visitar), a colaboração dos Departamentos de Física, Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e IDL para a recuperação sustentável do Jardim Botânico do Muhnac, entre tantos outros exemplos de apoio a alunos, professores e investigadores da Faculdade que trabalham sobre as exposições, coleções, bibliotecas e arquivos do Museu.

Apesar disso, há claramente margem para mais e melhores dinâmicas de parceria entre a Faculdade e o Muhnac. A Faculdade – e a Universidade em geral –, ainda usam pouco o Muhnac como infraestrutura de divulgação e research outreach. São 150 mil visitantes por ano, no coração de Lisboa, que podem e devem conhecer o que de melhor se faz nas ciências, artes e humanidades na Universidade de Lisboa.

Finalmente, não posso ainda deixar de dizer que, pessoalmente, aprendi muitíssimo ao longo dos últimos 20 anos com extraordinários professores da Faculdade de Ciências, como Ana Eiró, Fernando Bragança Gil, Maria Alzira Ferreira, Luís Mendes Vítor, Virgílio Meira Soares, Fernando Catarino, Fernando Parente, Noémio Marques, Galopim de Carvalho, entre tantos outros. Sou-lhes muito grata.


Fonte: cedida por ML
Legenda: Círculos de proporção, atribuído a Elias Allen, Londres

Ciências - Como carateriza a valorização do património científico no nosso país? Considera que a sociedade portuguesa está sensibilizada e/ou esclarecida sobre este tema?

ML - A sociedade não está sensibilizada e o problema não é apenas português. Instituições internacionais como a OCDE, a European Science Foundation, o Conselho da Europa, têm vindo a alertar para o problema da vulnerabilidade, invisibilidade e inacessibilidade das coleções e museus científicos constituídos com recursos públicos, particularmente os que se encontram nas universidades. É como a matéria negra – ou ainda pior, porque nem sequer os efeitos conseguimos medir.

Dou sempre o exemplo de Pádua, que me parece o cúmulo da invisibilidade. A maior parte dos turistas que visita Pádua vai à Capela do Giotto e à Catedral onde se encontram as relíquias do Santo António. Há filas enormes à porta de ambos. No entanto, quase ninguém sabe que ali ao lado existe, na Universidade de Pádua, o “primeiro” jardim botânico e o “primeiro” teatro anatómico do mundo, construídos no século XVI para apoio ao ensino da Medicina. Espaços autênticos e originais, a sua visita constitui um momento transformador, ninguém sai de lá igual. No entanto, a própria Universidade tem a responsabilidade de os divulgar e nem sempre o faz bem. A situação em Portugal é muito semelhante: museus, coleções e património incríveis, com um potencial enorme para o desenvolvimento científico, económico, turístico, regional e cultural e completamente subaproveitados.

Mas temos vindo a melhorar. A sensibilização é muito maior hoje do que era há uns anos. As universidades de Coimbra e Lisboa reorganizaram recentemente os seus principais museus e coleções e a Universidade do Porto também parece ter essa intenção. Há mais exposições de grande público que mostram coleções científicas portuguesas. Em 2006 e 2008, a FCT estimulou projetos centrados nas coleções, respetivamente nas áreas das Ciências Biológicas e História das Ciências. O património dos antigos liceus tem vindo a ser inventariado nos últimos dez anos pelo Ministério da Educação, embora lentamente. Finalmente, a criação recente do PRISC (Portuguese Research Infrastructure of Scientific Collections) e a sua recomendação para integração no Roteiro Nacional Estratégico de Infraestruturas de Investigação coloca Portugal a par da Alemanha e dos Estados Unidos. Esperamos que o PRISC consiga os recursos necessários.

Ciências - De que forma considera que a sociedade pode ser envolvida neste assunto?

ML - A sociedade tem-se vindo a envolver gradualmente nos últimos anos. A responsabilidade é de todos e há muita coisa a fazer. No atual estado das coisas, eu diria que três passos são fundamentais.

Em primeiro lugar, é preciso saber o que existe em todo o país, incluindo Açores e Madeira, e o estado em que está. O PRISC vai fazer isso, é tarefa absolutamente prioritária.

Em segundo lugar, o país deve promover, com o envolvimento do PRISC, da comunidade científica e académica, da comunidade museológica, das associações profissionais, dos municípios, do governo, da sociedade civil, entre outros, um amplo debate que resulte num Plano Estratégico para as Coleções, Museus e Património Científico, garantindo a preservação e acessibilidade sustentáveis de todos e para todos. Isso implicará, por exemplo, definir o que é verdadeiramente importante para o nosso presente e futuro, estabelecer quem gere, onde fica e quem paga. Há soluções de financiamento noutros países que ainda não foram testadas em Portugal. Por exemplo, parece-me normal que projetos de investigação que se preveja tenham coleções como outcome e consagrem no orçamento uma verba adequada à sua preservação e acessibilidade. Também é preciso tratar de forma diferente o que é diferente. As instituições que possuem coleções científicas consideradas relevantes precisam de recursos financeiros e humanos específicos.

Em terceiro lugar, importa divulgar as coleções e o património em larga escala e criar dinâmicas a três níveis: i) utilização mais intensa para o ensino, investigação e inovação, ii) criação de valor e desenvolvimento; e, finalmente, iii) educação e deleite de todos. Isso faz-se em articulação com o sector económico e, sobretudo, o sector cultural (turismo, indústrias criativas, empreendedorismo local), a nível nacional, regional e local.


Fonte: cedida por ML
Legenda: Xiloteca com madeiras de Portugal, oferecida a D. Pedro V

Ciências - O que reúne o património científico? Que instrumentos/coleções científicas são aqui englobados?

ML - As coleções científicas não são só coleções de instrumentos – nem pensar. São todas as coleções e espaços que, por possuírem documentação associada de qualidade, têm potencial para gerar conhecimento novo, numa cadeia sem fim e num amplo espectro de áreas do saber, quer das ciências, quer das humanidades. Esse conhecimento pode depois ser divulgado a amplos segmentos do público. É por isso que são infraestruturas.

Incluem coleções de rochas, fósseis, minerais, herbários, espécimes zoológicos, antropológicos e etnobotânicos, artefactos arqueológicos e etnográficos, sismogramas, registos meteorológicos, desenhos científicos, amostras de solos. Incluem coleções “vivas” como os jardins botânicos. Incluem espaços naturais como os geomonumentos. Incluem novíssimas coleções como os bancos de ADN, sementes e tecidos, ou os arquivos de sons da natureza. Incluem finalmente património in situ, em que Portugal é particularmente rico. Para dar apenas alguns exemplos, os Laboratórios Químicos de Coimbra (1772), Lisboa (1891) e Porto (1913), o Gabinete de Física da Universidade de Coimbra (1773), os Observatórios Astronómicos da Ajuda e da Escola Politécnica, em Lisboa, o Panopticon do Hospital Miguel Bombarda, o Teatro Anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, muitos espaços de antigos liceus, entre tantos outros.

A Universidade de Lisboa tem coleções e património científico magnífico, resultado de mais de 100 anos de investigação e ensino quer na antiga Universidade clássica quer na antiga Universidade Técnica de Lisboa, quer ainda nas instituições que as precederam. Embora o património da antiga UTL ainda esteja por levantar e publicar, sabemos que existem coleções fabulosas no ISA, no IST, o Jardim Botânico da Ajuda, para além dos dois últimos observatórios astronómicos históricos que existem em Portugal, o primeiro observatório e estação meteorológica, os desenhos de medicina, os arquivos, entre tantas outras coleções incríveis (e para além do que se encontra no Muhnac). Isto é uma bandeira extraordinária para a Universidade de Lisboa. Devia estar tudo acessível como em Oxford, Cambridge, Leiden, Uppsala e tantas outras universidades reputadas. Não tenhamos dúvidas que todas as grandes universidades têm grandes coleções.


Fonte: cedida por ML
Legenda: Caixa de terapia electromagnética, Joseph Gray & Son, Sheffield, 1885

Ciências - A cerimónia de entrega do prémio decorrerá a 15 de janeiro de 2015. A apresentação para esse dia já está pensada/planeada? Qual o seu objetivo e em que consistirá?

ML - A apresentação já tem pelo menos um título, que tive de enviar para a Universidade de Gent para divulgação: “Scientific Collections, Museums and Heritage: Creating Connections and Engaging Society through History”

Ciências - Quais as três palavras que melhor definem o momento/sentimento após ter recebido a notícia da distinção?

ML - Alegria. Gratidão. Inspiração.

Raquel Salgueia Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt
Telhados fotovoltaicos

Definir um modelo genérico de laboratório vivo para as universidades - Living Lab Universitário -, adaptável ao resto da sociedade, é o grande objetivo do projeto europeu TR @ NSNET, que junta em consórcio a Ciências ULisboa, a Universidade da Beira Interior, a Université Toulouse III Paul Sabatier (UT3), a Université de La Rochelle, ambas em França e a Universidad Politecnica de Madrid, em Espanha.

Portátil e pessoas

No ano letivo 2020/2021, todos os estudantes da Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia poderão contactar Beatriz Rocha por email eucareers.fcul@gmail.com ou via Instagram! A aluna da Ciências ULisboa do 2.º ano de Biologia está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE.

Simulação de marés oceânicas

“Weak tides during Cryogenian glaciations” da autoria de J. A. Mattias Green, Hannah S. Davies, João C. Duarte, Jessica R. Creveling e Christopher Scotese foi publicado esta sexta-feira, 4 de dezembro, na revista científica Nature Communications.

ULisboa

Em Portugal a ULisboa continua a liderar o US News 2021 Best Global Universities Rankings. Na edição de 2021 foram avaliadas 1748 instituições.  "Não é com certeza estranho a esta subida o empenho de todos os que trabalham na nossa Faculdade em particular durante este ano pejado de tantas dificuldades”, comenta Pedro Almeida, subdiretor da Ciências ULisboa.

Pedro Castro

Pedro Castro desenvolve modelos e algoritmos com base em programação linear inteira mista. O investigador no DEIO e CMAFcIO Ciências ULisboa é um dos vencedores do Prémio Científico ULisboa/CGD 2019.

Logotipo radar

Décima rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a PrimeMakers.

Estudo valida Twitter para cibersegurança

Investigadores do LASIGE Ciências ULisboa e da Universidade de Londre apontam várias vantagens para a utilização do Twitter como fonte de notícias e alertas de cibersegurança, descritas num artigo realizado no âmbito do projeto DiSIEM, destacado como uma história de sucesso pela Comissão Europeia.

Tabela periódica

O livro “Os Elementos em Ciências - Uma viagem pela Tabela Periódica” editado pela Ciências ULisboa, no âmbito das comemorações dos 150 anos da tabela periódica, integra 73 textos sobre 88 elementos químicos, da autoria de 92 autores.

Duas pegadas de dinossáurios carnívoros e marcas interpretadas como rastos de natação de crocodilos, com os respetivos mapas de profundidade

A revista científica Lethaia publica este mês um novo trabalho sobre pegadas de dinossáurios terópodes e “crocodilos” do registo fóssil do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica, em Portugal. O artigo contou com a participação das paleontólogas do Instituto Dom Luiz, polo Ciências ULisboa, Vanda Faria dos Santos e Elisabete Malafaia.

Imagem artística do satélite Ariel a caminho do ponto de Lagrange L2

Pedro Mota Machado, professor do DF Ciências ULisboa e investigador do IA, é o representante nacional da missão Ariel, que irá estudar em detalhe as atmosferas de exoplanetas.

Guilherme Carrilho da Graça

Guilherme Carrilho da Graça é um dos vencedores do Prémio Científico Universidade de Lisboa/Caixa Geral de Depósitos 2019.

Jens Hagemeyer, Carola Haumann e Ulrich Rückert

O projeto VEDLIoT, iniciado este mês e com uma duração de três anos, visa desenvolver uma plataforma de aprendizagem autónoma para a Internet das Coisas. O CoR-Labda Universidade de Bielefeld, na Alemanha, coordena este consórcio, composto por 12 parceiros, entre eles a FCiências.ID.

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Ciências ULisboa, através do seu Centro de Testes, e em parceria com a Associação Nacional de Cuidadores Informais lançam este mês “Famílias Seguras – Cuidar de Quem Cuida”, um programa gratuito de rastreio regular à COVID-19 para cuidadores informais, pessoas cuidadas e seus familiares em convivência direta e que conta com o Alto Patrocínio de sua Excelência o Presidente da República.

Mulheu a tapar o rosto

"Quando o medo de falhar deixa de ser tolerável, geralmente surgem sensações que geram tanto desconforto na pessoa, ao nível físico e psicológico que conduzem à adoção de estratégias menos saudáveis na gestão desse medo. Assistimos a dois grandes grupos de estratégias: o controlo e o evitamento", escreve a psicóloga Andreia Santos.

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A primeira estrutura móvel com posto de colheitas biológicas no âmbito do projeto FIGHT COVID, lançado recentemente pela Faculdade e pela SGS Portugal, parceiras desde 2015, está instalada no exterior do campus da Ciências ULisboa, entre o edifício C6 e a Faculdade de Letras da ULisboa. 

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Em Portugal, a ULisboa continua a ser a universidade líder do Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2020, mais conhecido por National Taiwan University (NTU) Ranking, que avalia o posicionamento das universidades de acordo com a respetiva produtividade, impacto e excelência dos artigos científicos produzidos em 24 áreas do saber.

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Afonso Ferreira, Florian Ulm, Francisco Azevedo e Silva, Inês Afonso e Tomás Simões apresentam o projeto “CHILL - CHIcken Tractors as an efficient and sustainable Link in closed Loop agriculture”. 

Ricardo Lima investiga em São Tomé e Príncipe

“(…) Se há algo de que não me arrependo foi em ter seguido este sonho de estudar Biologia. Nestes tempos de incertezas, se há algo que faz sentido é persistirmos numa profissão que nos satisfaz”, expressa Ricardo Lima, alumni da Faculdade e investigador do cE3c.

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Nona rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a FibFormula.

Universo

Assista ao Dia da Investigação da Ciências ULisboa transmitido pelo canal YouTube desta faculdade e fique a par da investigação de ponta e do importante papel que a Faculdade tem tido na transferência do conhecimento para a sociedade, na sustentabilidade e no combate à COVID-19.

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Um grupo de guardiões da HortaFCUL realizou várias oficinas intituladas “Permacultura de Levar para Casa” no Centro Cultural de Belém, integradas na exposição “Agricultura e Arquitetura: Do Lado do Campo”. Durante a exibição da exposição, realizaram-se 24 oficinas, abrangendo um total de 500 alunos de diversas idades, desde a pré-primária ao 9º ano de escolaridade (dos 4 aos 14 anos).

Pormenor do Estudo em fio dos Painéis de São Vicente, por Almada Negreiros (1950)

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"Centenas de cadáveres destes abutres encontravam-se sem cabeça, empilhados e intencionalmente escondidos sob arbustos", escreve Mohamed Henriques, doutorando do programa doutoral Biologia e Ecologia das Alterações Globais, juntamente com outros investigadores e conservacionistas numa carta publicada em outubro na Science.

O Dia da Investigação acontece a 28 de outubro de 2020

O Dia da Investigação acontece a 28 de outubro e será transmitido através do canal YouTube da Ciências ULisboa, anuncia a Faculdade em comunicado de imprensa. Consulte o programa e saiba quais são os temas em análise e os oradores das várias sessões, inscreva-se no evento e para ter uma ideia do que o espera assista à reportagem.

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