O evento decorre dia 23 de setembro, sexta-feira, e é aberto a todos os interessados
No próximo dia 23 de setembro irá decorrer na Ciências ULisboa um workshop que pretende sensibilizar jovens e adultos para a importância do movimento na saúde e na qualidade de vida sustentável. “Saúde, Dança e Ciência na qualidade de vida sustentável” é um evento organizado por elementos do Centro de Química Estrutural (CQE), da Associação de Estudantes e da Direção de Comunicação e Imagem da Ciências ULisboa; a Universidade Lusófona, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém e o Estoril Wellness Center estão igualmente envolvidos na organização da iniciativa.
O programa inclui uma mesa redonda, com especialistas em doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, saúde pública, nutrição, psicologia e ciências químicas, onde será discutida e ilustrada a intervenção da dança na saúde e na qualidade de vida sustentável; seguindo-se um workshop de zumba e um almoço convívio.
O evento é gratuito, mas requer inscrição. A mesa redonda tem lugar no auditório da FCiências.ID, piso 3 do edifício C1 e o workshop de dança no relvado junto ao edifício C8.
Em resposta ao apelo feito por Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, numa carta enviada a associações de estudantes e instituições de ensino superior no arranque do ano letivo, a iniciativa surge com o objetivo de criar um ambiente académico inclusivo e estimulante para os estudantes, facilitando a sua integração no meio académico, explica Amélia Rauter, professora aposentada da Ciências ULisboa, membro do CQE e da comissão organizadora do evento.
O evento pretende ser uma alternativa de integração positiva para os estudantes, mas estende-se também a adultos interessados em conhecer os benefícios da dança, e a ciência que os explica; no final promove-se um momento de convívio entre estudantes, professores e colegas, num ambiente que incita à prática da qualidade de vida sustentável, onde a dança e o movimento assumem um papel determinante.
O exercício físico constitui uma das recomendações médicas para manter a autonomia motora, sendo a dança uma das práticas de exercício mais eficaz para manter a forma física. Para Amélia Rauter, a “dança não é só uma linguagem, é também uma terapia”, destacando o papel da dança na melhoria da qualidade de vida de jovens e adultos, com efeitos benéficos a nível psicológico, fisiológico e social, na independência motora, na capacidade cognitiva e no bem-estar emocional.
A iniciativa é financiada pela Ciências ULisboa, FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém, Ordem dos Engenheiros Técnicos, Sociedade Portuguesa de Química, Fundação Jacqueline Dias de Sousa, e pelas empresas Estoril Wellness Center e Sumol+Compal.