“É por eles que nós cá estamos”

Alunos de Ciências
Eliseu Furtado

O novo ano letivo começa oficialmente esta segunda-feira, dia 8 de setembro. O programa completo de boas-vindas inclui sessões “curtas e apelativas”, cuja finalidade é ajudar a perceber melhor a escola em que se encontram, proporcionando uma visão abrangente das ciências.

No dia 10 de setembro, Jorge Buesco, professor do Departamento de Matemática, explica a magia do Google. Durante a manhã, os Departamentos de Informática, de Estatística e Investigação Operacional e de Matemática dão as boas-vindas aos novos alunos em sessões plenárias, à tarde é a vez de José Artur Martinho Simões, diretor da Faculdade, dar as boas-vindas aos caloiros, uma sessão que conta com a ciência vista pelos olhos de Henrique Leitão, professor da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências e que termina com a Asociação dos Estudantes da FCUL.
Inscrições 2014
Fonte: GCIC
Legenda: As inscrições dos alunos colocados na 1.ª fase decorrem até sexta-feira

Um dia depois, Susana Custódio, investigadora do Instituto Dom Luiz apresenta “Ondas do mar que iluminam o interior da Terra”. Durante as boas-vindas do Departamento de Geologia será apresentado o programa de mentorado. Nas boas-vindas do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia esperam-se atividades de geocaching e carrinhos solares. O dia 11 de setembro termina com “Uma História com Proteínas”, pela voz de Carlos Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica, seguindo-se as boas-vindas do DQB, que incluem um peddy-paper.

No último dia útil da semana é a vez dos Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e de Física saudarem os estudantes, destaque ainda para as palestras sobre “Microbiologia: ciência, tecnologia e sociedade” e “A luz: natureza, aplicações e ficção”, proferidas respetivamente pelos docentes Rogério Tenreiro e José Manuel Rebordão.

Sessão de Boas-Vindas em 2013
Fonte: GCIC
Legenda: Candidatos colocados em Ciências em 2013 desejam aos caloiros de 2014 "uma praxe tão boa" quanto a deles

Em 2014/2015, o acolhimento em Ciências também conta com a ajuda dos alunos mais velhos, que orientam os colegas mais novos e suas famílias. Para consultar em pormenor esta atividades, é possível aceder ao programa geral ou específico de cada área departamental. Após as inscrições que decorrem até sexta-feira, começam as aulas para os mais de 700 colocados nos cursos de Ciências na 1.º fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.

Quando Carolina Marques, Raquel Chora, Luís Almeida e João Rodrigues Pereira ingressaram o ano passado em Ciências desejaram aos futuros caloiros “uma praxe tão boa” como a deles. Para a Raquel, os primeiros dias serviram para os unir, ganhar confiança e entreajuda. O João também se sentiu integrado e fez amizades facilmente. Para a veterana que os acompanhou nesses dias, Andreia Teixeira, do mestrado em Biologia Evolutiva e Desenvolvimento, o acolhimento é essencial e todos os anos a informação é diferente. Não são só os professores que os aguardam, os colegas mais velhos dizem-lhes muitas vezes que “a Faculdade é mais do que exames, há toda uma vida para além dos estudos”. Com ou sem capas mostram esse espirito e essa alegria. “É por eles que nós cá estamos”, dizem.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

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