Dictum et factum

Teresa Rodrigues

Teresa Rodrigues

Teresa Rodrigues

ACI Ciências ULisboa

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Teresa Rodrigues, técnica superior da Biblioteca de Ciências ULisboa.

Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?

Teresa Rodrigues (TR) - A minha mãe durante a sua vida profissional foi professora do 1.º ciclo do ensino básico. É uma pessoa que eu admiro muito e, portanto, tenho a certeza que quando era criança sonhava ser uma professora como ela.

Qual foi o 1.º emprego?

TR - Após uma breve passagem como estagiária pela biblioteca do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, o meu primeiro emprego foi como técnica superior na Biblioteca da Escola Superior de Enfermagem, em Viseu.

Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?

TR - Através de um concurso interno para técnico superior de biblioteca e documentação em 2002. Na altura estava a trabalhar na Biblioteca da Universidade do Algarve, no campus de Gambelas.

Há quantos anos trabalha na Faculdade?

TR - Há 16 anos.

O que começou por fazer quando aqui chegou?

TR - A primeira tarefa consistiu no tratamento técnico e documental (catalogação, classificação e inventariação das existências) do fundo das publicações periódicas da Biblioteca e, dada a quantidade de títulos existentes, foi uma tarefa que demorou bastante tempo a ser concluída.

E agora como é o seu dia-a-dia?

TR - O trabalho nunca é monótono, mas destaco algumas tarefas, como o tratamento técnico e documental dos livros que são adquiridos por compra ou oferta. Destaco também neste âmbito a reorganização por assuntos dos livros na sala de leitura. O atendimento ao público, que procura dar resposta às necessidades específicas dos nossos utilizadores internos e externos (alunos, professores/investigadores, [outros] funcionários, pessoas externas à Faculdade). O serviço de empréstimo interbibliotecas que permite o acesso e partilha de fundos documentais entre bibliotecas. E a catalogação e depósito de teses de mestrado no Repositório.UL.

O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?

TR - Aquilo que mais gosto é conseguir dar resposta às necessidades de informação dos nossos utilizadores.

Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?

TR - Posso referir os problemas que as limitações do espaço físico da Biblioteca colocam ao exercício da minha atividade profissional.

Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?

TR - O conhecimento, a criação e a inovação.

E o melhor da Administração Pública, o que é?

TR - O melhor da Administração Pública são as pessoas, são os funcionários que procuram todos os dias melhorar a comunicação do cidadão com o Estado e as suas instituições.

Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?

TR - Cordial.

Porquê?

TR - É fundamental conseguimos relacionarmo-nos sempre da melhor maneira possível com todos.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O “Dr. Celestino” era não só um petrólogo excecional e um geólogo de campo incansável, como, e acima de tudo, uma pessoa encantadora pela sua delicadeza de trato. Os colegas do Departamento de Geologia e os ex-colegas do IICT sentirão certamente a falta da sua presença assídua e das interessantes e interessadas conversas sobre a Geologia de Cabo Verde.

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

Seguramente já terá ouvido falar em dados geográficos. Pelo nome, deduz-se que estejam relacionados com mapas e lugares. No entanto, estes dados vão muito para além das coordenadas geográficas, representando, entre outros, redes de transporte, águas subterrâneas, populações, temperatura e recursos energéticos.

O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro é com Ricardo Pereira, assistente técnico do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências.

O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

No total, desde há 57 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu 83 mil bolsas de estudo em diferentes áreas. Os estudantes de Ciências fazem parte destas contas.

O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

Partilhar o fascínio da investigação em Astronomia com crianças dos 7 aos 12 anos é um dos objetivos da iniciativa IAstro Júnior, quatro sessões gratuitas, em Lisboa e no Porto, organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e pela revista Visão Júnior.

António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências, volta a coordenar uma nova investigação em tradução automática profunda, desta vez entre Chinês e Português, no domínio das transações de compra e venda online.

Quando falamos de um mecanismo o que queremos dizer de facto?

O Nutriageing é um projeto a pensar nos cidadãos que se interessam por temas como nutrição, partindo de argumentos científicos simples. O seu site é composto por vídeos, receitas, explicações e dicas nutricionais.

Um novo estudo genético demonstra que as populações de duas espécies de golfinhos (Tursiops aduncus e Sousa spp.) que habitam as águas da Baía de Bengala, no Bangladesh, são diferentes do ponto de vista genético quando comparados com populações de golfinhos das mesmas espécies que vivem em áreas vizinhas.

Teresa Graça Costa Antunes Pereira da Costa, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal (DBV) e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 69 anos, no dia 23 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Novo estudo demonstra pela primeira vez que é possível integrar à escala global os resultados obtidos através dos dois métodos mais utilizados no mundo para avaliar a “saúde” dos ecossistemas a partir dos líquenes que neles se encontram.

A 7.ª cadeira funcionou pela primeira vez no ano letivo de 1840/1841, caracterizando-se pela abordagem histórico-natural das matérias lecionadas que pouco se modificaram ao longo dos anos.

O ESNF2017 é o primeiro simpósio europeu dedicado apenas ao tema nanofluidos. Os organizadores pretendem que este momento fomente a colaboração entre cientistas, engenheiros e empresas.

Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

Maria Isabel Cordeiro Sevinate Pinto Rebelo Lopes, professora aposentada do Departamento de Biologia Vegetal e ex-membro do antigo Centro de Biologia Ambiental de Ciências, faleceu aos 67 anos, no dia 12 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

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