Spin-off da Ciências ULisboa financiada pela Portugal Ventures

Maria Helena Garcia e Andreia Valente desenvolvem medicamentos para o tratamento dos cancros metastáticos

cientista ao microscópio

A Something in Hands visa desenvolver novos medicamentos para o tratamento dos cancros metastáticos

Ciências ULisboa

A call INNOV-ID foi concretizada através de um fundo de capital de risco gerido pela Portugal Ventures, em parceria com a ANI - Agência Nacional de Inovação, com a PME Investimentos e a Startup Portugal, com tickets a variar entre um valor mínimo de 50 mil euros, até ao máximo de 100 mil euros. A Portugal Ventures recebeu 117 candidaturas em apenas um mês. Estas candidaturas foram apresentadas num esforço conjunto entre os empreendedores/investigadores e os Ignition Partners Network da Portugal Ventures, rede da qual o Tec Labs – Centro de Inovação da Ciências ULisboa faz parte.

O programa INNOV-ID foi lançado em 2020 com o objetivo de promover o acesso ao financiamento de capital de risco para projetos de âmbito científico e tecnológico, nas fases de Pre-seed, Seed ou Early-Stage. Os projetos elegíveis já estavam a desenvolver tecnologia, mas ainda em fase de protótipo, prova de conceito ou validação de produto/mercado.

Maria Helena Garcia, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e Andreia Valente, investigadora do DQB Ciências ULisboa, lideram A Something in Hands – Investigação Científica, Lda, uma spin-off desta Faculdade, criada em janeiro de 2021 e que recebeu 100 mil euros da Portugal Ventures, na sequência do financiamento obtido através da Call INNOV-ID da Portugal Ventures para promover o acesso ao financiamento de capital de risco a projetos de âmbito científico e tecnológico.

A Something in Hands visa desenvolver novos medicamentos para o tratamento dos cancros metastáticos, em particular do cancro da mama triplo negativo (TNBC), o mais agressivo de todos os tipos de cancro da mama e para o qual ainda não existe um tratamento específico ou eficaz.

O medicamento que está a ser desenvolvido por estas cientistas no âmbito do projeto RuPharma está em processo de obtenção de prova de conceito sobre a sua eficácia contra metástases de cancro da mama triplo negativo. A prova de conceito do precursor do fármaco já foi obtida com extrema eficácia contra metástases nos principais órgãos - coração, pulmão, fígado e rins - e redução do tumor principal em metade do volume. O medicamento destina-se ao mercado mundial. Em 2018 os custos com terapias para o cancro da mama rondavam os 16.228 milhões de dólares (cerca de 13.473 milhões de euros).

“É uma nova empresa focada no desenvolvimento de metalofármacos inovadores para terapia dirigida ao cancro. A nossa principal área de atuação são os cancros metastáticos, para os quais ainda há poucas, e muito limitadas, opções terapêuticas. O investimento da Portugal Ventures vem contribuir para o desenvolvimento do nosso projeto de cancro da mama triplo negativo, que já se encontra em fase de consolidação da prova de conceito de um dos nossos metalofármacos protegidos por uma patente internacional”, contam as cientistas.

O principal problema associado ao tratamento destes tipos de cancro deve-se à ineficácia dos fármacos contra as metástases. A ocorrência de metástases está associada à alta mortalidade por cancro. A descoberta de um fármaco eficaz para o tratamento das metástases constitui uma grande revolução na quimioterapia.

"O investimento da Portugal Ventures vem contribuir para o desenvolvimento do nosso projeto de cancro da mama triplo negativo, que já se encontra em fase de consolidação da prova de conceito de um dos nossos metalofármacos protegidos por uma patente internacional.”
Maria Helena Garcia e Andreia Valente

ACI Ciências ULisboa com Tec Labs
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

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