Opinião

Aquela voz que diz: “Devias…”

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Imagem com um ponto de interrogação

Embora aquela voz que diz: “Devias…” possa surgir com naturalidade, não deve dominar os nossos dias

Unsplash - Emily Morter
Andreia Santos
Andreia Santos
Fonte ACI Ciências ULisboa

São vários os relatos de pessoas que ao longo destes dias, descrevem uma sensação de peso, tensão, agitação interna e dúvida, como se estivesse sempre lá a pergunta: "Estarei a fazer o melhor possível?"; "Se calhar devia…". Estes diálogos internos que se manifestam numa sensação de urgência, insuficiência e falta de controlo são reflexo de um sentimento de culpa.

As dúvidas sobre se se está a fazer o melhor possível têm palco em diversos contextos, as mais comuns são: “Faço o melhor possível por forma a proteger-me a mim e aos outros?”; “Produzo o trabalho que deveria; ocupo o tempo da melhor forma?”; "Consigo conciliar como seria desejável o foco no trabalho e na família?".

Estas dúvidas são tão comuns como naturais. A adaptação a uma realidade de saúde pública que impõe o confinamento a casa e a criação de novas rotinas e métodos de trabalho/ estudo não é fácil.

Embora aquela voz que diz: “Devias…” possa surgir com naturalidade, não deve dominar os nossos dias.

Dicas que podem ajudar...

  • Estabelece objetivos diários onde constam as tarefas urgentes, mas também as que são importantes para ti.  Isto ajuda a aumentar a sensação de controlo e concretização;
  • Aceita que a realidade que estamos a viver é de facto diferente e mais desafiante, por isso há coisas que não vão funcionar necessariamente como antes;
  • Escuta o corpo, geralmente estes dúvidas causam tensão corporal, que é preciso cuidar, por exemplo com exercícios de relaxamento;
  • Não alimentes o ciclo de pensamentos de autocrítica e punição, focando a atenção no essencial e no que é verdadeiramente útil.
Andreia Santos, Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Diz-se que nem sempre pensamos por linhas direitas, quase sempre seguimos por curvas, em ziguezagues, corrigindo o que estava confuso, unindo e simplificando, recorrendo a imagens e metáforas, para ajudar os outros a capturarem a essência das coisas.

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O plano de atividades deve ser um ato participado, de modo a congregar os esforços que as partes estão dispostas a investir no todo. As unidades de serviços souberam dar este passo importante, estabelecendo objetivos anuais e metas de concretização para as atividades previstas.

Daniel Kahneman, um psicólogo que obteve o prémio Nobel da Economia em 2002, escreveu o livro “Thinking Fast and Slow” (2011) para nos ensinar que a inteligência precisa da intuição, e isso explica aqueles modos de pensar, com duas velocidades.

Paul Schmit, embaixador do Grão-Ducado do Luxemburgo em Portugal visita a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no âmbito da receção de boas-vindas aos alunos do “2nd Intensive Study Programme (ISP)”, um curso avançado em Segurança Informática, destinado a alunos de mestrado

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Os estudantes da Escola Técnica e Liceal Salesiana de Santo António e do Colégio dos Plátanos venceram as semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2016 ocorridas em Ciências este sábado, dia 9 de abril.

A mostra itinerante “A ULisboa é para todos”- inaugurada esta segunda-feira - está em exibição até 15 de abril, no átrio do edifício C3, no campus de Ciências.

Quando Ana Henriques Pato terminou em 2002 o ensino secundário, na Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, com a média de 18 valores, escolheu Ciências. A sua ligação à Faculdade não ficou por aí.

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A HortaFCUL, como projeto que tenta procurar e experimentar soluções para os atuais problemas socioeconómicos, tem vindo a incorporar nas suas práticas a Economia da Dádiva.

O livro "Mulheres na Ciência" editado pela Ciência Viva reúne mais de uma centena de retratos de investigadoras portuguesas, algumas delas de Ciências.

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