Dia da Universidade e Cerimónia de Entrega dos Prémios Científicos ULisboa/CGD 2019 e 2020

CGD premeia investigação científica na ULisboa

Parabéns ULisboa!

Cumprimento entre Bernardo Duarte e o Reitor da ULisboa

A sessão do Dia da Universidade e Cerimónia de Entrega dos Prémios Científicos ULisboa/CGD decorreu na Aula Magna, na Reitoria da ULisboa. Bernardo Duarte, investigador do MARE, no polo da Faculdade, foi um dos premiados da edição de 2020

ACI Ciências ULisboa

A 26 de julho comemorou-se o Dia da Universidade. A sessão decorreu na Aula Magna, e contou com a Cerimónia de Entrega de Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos (CGD). Por força da situação pandémica, a edição de 2019 - inicialmente prevista para 20 de outubro de 2020 -, foi cancelada. Desta forma, nesta sessão foram entregues os prémios das edições de 2019 e de 2020.

Prémios Científicos ULisboa/CGD 2019

Prémios

Guilherme Carrilho da Graça, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e investigador do Instituto Dom Luiz (IDL) | Área da Engenharia do Ambiente e Energia

Pedro Castro, investigador do Departamento de Estatística e Investigação Operacional | Área da Química e Engenharia Química.

Menções Honrosas

Cláudio Gomes, professor do Departamento de Química e Bioquímica e investigador do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) | Área da Biologia, Engenharia Biológica, Bioquímica e Biotecnologia

Ícaro Dias da Silva, investigador do IDL | Área da Ciências da Terra e Geofísica

Miguel Tierz, investigador do Grupo de Física Matemática | Área da Matemática Pura e Aplicada.

Os Prémios Científicos ULisboa/CGD visam premiar a atividade de investigação científica dos professores e investigadores da ULisboa e incentivar a publicação dos seus resultados em livros e revistas de prestígio internacional. Estes prémios correspondem a um subsídio para a investigação no valor de 6.500€.

Esta foi uma cerimónia solene, mas que decorreu de forma muito descontraída. As distinções foram entregues pelas mãos do professor António Cruz Serra, reitor da ULisboa, e por Paulo Macedo, presidente da Comissão Executiva da CGD. Os investigadores distinguidos subiram ao palco individualmente, tendo sido referida a área de investigação e instituição da qual fazem parte.

O júri da edição de 2020 atribuiu  prémios e menções honrosas nas seguintes áreas: Agronomia; Biologia, Engenharia Biológica, Bioquímica e Biotecnologia; Ciências da Computação e Engenharia Informática; Ciências da Educação; Ciências da Linguagem; Ciências da Terra e Geofísica; Ciências Jurídicas e Ciência Política; Ciências Veterinárias; Economia e Gestão; Engenharia Civil; Engenharia do Ambiente e Energia; Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Aeroespacial; Engenharia Mecânica, Engenharia Naval e Engenharia Aeroespacial; Física e Materiais; Geografia e Território; História e Filosofia; Psicologia; Química e Engenharia Química.

Num conjunto de 18 prémios e 23 menções honrosas, nesta edição de 2020, foram atribuídos quatro prémios e quatro menções honrosas a docentes e investigadores da Ciências ULisboa.

Entre os premiados da Faculdade estão Bernardo Duarte, distinguido na área da Biologia, Engenharia Biológica, Bioquímica e Biotecnologia; Pedro Matos Soares, na área das Ciências da Terra e Geofísica; Mykola Tasinkevych, na área de Física e Materiais; Davide Vecchi, na área de História e Filosofia.

As menções honrosas foram atribuídas a Francisco Malta Romeiras – área de História e Filosofia; Diana Prata – área de Ciências Biomédicas; Rui Cardoso Ferreira - Matemática Pura e Aplicada; Sara Madeira - Ciências da Computação e Engenharia Informática.

Pedro Matos Soares no púlpito a falar
Pedro Matos Soares foi um dos oradores da cerimónia
Fonte ACI Ciências ULisboa

A primeira alocução da tarde coube ao professor da Ciências ULisboa, Pedro Matos Soares, na qualidade de representante dos premiados. O professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, começou por agradecer à ULisboa, à CGD e a todos os colegas que consigo realizaram o trabalho de investigação pelo qual foi distinguido, congratulando os restantes colegas premiados. Houve ainda oportunidade para falar sobre a temática das alterações climáticas - domínio no qual desenvolve a sua investigação -, nomeadamente, a evolução das preocupações com o tema e o seu impacto nos vários sectores da sociedade.

O professor defendeu que “fazer ciência continua a ser um privilégio mas também é uma imensa responsabilidade”. Na sua opinião, a responsabilidade acresce pela necessidade de comunicar ciência, de forma “credível, reprodutível, isenta e ao serviço da sociedade”, tarefa cada vez mais desafiante no seio da agenda mediática onde a informação prolifera a uma velocidade estonteante.

“Fazer ciência continua a ser um privilégio mas também é uma imensa responsabilidade.”
Pedro Matos Soares

Seguiu-se a intervenção de Paulo Macedo. O presidente da Comissão Executiva da CGD começou por referir que, ainda que o os prémios sejam atribuídos individualmente, estes resultam de um importante esforço coletivo, imprescindível para o sucesso da investigação.

O “esforço, competência e dedicação” estão na sua opinião na base do reconhecimento e da atribuição destes prémios, que têm como objetivo distinguir o mérito e a ciência. Paulo Macedo destacou a importância monetária dos prémios atribuídos pela CGD, que constituem uma das verbas mais relevantes concedidas anualmente à ULisboa. Salientou igualmente a vontade da CGD em continuar a apoiar e investir no conhecimento, em especial nas universidades, locais de criação de conhecimento e construção do futuro.

António Cruz Serra no púlpito a falar
António Cruz Serra, reitor da ULisboa
Fonte ACI Ciências ULisboa

Por fim, teve a palavra António Cruz Serra. O reitor da ULisboa começou por enaltecer o trabalho desenvolvido pelos docentes, investigadores e trabalhadores, cujo esforço durante o período de pandemia permitiu garantir o funcionamento da Universidade neste último ano. Destacou a importância do trabalho científico e investigação para a docência, assim como para a resolução de problemas e o progresso científico. Enfatizou igualmente a importância do trabalho dos investigadores da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico, pelo desenvolvimento de modelos matemáticos que permitiram analisar a evolução da pandemia.

António Cruz Serra fez um balanço dos últimos anos de mandato, destacando a evolução positiva no que toca ao acréscimo de estudantes de mestrado e doutoramento, estudantes Erasmus e estrangeiros estudantes na ULisboa, assim como o acréscimo de diplomados.

Já a terminar a sessão, seguiu-se um momento musical protagonizado pelo Quarteto da Orquestra Académica da ULisboa.

É possível rever a cerimónia no canal YouTube da Universidade.

 

 

Marta Tavares, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

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Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

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A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

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O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

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Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

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