Porquês com Ciência

“A Bolsa de Palestras é um tipo de comunicação de ciência muito gratificante para ambos os lados”

Maria Manuel Torres dá voz ao quinto vídeo do projeto “Porquês com Ciência”

Maria Manuel Torres

Matemática e Sustentabilidade são os temas retratados neste vídeo

DCI Ciências ULisboa

Professora do Departamento de Matemática, Maria Manuel Torres iniciou funções na Ciências ULisboa em 1995, como assistente estagiária. É ela quem protagoniza o vídeo do projeto “Porquês com Ciência”, lançado no dia 15 de dezembro, sobre Matemática e Sustentabilidade.

infografia com dados pessoais

Professora na Faculdade no Departamento de Matemática, Maria Manuel Torres leciona atualmente seis disciplinas: Combinatória e Álgebra Linear Computacional, no mestrado em Matemática; Seminário de Matemática II, no mestrado em Ensino da Matemática; Introdução à Matemática Aplicada - módulo Criptografia, na licenciatura em Matemática Aplicada; Cálculo, na licenciatura em Engenharia Informática; e Matemática II, na licenciatura em Geologia.

A professora é também investigadora no Centro de Análise Funcional, Estruturas Lineares e Aplicações, no âmbito do qual irá desenvolver um projeto sobre hipergrupos, uma abordagem combinatória de um conceito algébrico com aplicações na Física.

Maria Manuel Torres licenciou-se em Matemática na Università degli Studi di Perugia, em Itália. Em 1993 voltou a Portugal e ingressou na Ciências ULisboa, onde tirou o mestrado e o doutoramento em Matemática, na área de Álgebra, Lógica e Fundamentos.

Do seu percurso académico destaca a “indescritível” experiência de passar seis anos da sua vida em Itália. Para além de todos os lugares históricos que visitou e tudo o que aprendeu na faculdade, Maria Manuel Torres diz ter criado grandes laços de amizade. Conta que hoje em dia visita frequentemente Itália durante as suas férias, e que “ir a Perugia é uma espécie de ‘regresso à terra’, é como ir visitar a família alargada”.

Saber falar italiano foi uma mais valia também do ponto de vista da investigação, conta, sendo que uma parte significativa do seu trabalho científico é feita em colaboração com colegas italianos, que foi conhecendo em diversos congressos.

Para além do trabalho de investigação e docência, destaca a organização de tertúlias de Matemática com alunos da Faculdade e das sessões inversas “Matemática: razão e emoção”, em conjunto com a professora Ana Rute Domingos, realizadas em março de 2022 e 2023 no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Matemática.

A participação na Feira da Matemática, no projeto Ciência nos Pátios da Escola, e no projeto Cientificamente Provável são alguns dos pontos altos que realça entre as actividades de extensão universitária que tem realizado. Paralelamente a estas iniciativas, a professora é frequentemente convidada a dirigir palestras em escolas básicas e secundárias, ao longo de todo o ano letivo. “A matemática da sustentabilidade” é uma dessas palestras, que integra a Bolsa de Palestras da Faculdade, e que serviu de mote ao vídeo recentemente publicado.

“Como é que o conhecimento matemático nos pode ajudar a tomar decisões mais sustentáveis?” é a pergunta que propõe Maria Manuel Torres para este vídeo, no qual chama a atenção para a importância da Matemática no estudo dos tópicos relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

 

Para Maria Manuel Torres, a bolsa de palestras “é um importante elo de ligação entre a universidade e o público escolar” pois “permite aos jovens um contacto mais próximo com temas atuais e incentiva os jovens para a ciência”. Constitui igualmente um meio muito útil para divulgação do trabalho dos próprios investigadores e professores, pelo que “é um tipo de comunicação de ciência muito gratificante para os ambos os lados”, diz.

A professora acrescenta que a divulgação de ciência é também importante junto dos media, já que é “fundamental que a sociedade em geral aceda às importantes conquistas e resultados científicos”. Num estado democrático, “a informação é fundamental para uma sociedade mais ativa e com mais consciência cívica”, defende.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
relógio solar

“O que é o Planeta Terra?” foi a questão que marcou o início dos workshops “Relógio Solar” e “Robot/Pintor” que decorreram no passado dia 9 de abril na Faculdade de Ciências e que contaram com a participação de 15 alunos do Colégio da Beloura em Sintra com idades entre os 4 e os 5 anos.

Rosto do investigador

O prémio é concedido pelos editores do Journal of Coordination Chemistry a um jovem químico, autor do melhor artigo do ano. Pela primeira vez é atribuído a um português, no âmbito de um trabalho realizado por investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, nomeadamente no Centro de Química e Bioquímica e no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas .

Célia Lee

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Célia Lee, que trabalha no suporte à investigação e à prestação de serviços no Instituto Dom Luiz.

 BARCOSOLAR.EU

Sara Freitas, doutoranda de Sistemas Sustentáveis de Energia, colabora no Festival Solar Lisboa, que acontece em maio e inclui muitas atividades gratuitas, tais como passeios num catamarã solar, semelhantes aos que ocorreram em abril no Parque das Nações e que contaram com a presença do grupo Energy Transition do Instituto Dom Luiz.

Erica Sá, bióloga, bolseira e membro da equipa do MARE, faleceu dia 11 de abril, aos 36 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Centro de Dados da FCUL

"Wittgenstein coloca (em 1934) a pergunta “Pode uma máquina pensar?”, 16 anos antes de Alan Turing (no artigo “Computing Machinery and Intelligence” da revista Mind, novembro, 1950). E, essa especulação feita no campo da Filosofia tem um significado interessante nos dias de hoje, aparecendo como uma previsão significativa (Oliveira, 2017)", escreve Helder Coelho em mais um ensaio.

Imagem da Orion A

A missão Gaia dedica-se a observar estrelas. A sua finalidade é mapear a Via Láctea em 3D. O primeiro lançamento de dados ocorreu em 2016. O próximo acontece a 25 de abril e corresponde à primeira entrega com distâncias, velocidades e vários outros parâmetros astrofísicos para a maioria das estrelas.

Trabalho em Bio Hacking

Ciências colabora com o módulo Bio Hacking na iniciativa Young Creators 2018. Esta é a segunda vez que a Faculdade integra o projeto.

Equipa de trabalho CEAUL

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa realizou o seu primeiro workshop no dia 17 de março.

Homem a espreguiçar

Sabendo que no nosso dia-a-dia, por motivos laborais ou outros, ficamos sentados muito tempo, que medidas deveremos tomar para minimizar os seus efeitos?

Pormenor da Lua

Martin Schilller e Martin Bizzarro, investigadores da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca e Vera Assis Fernandes, investigadora do Museu de História Natural de Berlim, na Alemanha e colaboradora do Instituto Dom Luiz, desafiam a teoria dominante sobre a formação dos corpos planetários do sistema solar e a própria origem do sistema Terra - Lua.

Conceção artística de um exoplaneta a passar (transitar) em frente da sua estrela

A missão Ariel tem como objetivo descrever as atmosferas dos exoplanetas. A equipa de investigação é composta por 12 investigadores, sete deles têm ligação a Ciências.

Imagem de motivação

Uma das formas de lidar com a ansiedade e o medo é ganhar perspetiva.

Rosto de Henrique Cabral

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o biólogo Henrique Cabral e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Edifício C2

A primeira reunião do projeto PROSEU “PROSumers for the Energy Union: mainstreaming active participation of citizens in the energy transition”, financiado pelo Horizonte 2020 e com a duração de três anos, realiza-se no campus de Ciências, nos dias 22 e 23 de março.

Carrinho

Dez empresas discutem os últimos avanços no sector da mobilidade sustentável.

Sala de aulas

Parece razoável inferir que queremos ter estudantes que saibam como aprender e que conheçam como descobrir a informação que precisam a partir de uma variedade de fontes.

Papel ardido

Saí da FCUL ao fim da tarde rumo ao meu fim de semana. Para trás ficou um edifício imponente a fervilhar de vida, e ao mesmo tempo já a minha casa! A casa que nos ampara, nos ensina e, a mim, permitia uma entrada num mundo tão fortemente diferente do vivido por mim noutro lugar.

Pessoas na Politécnica recuperam objetos no rescaldo do incêndio

Ainda durante o rescaldo do incêndio iniciaram-se as operações de salvamento e recuperação do que ainda fosse possível salvar e recuperar.

Imagem abstrata

Dez países juntam-se para o estudo do património dos materiais plásticos.

Edifício da Escola Politécnica

Politénica (FCUL)... escrever e ou pensar sobre “ELA”, hoje, ainda me emociona...

Pormenor de uma palmeira

Agora era diferente. No fim da Ferreira Borges surgia sempre a mesma dúvida que me tolhia o passo: onde são as aulas hoje? E eu, traído pela minha própria desorganização, fazia todos os dias o mesmo esforço para encontrar uma qualquer lógica que me ajudasse a decidir para onde ir naquele dia. Politécnica? 24 de Julho? É claro que ter um horário comigo ajudaria...

Rosto de Marta Antunes

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Marta Antunes, técnico superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Escola Politécnica

Passaram 40 anos do incêndio da “outra” Faculdade. São já poucos os que vivenciaram, alguns os que ficaram marcados. Para os mais novos, o “fogo na Politécnica” é apenas uma história que ouviram contar.

Bombeiro apaga fogo

Era madrugada e o edifício da Faculdade de Ciências de Lisboa, na rua da Escola Politécnica, ardia. Dezoito de março, seriam duas horas da madrugada. Um salto da cama, um vestir rápido e uma fuga apressada ao encontro das labaredas.

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