Porquês com Ciência

“A ciência tem que saber envolver cada vez mais crianças e jovens numa relação simbiótica”

João Telhada é protagonista do segundo vídeo “Porquês com Ciência”

Estúdio da FCCN

João Telhada, durante as gravações do projeto, no estúdio da FCCN

GICD Ciências ULisboa

“A cultura científica é um aspeto essencial no progresso e desenvolvimento de um país”, afirma João Telhada, professor no Departamento de Estatística e Investigação Operacional, vice-presidente do Departamento e um dos protagonistas do projeto “Porquês com Ciência”.

infografia

O cientista diz ainda que “em Portugal há uma enorme necessidade de valorização da atividade económica, designadamente através da incorporação de mais conhecimento, de modo a torná-la verdadeiramente inovadora e competitiva, e que para atingir essa efetiva modernização da economia e progresso contínuo da organização de serviços públicos, é essencial melhorar os aspetos relacionados com a cultura científica”.

João Telhada iniciou funções na Faculdade em setembro de 1995, mas esta já era a sua “casa” há uns anos, enquanto estudante de licenciatura, mestrado e doutoramento. As principais disciplinas lecionadas são Probabilidade, Estatística e Economia e Gestão. É membro do Centro de Estatística e Aplicações da ULisboa. As áreas científicas de interesse estão relacionadas com problemas de otimização e de planeamento em contexto real, nomeadamente na área da mobilidade. Atualmente, os principais projetos de investigação em que está envolvido dizem respeito à gestão integrada da rega agrícola na Região Autónoma da Madeira e à criação de um indicador único do tráfego nas principais vias da cidade de Lisboa.

João Telhada foi um dos membros da equipa de investigadores do projeto “A Ciência chegou aos pátios”, um dos vencedores do concurso Ciência Viva - Pais com a Ciência.

Na opinião de João Telhada, “a ciência tem que saber envolver cada vez mais crianças e jovens numa relação simbiótica” visando a melhoria do processo de ensino/aprendizagem dos alunos e a necessidade dela própria se repensar e adequar-se à sociedade. Paralelamente, o professor entende a divulgação de ciência nos media como uma das concretizações do papel público que desempenha no quadro da sociedade.

O orador d’ O Caixeiro Viajante e 1 milhão de dólares, que integra a Bolsa de Palestras, dá mote ao segundo vídeo do projeto “Porquês com Ciência”, com a pergunta -  É seguro pagar online com cartão VISA? - lançado no canal YouTube a 13 de outubro.

“Mostrar que se faz é quase tão importante como fazer. Se os nossos atos não alcançam alguém, então devemos questionar a sua real importância e utilidade. No caso da ciência, isso não poderia ser mais verdade”, diz, afirmando ainda que tem a responsabilidade de difundir a ciência e promover a sua constante aproximação com a sociedade. “É essencial não nos distanciarmos do papel de missão que temos enquanto referência científica nacional”, declara. Por isso, na sua opinião é da maior importância gerar uma consciência com o público sendo fulcral fomentar a ligação direta entre certos temas científicos e a sociedade.

“A instituição Ciências deve promover da forma possível o excelente trabalho científico que realiza e produz.”
João Telhada

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O lançamento do “Porquês com Ciência” aconteceu no início do ano letivo. “Os ácaros são assim tão feios, porcos e maus?” foi o primeiro tema apresentado pela professora Sara Magalhães
Fonte GICD Ciências ULisboa

Normalmente não olha para o passado, mas quando é chamado a destacar alguns acontecimentos importantes da sua vida académica/profissional, não tem dúvidas em salientar o trabalho realizado no mestrado e no doutoramento, e os que se prendem com o sucesso dos seus alunos. “A nossa missão é precisamente preparar o melhor possível os alunos”, diz.

A par do recorrente sucesso escolar dos seus alunos, João Telhada observa sempre com muito gosto e prazer o potencial dos estudantes que tem orientado em competições extracurriculares, como tem acontecido no Global Management Challenge em quase todos os anos, especialmente a participação na final nacional da edição de 2020; ou nas competições nacionais de empreendedorismo organizadas pela Junior Achievement Portugal, na qual os alunos do mestrado em Engenharia Informática apresentaram “brilhantemente” projetos com soluções inovadoras. João Telhada está confiante: "mais acontecimentos relevantes acontecerão no futuro".

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Raquel Conceição, chair da Ação MiMed-TD1301 e Pedro Almeida, um dos representantes nacionais da Ação COST FAST, participaram no “Portugal in the Spotlight”. Os professores de Ciências deram a conhecer o sucesso das ações COST em que estão envolvidos, participando ainda no debate “Making the added value of networking tangible. The Portuguese perspective".

A Faculdade visita escolas secundárias há 19 anos e em parceria com a empresa Inspiring Future, desde 2014, por forma a divulgar a sua oferta formativa. Este ano letivo foram agendadas 95. Até agora Ciências já esteve em 56 escolas, após as férias escolares irá visitar mais 39.

A história ensinou-nos que quem faz a língua é quem a fala e escreve e estou em crer que todos estes e muitos outros termos, goste-se ou não, vieram para ficar.

Bruno Carreira, doutorado em Biologia por Ciências e atualmente investigador de pós-doutoramento no cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, é o vencedor da edição de 2016 do Prémio Fluviário de Mora - Jovem Cientista do Ano.

Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

Ciências participou no Google Hashcode 2017. Das 12 equipas concorrentes, cinco resolveram corretamente os desafios de programação, numa maratona marcada, segundo os participantes, pela aquisição de competências e boa disposição.

Maria Amélia Martins-Loução, investigadora do cE3c e professora do DBV Ciências, é a nova presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A 3.ª corrida de carros movidos a energia solar conta com a participação de 30 pilotos e dez carros construídos por alunos dos ensinos secundário e universitário.

“Estou a adorar a minha experiência académica. Ao estar no ramo da Matemática, consegui desenvolver algumas softskills, tais como a organização, a atenção ao detalhe, a capacidade para questionar e o rigor”, declara Diogo Ramalho, campeão nacional universitário de Taekwondo e aluno de Matemática de Ciências.

“Chocolate – do laboratório à fábrica” é uma das 159 palestras apresentadas por professores, cientistas a pedido das escolas secundárias.

No programa Novos Talentos em Matemática, edição 2016/2017, da Fundação Calouste Gulbenkian, foram distinguidos três alunos de Ciências. Desta vez, entrevistamos a aluna do 3.º ano do curso de Matemática de Ciências, Isabel Nobre.

Uma circulação de vento entre o equador e os polos foi detetada em ambos os hemisférios de Vénus pela primeira vez, e poderá contribuir para explicar a superrotação da atmosfera deste planeta, segundo estudo liderado por Pedro Machado, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaçoe professor do Departamento de Física de Ciências.

No filme “The man who knew infinity” (sobre a colaboração de Ramanujan com Hardy em Cambridge, Reino Unido) aborda-se a resolução de problemas e a discussão do recurso à intuição. O terreno da Matemática é o escolhido, tal como no problema de Kadinson-Singer (sem resolução durante 50 anos), e onde se trata da reconciliação da Física Quântica com a Matemática (Marcus, Spielman e Srivastava, 2015).

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