Porquês com Ciência

Como pensar a energia nos edifícios do futuro?

Marta Panão é protagonista do quarto vídeo “Porquês com Ciência”

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Marta Panão no estudio FCCN

A pergunta deste quarto vídeo está diretamente relacionada com a licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente

DCI Ciências ULisboa

Marta Oliveira Panão, professora do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE) e investigadora do Instituto Dom Luiz (IDL), respondeu à pergunta “Como pensar a energia nos edifícios do futuro?”, no canal YouTube da Faculdade, no âmbito da iniciativa “Porquês com Ciências”.

imagem com impressao digital e dados pessoais de Marta Panão

Marta Oliveira Panão é antiga aluna do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, tendo concluído nesta universidade a licenciatura em Engenharia Física Tecnológica; o mestrado e o doutoramento em Engenharia Mecânica.

A investigadora dá aulas na Ciências ULisboa desde 2013. Atualmente, é membro do executivo do DEGGE, coordenadora da licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente e cocoordenadora do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente. Eficiência Energética, Edifícios Sustentáveis e Transmissão de Calor e Massa são as principais disciplinas lecionadas por Marta Oliveira Panão.

A pergunta “Como pensar a energia nos edifícios do futuro?” do quarto vídeo do “Porquês com Ciência” está diretamente relacionada com a licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente e também com a palestra “Pensar a energia nos edifícios do futuro”.

“A Bolsa de Palestras é uma iniciativa interessante quando feita presencialmente. Os alunos interessam-se muito por aprender ciência e os professores nas escolas interessam-se por saber mais”, comenta Marta Oliveira Panão, acrescentando que esta palestra em concreto tem sido pouco solicitada pelas escolas e que as iniciativas em que esteve envolvida surgiram por contactos pessoais ou pedidos específicos dirigidos ao Departamento.

Questionada quanto à importância da divulgação científica junto dos alunos do ensino secundário, Marta Oliveira Panão refere que apesar dos programas das várias ciências estarem em constante atualização, o que na sua opinião é muito positivo, é possível apresentar algo de novo e tornar a ciência mais apelativa e próxima. Já no que diz respeito à divulgação de ciência nos media, considera que é importante ser esclarecedor, pelo que há que investir em linguagem simples e apelativa.

logotipo
Logotipo do projeto "Porquês com Ciência"
Fonte GICD Ciências ULisboa

Marta Oliveira Panão desenvolve investigação na área da Física de Edifícios; em modelação numérica do desempenho térmico de edifícios e modelação do consumo de energia no parque edificado; desenvolvimento de indicadores de desempenho aplicados à certificação energética; pobreza energética e edifícios de balanço energético nulo.

Juntamente com Carla Silva, Marta Oliveira Panão foi uma das organizadoras da 5.ª edição da Escola de Verão de Energia, uma iniciativa do DEGGE e do IDL, dirigida a jovens do ensino secundário, e que incluía aulas e experiências em laboratórios, durante uma semana. A última edição decorreu no verão de 2019.

Atualmente, os principais projetos de investigação em que participa são o SATO - Self assessment towards optimization of building energy e que foi alvo de notícia em 2020; e o SMILE - Sintra Motion & Innovation for Slow Emissions, que visa promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras, mediante a criação de um laboratório vivo no Bairro da Tabaqueira, enquanto centro de teste para mitigação de emissões de carbono. No contexto deste projeto existe uma área de estudo - Energia e Edifícios – que conta com a colaboração de alunos do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente da Ciências ULisboa, uma componente prática das unidades curriculares Eficiência Energética e Edifícios Sustentáveis.

A Quântica Editora, através da chancela Engebook, apresentou o livro “Transmissão de Calor - Uma abordagem teórico-prática” da autoria de Marta Oliveira Panão e Miguel Oliveira Panão, na Ciências ULisboa em novembro de 2021. A obra destina-se sobretudo a estudantes que precisam dos conhecimentos de transmissão de calor na sua formação académica, mas também a todos os que pretendem recordar esses conhecimentos para os utilizar na sua vida profissional. O livro técnico está disponível na Biblioteca da Faculdade e na livraria booki, bem como nos principais pontos de venda de livros.

Marta Oliveira Panão integra a página de especialistas do press kit da Faculdade, nomeadamente na área de Eficiência Energética. Precisamente por ser especialista nesta temática, a revista trimestral Materiais de Construção da APCMC - Associação Materiais de Construção convidou-a a escrever um artigo técnico para o Dossier Eficiência Energética. “Classe energética da habitação: informação útil para o consumidor?” é o título do artigo publicado na revista n.º 201, julho/setembro 2022, páginas 62 e 63.

Recentemente também apresentou o projeto SMILE no 90 Segundos de Ciência transmitido na Antena 1, disponível no podcast da RTP e no site do programa de comunicação e divulgação de ciência.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

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