Futurália

O futuro desenha-se aqui!

Todos os anos, a Futurália atrai milhares de alunos, professores e famílias. Este ano, não foi exceção. Durante quatro dias, grande parte do mundo universitário concentrou-se num único sítio

A troca de informações foi, uma vez mais, o elemento chave desta feira de oportunidades que troca as dúvidas e as curiosidades dos estudantes, professores e encarregados de educação pelos esclarecimentos e informações dos docentes, alunos e funcionários representantes das diferentes instituições universitárias ali presentes.

A FCUL marcou a sua 16.ª presença neste evento, integrada no stand da Universidade de Lisboa, lado a lado com as restantes unidades orgânicas.

Stand da FCUL na Futurália
A média de candidatura é uma das principais perguntas dos candidatos
Fonte GCIC-FCUL

Experiências ao vivo, distribuição de brochuras e brindes e muita animação foram algumas das propostas da Faculdade nesta edição da Futurália. Este ano, com uma novidade agraciada por todos os que passaram pela banca da FCUL, o "Geodino", um simpático e divertido dinossauro geólogo.

Todos os departamentos da FCUL estiveram representados, incluindo a área das Ciências da Saúde e o Observatório Astronómico de Lisboa, a cargo da Reitoria da UL.

Eduardo Fernandes, aluno do 3.º ano do curso de Geologia, colaborou pela 2.ª vez na Futurália e não hesitou na resposta quando questionado sobre a importância do contacto direto que aqui se desenvolve com o público-alvo: “No caso da nossa área, pensa-se que não há saídas e não é verdade… Estamos a tentar melhorar a opinião sobre o curso, estimular o interesse pela Geologia, explicando a quem nos visita que há muita componente prática e que é uma licenciatura completa de quatro anos com saídas profissionais”.

A compor o cenário estiveram montados cerca de 400 expositores. No total, contabilizaram-se 54337 visitantes, dos quais 20063 alunos e 1935 professores provenientes de visitas programadas com a organização. Todos os distritos estiveram representados no evento sendo que as áreas Grande Lisboa e Setúbal tiveram maior expressão, com 46% e 21%, respetivamente. Os números não deixam dúvidas, este ano houve um acréscimo de visitantes em comparação com o ano anterior já que em 2012 a Futurália contou com cerca de 53000 visitantes.

Stand da FCUL na Futurália
O "Geodino", um simpático e divertido dinossauro geólogo, também esteve presente na Futurália
Fonte GCIC- FCUL

Pedro Pereira, André Pinto e Tiago Ferreira, fizeram parte das estatísticas de 2013. Alunos do 12.º ano da Escola Salesiana de Manique, trocaram a informação virtual pela presencial e saíram a ganhar: “Na Internet não sabemos por onde começar e aqui está tudo à mão. Há muito mais informação, é bastante mais fácil do que estar no computador à procura de qualquer coisa que nunca temos a certeza se está ou não correta. No stand da FCUL descobrimos áreas que não sabíamos sequer que existiam e que agora vamos querer pesquisar, já valeu a pena ter vindo. Vamos ter mais informação e hipóteses para ponderar!”.

Empenhados em traçar um rumo frutuoso para os mais novos, foram vários os pais, professores e psicólogos que ficaram esclarecidos depois de conversar com os profissionais da FCUL.

Ermelinda Martins, mãe de Mariana a frequentar o 10.º ano, passou um sábado diferente, por certo proveitoso no que toca à recolha de informações determinantes para o futuro da educanda: “Até agora já conseguimos obter esclarecimentos para a Mariana e também para uma sobrinha que está no 12.º ano através da via profissional. De facto, há imensas opções e é, sem dúvida, uma boa montra já que se conseguem ver coisas que não estávamos à espera ou que não nos apercebíamos e que realmente existem. Saímos daqui pelo menos com um leque de alternativas diferente, saber como chegar até elas e verificar se essa possibilidade é realmente válida ou não”.

A provar que não há idade definida para delinear caminhos, a FCUL recebeu a visita de Mariana Passarinho de 13 anos, a frequentar o 8.º ano no Colégio Lara Vicunha em Vendas Novas: “Vim porque ainda não sei bem o que quero ser, ainda não tenho nenhuma profissão escolhida em específico. Como sou muito indecisa, optei por vir já este ano! Gosto muito de Ciências, aliás, já sei que no 10.º ano vou para esta vertente, mesmo gostando muito de letras”.
 



Empenhados em traçar um rumo frutuoso para os mais novos, foram vários os pais, professores e psicólogos que ficaram esclarecidos depois de conversar com os profissionais da FCUL
Fonte GCIC- FCUL

“A primeira pergunta é sempre qual é a média de candidatura, depois quais são as diferenças entre a Física e a Engenharia Física, no nosso caso em concreto. A grande oportunidade é contactar com todas as possibilidades de candidatura que existem. Damos todas as informações sobre saídas profissionais e as mais-valias dos cursos. Na Física temos folhetos informativos e temos sempre experiências dedicadas às áreas de investigação”, explicou a professora do Departamento de Física, a colaborar na Futurália há cinco anos, Guiomar Evans.

A oferta informativa destinou-se não só ao público do ensino básico e secundário como também às gerações avançadas que puderam também assistir a workshops, conferências, palestras e seminários com o objetivo de maximizar as competências e estimular o empreendedorismo. Neste campo, o TecLabs - Centro de Inovação da FCUL, teve também um papel preponderante através da promoção de um fórum TecLabs que visou inspirar futuros empreendedores.

A informação foi além do plano nacional, existindo entidades estrangeiras a promover o ensino e as oportunidades além-fronteiras, como foi o caso da agência de emprego alemã presente no evento para receber candidaturas para o programa “Job of my life”, que prevê a atribuição de bolsas até 800€, por mês, para os candidatos dos 18 aos 35 anos que queiram estudar na Alemanha.

Em tempos conturbados, pensar hoje no amanhã fez todo o sentido para milhares de alunos e responsáveis educativos nesta que foi a 6.ª edição da maior feira de educação e formação que se realiza em Portugal.

+ Futurália 2013

“Vim procurar cursos, informar-me sobre as médias, ver quais as faculdades que oferecem as melhores oportunidades. A banca da FCUL está organizada, consegui ver logo os cursos que existem. Pretendo seguir Engenharia e Energia do Ambiente ou Química e Bioquímica. Até agora, está tudo em aberto quanto ao futuro!” Maria Silva, aluna da Escola Secundária do Restelo

“Viemos para ter uma ideia geral dos cursos e conseguirmos assim eliminar algumas hipóteses. Como ainda estamos indecisas, viemos conhecer as Faculdades e as opções. Na FCUL ficámos a saber que vai existir o Dia Aberto para visitar a Faculdade o que nos vai dar imenso jeito para ficarmos a conhecer tanto a instituição como o ambiente que ali se vive.” Inês Lopes e Margarida Cortez, alunas da Escola Salesianos do Estoril

“A Futurália é um ótimo local para obter informações de várias entidades. Para os alunos é uma mais-valia na tomada de decisão. É também um importante local de recolha de informação para psicólogos para que possam trabalhar na orientação dos alunos e respetiva sensibilização dos pais.” Miguel Silva, psicólogo

“Estamos a mostrar o que é o nosso curso, já que não é muito conhecido pelos alunos e eles chegam até nós apenas com uma ideia, às vezes de que é o curso em que os alunos que não entram para Medicina vão. Portanto, através dos nossos panfletos e da nossa presença estamos a tentar esclarecer todas as dúvidas das pessoas.” João Jesus, aluno do 2.º ano do curso de Ciências da Saúde da UL

“Normalmente querem saber a média de entrada, saídas profissionais, temas abordados ao longo da licenciatura e se nós, alunos que estamos a fazer o curso, estamos a gostar. Este ano na Futurália temos uma corrida de carros da lego, temos também uma espécie de helicóptero com quatro hélices controlado por hi-fi e um sistema de jogos controlado por gestos. O objetivo é atrair as pessoas e está mesmo a acontecer porque as atividades que aqui temos não se costumam ver noutros sítios.” Carlos Mão de Ferro, aluno do 2.º ano do mestrado de Informática

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

.

Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Pages