V centenário da circum-navegação do navegador português Fernão de Magalhães

Volta ao mundo 2020

Golfinhos

A partir de fotografias das espécies tiradas ao longo da viagem será possível ir retratando a biodiversidade, tornando esta informação acessível a todos através da plataforma Biodiversity4All

Marinha Portuguesa

O Centro Marítimo GEOMETOC da Marinha portuguesa realizou um projeto de posicionamento do NRP Sagres para poder acompanhar em tempo real a viagem de circum-navegação. No passado dia 8 de fevereiro, o NRP Sagres celebrou 58 anos desde que a bandeira nacional foi içada pela primeira vez. Após ter feito escala em Tenerife (Espanha), na cidade da Praia (Cabo Verde), no Rio de janeiro (Brasil), o navio escola chegou ontem a Montevideo (Uruguai) e a Buenos Aires (Argentina) chegará cinco dias depois.

A ciência está “nas mãos” dos cadetes do NRP Sagres graças ao CIRCULARES, um projeto de ciência cidadã, coordenado por Cristina Máguas, professora do Departamento de Biologia Vegetal da Ciências ULisboa e coordenadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

A viagem de circum-navegação do atual navio escola da Marinha Portuguesa começou em Lisboa, no passado dia 5 de janeiro. O início desta viagem contou com a presença de centenas de pessoas, incluindo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Que espécies encontrarão os cadetes do NRP Sagres? Que informação se esconde na cor do mar? Estas são algumas das questões a que o CIRCULARES irá procurar responder ao longo desta viagem. Este projeto de ciência cidadã é também uma oportunidade para recolher dados climáticos e de declinação magnética, que permitirão comparar, numa perspetiva histórica, a viagem épica da armada de Fernão de Magalhães e a dos cadetes da Marinha Portuguesa.

A partir de fotografias das espécies tiradas ao longo da viagem será possível ir retratando a biodiversidade, tornando esta informação acessível a todos através da plataforma Biodiversity4All.

Navio escola Sagres
A viagem de circum-navegação do atual navio escola da Marinha Portuguesa visa comemorar o feito histórico do navegador português Fernão de Magalhães no início do século XVI
Fonte Marinha Portuguesa

A atenção também irá recair sobre os poluentes. A bordo do NRP Sagres segue um pequeno e prático kit que permitirá analisar a presença e quantidade de metais pesados ao longo da sua rota planetária. As microalgas são responsáveis pela produção de nutrientes e oxigénio através da fotossíntese. A sua variação (e a consequente variação da cor do mar) permite determinar a produtividade de cada massa de água. Quanto mais produtivo é um ecossistema, maior é a abundância de organismos. Através da aplicação Eyeonwater e da sua ligação a um satélite, a cor do mar será traduzida em quantidade de microalgas existentes na coluna de água.

Comparar as medidas náuticas determinadas no passado e no presente é outra meta do projeto, que conta com a participação de Henrique Leitão, Prémio Pessoa, vencedor de um ERC Advanced Grant, investigador do polo da Faculdade do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT)  e presidente do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

O CIRCULARES nasceu de uma ideia transdisciplinar durante um momento de encontro entre investigadores no Dia da Investigação em Ciências, que teve lugar na Faculdade há alguns meses. Trata-se de um projeto multidisciplinar alicerçado num consórcio que junta centros de investigação da Ciências ULisboa  - cE3c, Instituto Dom Luiz, CIUHCT e MARE - a Marinha Portuguesa, a Sociedade Portuguesa de Ecologia e a empresa Senciência, cofundada pelo alumni da Ciências ULisboa, Rúben Oliveira, licenciado em Biologia e mestre em Biologia da Conservação, colaborador do cE3c e membro da Liga para a Proteção da Natureza.

Esta grande viagem visa comemorar o feito histórico do navegador português Fernão de Magalhães no início do século XVI afirmando o papel de Portugal para a promoção do conhecimento, do diálogo intercultural e da sustentabilidade do planeta, e o seu contributo para uma sociedade mais justa, inclusiva e com maior bem-estar.

A missão deverá terminar na capital portuguesa a 10 de janeiro de 2021, passados 371 dias e após escala em 22 portos de 19 países.

Scripta manent. O que se escreve, fica, permanece.
Navio-Escola Sagres Reedita a Viagem de Fernão de Magalhães in National Geographic

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

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