Prémio Científico ULisboa/CGD 2019: Guilherme Carrilho da Graça

“Este prémio vem preencher um vazio e pode de facto ser um estímulo”

Guilherme Carrilho da Graça

Para Guilherme Carrilho da Graça este prémio é uma excelente iniciativa da CGD que incentiva o seu trabalho de investigação na Faculdade, nomeadamente no Instituto Dom Luiz

ACI Ciências ULisboa
Filtro FCUL
O seu trabalho de investigação na Faculdade foca-se no desenvolvimento de soluções para utilização de ventilação natural em ambientes urbanos poluídos
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“Na minha formação nos EUA tive a oportunidade de estar numa cerimónia no Institute of Technology (MIT) em que, às tantas, já quase todos os alunos presentes recebiam um prémio, era um excesso! Em Portugal vivemos durante muito tempo no outro extremo, não havia quaisquer prémios. Este prémio vem preencher um vazio e pode de facto ser um estímulo”, diz Guilherme Carrilho da Graça, distinguido com o Prémio Científico Universidade de Lisboa (ULisboa)/Caixa Geral de Depósitos (CGD) 2019.

O seu trabalho de investigação na Ciências ULisboa foca-se no desenvolvimento de soluções para utilização de ventilação natural em ambientes urbanos poluídos. “Estamos a concluir o desenvolvimento de um filtro para remoção das partículas finas, geradas por motores diesel e outras fontes, que são muito nocivas para a saúde dos ocupantes dos edifícios”, explica Guilherme Carrilho da Graça, acrescentando que “este filtro pode ser integrado em fachadas de edifícios novos e existentes sendo compatível com a ventilação natural devido à sua baixa resistência ao escoamento de ar”.

Guilherme Carrilho da Graça é professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia na Ciências ULisboa e dá aulas no curso de Engenharia da Energia e do Ambiente.

“Estamos a concluir o desenvolvimento de um filtro para remoção das partículas finas, geradas por motores diesel e outras fontes, que são muito nocivas para a saúde dos ocupantes dos edifícios.”
Guilherme Carrilho da Graça

Para Guilherme Carrilho da Graça este prémio é uma excelente iniciativa da CGD que incentiva o seu trabalho de investigação na Faculdade, nomeadamente no Instituto Dom Luiz.

Neste momento Guilherme Carrilho da Graça está concentrado no desenvolvimento do projeto SATO, que procura utilizar as crescentes capacidades da inteligência artificial na otimização energética de edifícios. De entre os projetos atualmente em desenvolvimento destacam-se ainda o ABC21, de que é coordenador na Faculdade, e que procura identificar as melhores soluções construtivas e de ventilação natural para edifícios em Africa.

Guilherme Carrilho da Graça é licenciado em Física, pelo Instituto Superior Técnico, mestre em Tecnologia de Edifícios, pelo MIT, nos EUA e doutorado em Engenharia Física, pela University of California San Diego, nos EUA.

Em 2002, Guilherme Carrilho da Graça fundou a empresa NaturalWorks que desenvolve projetos de sistemas de energias renováveis, climatização e energia de edifícios. Entre os diversos trabalhos desenvolvidos pela NaturalWorks destacam-se o sistema de ventilação natural do novo edifício Federal em San Francisco, nos EUA, a simulação energética do novo edifício do New York Times, nos EUA, e o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Ana Subtil Simões, Área Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

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Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

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As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

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O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

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