Exposição de fotografias

Conhecimento como resposta aos desafios tropicais

pessoas observam a exposição

“De Lisboa para os Trópicos” está patente até 21 de junho

GJ Ciências ULisboa

“De Lisboa para os Trópicos” é o nome da mais recente exposição na Ciências ULisboa, patente no átrio do edifício C6 desde 21 de abril e que vai estar em exibição até ao próximo dia 21 de junho. A mostra itinerante de fotografias assinala o 2.º aniversário do Colégio Tropical (CTROP), uma unidade transversal da ULisboa. A Ciências ULisboa é a primeira escola a receber as fotografias, depois de terem estado em exibição na Reitoria da ULisboa entre 16 de março e 7 de abril de 2022.

As 72 fotografias agora expostas no campus da Faculdade retratam as vivências de cientistas investigadores das várias escolas da ULisboa, em vários países das regiões tropicais, em África, na Ásia e na América do Sul. A exposição reflete a experiência de trabalho em diversas áreas de investigação, das ciências sociais à ecologia, passando pelas questões culturais, as relações humanas, as tradições, o trabalho e o ambiente. Está organizada em três áreas distintas: “Sendo”, com foco nas pessoas e nas suas vivências; “Existindo, dedicada aos lugares, comércio e produção; e “Estando, com um olhar sobre o património natural.

"De Lisboa para os Trópicos" pode ser visitada no átrio do edifício C6, no campus da Faculdade, até 21 de junho de 2022.

Com conceito e curadoria de Rúben Oliveira, alumnus da Ciências ULisboa, coordenador do grupo de Comunicação do CTROP e colaborador externo do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), e Teresa Vaz, gestora de projeto no CTROP, o projeto contou com a colaboração de Jorge Malheiros, investigador no Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da ULisboa e vice-diretor do CTROP; Ana Ribeiro, investigadora do Instituto Superior de Agronomia; Cristina Máguas, professora do Departamento de Biologia Vegetal, coordenadora do cE3c e vice-diretora do CTROP; e Patrícia Carvalho, aluna do mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências, um curso ministrado em conjunto pela Ciências ULisboa, o Instituto de Educação e o Instituto de Ciências Sociais da ULisboa.

Pedro Almeida, Cristina Máguas e Rúben Oliveira na apresentação da exposição
Fonte GJ Ciências ULisboa

 apresentação da exposição aconteceu no passado dia 21 de abril e contou com a presença de  Pedro Almeida, subdiretor para a Comunicação e Imagem e Relações Externas, Cristina Máguas e Rúben Oliveira. Após as suas breves intervenções, houve lugar à degustação de um vinho produzido na Herdade da Ribeira Abaixo, estação de campo do cE3c e uma  infraestrutura da Ciências ULisboa no concelho de Grândola, que constitui um laboratório vivo para atividades de educação e investigação científica.

O CTROP é uma unidade transversal da ULisboa, que tem como finalidade desenvolver uma estratégia transdisciplinar com vista à resolução de desafios nas regiões tropicais, sendo um dos seus objetivos contribuir para a redução das desigualdades entre países através da promoção do desenvolvimento científico e tecnológico, da inovação e do ensino nas regiões tropicais. O colégio conta com cerca de 175 membros associados de 14 escolas, constituindo uma plataforma comum a dezenas de equipas da ULisboa.

Com esta exposição, a organização pretende: dar a conhecer o trabalho dos investigadores, mostrando a importância da investigação para a resolução dos desafios que os trópicos enfrentam; criar elos de ligação, alavancando pontes entre as escolas; mostrar aos alunos que os horizontes de investigação vão muito além dos campus das faculdades, uma vez que há investigadores da ULisboa a trabalhar por todo o mundo.

Cristina Máguas diz que, apesar das dificuldades decorrentes da pandemia, o balanço destes dois anos de existência do CTROP é muito positivo. “A multidisciplinaridade e variedade de escolas unidas em torno deste grande objetivo tem constituído um desafio fantástico”, partilha. O facto de o colégio ser uma estrutura muito dinâmica em diversas áreas do conhecimento faz com que constantemente hajam novos investigadores a querer integrar a equipa, conta Cristina Máguas. Integrar a estrutura facilita o contacto entre as pessoas, permitindo aos investigadores uma maior agilidade no desenvolvimento do seu trabalho.

Estabelecer pontes é uma das missões do colégio. Expor estas fotografias foi a forma que encontraram para o fazer, uma vez que os cientistas tinham muitas fotografias tiradas no âmbito dos seus trabalhos de campo. Para Cristina Máguas, para além de interessantes do ponto de vista científico, as imagens são esteticamente apelativas e podem constituir um incentivo à participação de novos investigadores, acrescentando entusiasmada que as perspetivas para o futuro são as melhores - “eu acho que o colégio tem ‘pernas para andar’, isto é só o início de uma longa caminhada”.

A Ciências ULisboa foi a primeira escola a receber esta exposição, depois da inauguração na Reitoria da ULisboa, uma oportunidade que surgiu na sequência da proximidade geográfica, mas também pela ligação estreita dos seus organizadores com a Faculdade, explica Rúben Oliveira. A estas razões juntaram-se “a vontade de reiniciar um ciclo de exposições, trazer de novo a ligação entre a cultura e a Ciência ao campus e ao mesmo tempo mostrar os grandes projetos em que Ciências ULisboa está envolvida”, conta Pedro Almeida, cuja concretização foi possível graças também à colaboração do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços e da Comissão de Exposições da Faculdade.

Um dos problemas que se coloca nas regiões tropicais refere-se à conservação da biodiversidade e dos ecossistemas, temática sobre a qual muitos investigadores da Ciências ULisboa se debruçam. Para Pedro Almeida, o colégio é uma “alavanca adicional à investigação e estudo dos trópicos que há muito se faz, de forma reconhecida, na Faculdade”. “É também uma mostra do que fazemos no sentido de observar, compreender e ajudar regiões tão complexas e fascinantes como os trópicos, onde se joga muito do futuro da humanidade, em particular devido aos seus riquíssimos ecossistemas”, conclui.

Depois da exibição na Ciências ULisboa, a exposição deverá ser apresentada noutras escolas da ULisboa e espaços culturais associados aos países retratados. O Instituto Superior Técnico e o Centro Cultural de Cabo Verde já demostraram interesse em acolhê-la.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Paula Simões

Paula Simões ora leciona e orienta alunos, o que geralmente ocupa grande parte das suas manhãs ou tardes, ora ocupa o restante tempo com outras atividades como é exemplo o projeto “Cigarras de Portugal – Insetos Cantores”, no âmbito do qual os cidadãos são desafiados a estarem atentos aos sons das cigarras!

Tiago Guerreiro

O professor de Ciências ULisboa Tiago Guerreiro é um dos novos editores chefes da Association for Computing Machinery (ACM) Transactions on Accessible Computing (TACCESS).

Planta

Grupo de investigadores e responsáveis de instituições de investigação escreveram uma carta aberta de protesto sobre decisão do Tribunal de Justiça Europeu sobre genoma.

Prémio Doutoramento em Ecologia

Francisco Pina Martins, Adrià López-Baucells e Inês Gomes Teixeira são os vencedores do Prémio de Doutoramento em Ecologia 2019. Os trabalhos galardoados serão apresentados durante o 18.º Encontro Nacional de Ecologia, que se realiza em simultâneo com o 15.º Congresso Europeu de Ecologia, entre 29 de julho e 2 de agosto em Ciências ULisboa.

Complexidade da diversidade

"É um erro pensarmos que uma boa equipa de I&DE só deve ser construída com os mais espertos: de facto, é o coletivo, constituído com pessoas que trazem uma gama variável de perspetivas (pontos de vista) para um problema, que obtém os melhores resultados", in no Campus com Helder Coelho.

Chegada à Lua

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e o Museu da Presidência da República celebram os 50 anos da chegada à Lua.

Campus Ciências ULisboa

Professores de todo o país vão estar reunidos no maior evento de formação acreditada na área do ensino das ciências realizado em Portugal. O VI Encontro Internacional da Casa das Ciências acontece entre os dias 10 e 12 de julho, no campus de Ciências ULisboa.

Logotipo

Tal como sucedeu em edições anteriores, vários professores e investigadores de Ciências ULisboa participam no Ciência 2019 - Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal, que decorre em Lisboa até 10 de julho.

Mara Gomes, aluna do 2.º ano do mestrado em Ciências do Mar participou no cruzeiro oceanográfico RV Polarstern em junho passado, sob o lema “Changing Oceans – Changing Future”. “Mara Gomes teve a dupla experiência de participar como cientista e de ensinar os alunos do programa POGO”, conta Vanda Brotas, professora do Departamento de Biologia Vegetal e investigadora do polo de Ciências ULisboa do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE).

Ciências ULisboa

As classificações excelente e muito bom destacaram-se na avaliação feita aos centros de investigação afetos a Ciências ULisboa. Para os próximos quatro anos, Ciências ULisboa pretende continuar a sua aposta na investigação de excelência, agora com um pouco mais de fundos (um acréscimo de mais de quatro milhões de euros).

Falecimento

Ermesenda Fernandes, assistente técnica do Gabinete de Orçamento e Prestação de Contas da Área Financeira da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências ULisboa, faleceu esta quarta-feira, dia 19 de junho de 2019. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Laboratórío em Ciências ULisboa

Leonor Côrte-Real, investigadora do polo de Ciências ULisboa CQE, irá representar Portugal no 6th Young Medicinal Chemist Symposium. A jovem doutorada em Química, especialidade em Química Inorgânica por Ciências ULisboa, foi escolhida pela SPQ para representar Portugal neste simpósio e irá apresentar o trabalho desenvolvido durante a sua tese.

Alunos durante um exercício do FCUL Rally Pro

O evento de Ciências ULisboa que convida os estudantes do ensino secundário a programar já vai na 7.ª edição.

Um estudo publicado na revista "Nature" revela novas evidências sobre a ocupação humana da Sibéria desde há 31 mil anos. Vítor Sousa, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais – cE3c em Ciências ULisboa, é um dos 54 cientistas envolvidos na investigação.

Maria João Verdasca

Maria João Verdasca iniciou em fevereiro de 2017 o programa doutoral em Biodiversidade, Genética e Evolução. A sua investigação foca-se na modelação espacial de espécies invasoras e no estudo dos seus impactos ecológicos e socioeconómicos. Recentemente foi nomeada ao GBIF Young Researchers Award 2019.

Síndrome do impostor

Uma das formas mais eficazes de lidar com o síndrome do impostor é mesmo falar sobre ele, partilhando entre colegas ou amigos com quem sinta um espaço seguro, os desafios que vai sentindo profissionalmente e perceber que não está sozinho naquilo que sente. Estima-se que 70% das pessoas sofrem deste fenómeno psicológico.

Sala de aula

"Todo e qualquer avanço do saber produz uma nova e profunda ignorância, mais mistérios, o que não é surpreendente, pois o progresso, com os avanços sistemáticos, tende para o desconhecido", in no Campus com Helder Coelho.

Vanézia Rocha

Vanézia Rocha iniciou em setembro de 2018 o mestrado em Biologia dos Recursos Vegetais. Recentemente a jovem cabo-verdiana foi nomeada ao GBIF Young Researchers Award 2019, pelo Conselho Científico das Ciências Naturais e do Ambiente da FCT. Os vencedores serão anunciados antes da 26ª Assembleia Geral do GBIF, que decorrerá na Holanda em outubro de 2019.

Exposição E3

A exposição E3 acompanha os astrónomos britânicos A.S. Eddington, C.R. Davidson e A.C.C. Cromelin e o especialista em relojoaria E.T. Cottingham na sua longa viagem e observações. A 29 de maio de 2019 celebra-se o centenário do eclipse solar total de 1919, observado na ilha do Príncipe e na cidade do Sobral,no Brasil.

João Sousa, investigador no Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, foi distinguido com o prémio DSN 2019 William C. Carter, no âmbito do trabalho desenvolvido na tese de doutoramento "Byzantine state machine replication for the masses", realizada enquanto aluno do Departamento de Informática de Ciências ULisboa.

Pedro Mocho

Pedro Mocho lidera o estudo que identificou uma nova espécie de dinossáurio - Oceanotitan dantasi. Geologia sempre foi a sua paixão. Nos próximos seis anos continuará a estudar a história evolutiva dos dinossáurios saurópodes do Mesozóico Ibérico.

Esqueleto de <i>Oceanotitan dantasi</i> à escala

Uma equipa de paleontólogos identificou uma nova espécie de dinossáurio - Oceanotitan dantasi -, descoberto na Praia de Valmitão, na Lourinhã, em 1996. A identificação da nova espécie confirma a presença de uma grande diversidade de saurópodes no Jurássico Superior de Portugal rivalizando a diversidade já reconhecida nas faunas do Jurássico Superior da América do Norte e de África.

Estudantes a trabalhar

Nuno Silva termina a bolsa Erasmus+ em julho. O programa de mobilidade tem sido na sua opinião uma ótima experiência. Recentemente o aluno de Engenharia Biomédica e Biofísica foi um dos vencedores do Innovation Award da Explore Competition.

Martin O'Halloran, Eoghan Dunne, Nuno Silva e Laura Farina

Nuno Silva, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica de Ciências ULisboa a estudar no Translational Medical Device Lab, da National University of Ireland,em Galway, no âmbito de uma bolsa Erasmus+, venceu juntamente com o colega Eoghan Dunne, o Innovation Award da Explore Competition.

João Duarte

Investigadores de Ciências ULisboa propõem um novo mecanismo que permite explicar a existência de uma anomalia tectónica a SW do Cabo de São Vicente.

Páginas