1.ª edição do Dia do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia

“O mundo está a precisar de pessoas com estas profissões”

Vinte e oito alunos foram distinguidos por mérito académico e de outreach

Anfiteatro com pessoas

“Preparar as cidades do Futuro” foi o tema desta 1.ª edição do Dia do DEGGE

DCI CIÊNCIAS

A 1.ª edição do Dia do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE) aconteceu no passado dia 20 de fevereiro e foi um sucesso. Durante a manhã realizaram-se várias sessões dedicadas à temática “Preparar as cidades do Futuro”, com reflexões importantes sobre os desafios atuais e a apresentação de soluções inovadoras. No período da tarde ocorreram sessões paralelas com alumni e empresas; foram atribuídos diplomas por mérito académico e de outreach a 28 alunos do DEGGE, e também foi feito um agradecimento especial a dois professores aposentados em 2024: Pedro Miranda e Virgílio Mendes.

“Acho que foi uma boa sessão no sentido que foi pedagógica, com diferentes áreas do saber e que estão relacionadas com os cursos do DEGGE. Pelo que vimos há muitas necessidades, e o mundo está a precisar de pessoas com estas profissões, há muitos problemas que têm que ser resolvidos nos próximos tempos”, diz Hugo Séneca, jornalista do Expresso e moderador das sessões da manhã.

Professor Luis Carriço no Dia do DEGGE
Luís Carriço elogiou o DEGGE pelos bons resultados alcançados em termos de docência
Fonte DCI CIÊNCIAS

A sessão de abertura contou com a presença de Luís Carriço, diretor da Faculdade, que agradeceu ao Departamento a boa iniciativa, elogiando os bons resultados alcançados pelo Departamento em termos de docência; e de Miguel Centeno Brito, presidente do DEGGE, e que referiu que os grandes objetivos desta iniciativa são “contribuir para a criação ou promoção do espírito de grupo”, já que se trata de um departamento pequeno, mas com muitas áreas científicas e alunos diversos. O professor ficou satisfeito porque a sala esteve cheia e com palestrantes muito interessantes.

“Este evento permite tomar conhecimento das áreas emergentes da Engenharia Geográfica e das Ciências da Terra e da sua ligação à sociedade, que é absolutamente importantíssima para a resolução de enormes problemas no nosso dia-a-dia”, diz a professora Conceição Freitas, que considerou as intervenções da manhã “absolutamente magníficas”. Também o professor Francisco Fatela considera os convidados de excelência. “Foram apresentados e debatidos temas com grande interesse e com uma perspetiva futura, quer do DEGGE propriamente dito, quer na perspetiva das Ciências da Terra, bastante importante e interessante. Também gostei bastante da participação dos alunos, com perguntas muitíssimo inteligentes e com perspetivas avançadas do ponto de vista científico e social”, comenta o docente. Para a professora Carla Silva o evento foi muito interessante e com pessoas de vários sectores, que ajudam a perceber a importância dos temas estudados na Faculdade. “Foram lançadas várias ideias para startups, o que também pode ser interessante para os alunos e futuros investigadores”, diz acrescentando que a iniciativa permite aos alunos abrirem horizontes e perceberem que as aulas estão interligadas com problemáticas reais.

“Este evento permite tomar conhecimento das áreas emergentes da Engenharia Geográfica e das Ciências da Terra e da sua ligação à sociedade, que é absolutamente importantíssima para a resolução de enormes problemas no nosso dia-a-dia.”
Conceição Freitas

Miguel Miranda, professor jubilado da CIÊNCIAS com acordo de colaboração e diretor executivo do Atlantic International Research Centre, foi um dos palestrantes da primeira sessão temática da manhã, dedicada aos fenómenos naturais extremos e ao valor da geoinformação. Com a sua intervenção quis mostrar essencialmente duas coisas: muitos trabalhos convencionais têm que ser mantidos e realizados, ainda que não estejam na moda, porque são importantes para o futuro; existem desafios que exigem mais ciência e mais inovação, como por exemplo, aqueles que estão relacionados com os riscos.

“Hoje em dia as ferramentas que a Engenharia Geográfica nos dá, permitem-nos monitorizar o litoral, ter informação que nos permite comparar, e ter permanentemente informação atualizada sobre como a nossa costa vai evoluindo”, diz Celso Pinto, coordenador do Núcleo de Monitorização Costeira e Risco da Agência Portuguesa do Ambiente, e um dos oradores convidados. O geólogo, formado nesta faculdade, refere ainda que esta informação é fundamental para o suporte à tomada da decisão.

“A gestão de risco e de impacto nas cidades passa muito pela consciencialização do público não técnico. Eu acho que isto devia ser algo fundamental. Obviamente que devemos ter as bases científicas, mas é muito importante orientar as nossas mensagens para influenciar o mercado e a sociedade. Acho que isso está a ser mal conseguido”, diz Cláudia Pinto, licenciada e doutorada em Geologia nesta faculdade, coordenadora do Programa ReSist da Câmara Municipal de Lisboa, vice-presidente da Comissão Portuguesa de Geotecnia do Ambiente e uma das oradoras convidadas. O objetivo da sua intervenção foi sensibilizar os participantes para estas matérias, que são estruturantes e que correspondem à visão que tem das cidades do futuro. “Quando falamos de risco sísmico, não será uma melhor política sensibilizar os proprietários para não fazerem intervenções dentro das suas frações, sem consultarem alguém especialista para o efeito, pois inconscientemente podem estar a provocar uma redução dramática da resistência daquele edifício face a um sismo, só porque removeram uma parede?!”, exemplifica Cláudia Pinto, que adora ser geóloga.

participante do Dia do DEGGE com mão no ar
Durante a manhã realizaram-se várias sessões dedicadas à temática “Preparar as cidades do Futuro”, com reflexões importantes sobre os desafios atuais e a apresentação de soluções inovadoras
Fonte DCI CIÊNCIAS

Na segunda sessão temática dedicada à terra digital e ao caminho da descarbonização, António Vallêra, professor aposentado com acordo de colaboração da CIÊNCIAS, pretendeu convencer os alunos, em particular, que podem ajudar a salvar o mundo. E deu um exemplo. A sua aluna de mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente - Lara Ribeiro – estudou na sua tese como é possível melhorar a vida de uma região rural da Índia.

Leonor Henriques, estudante do 1.º ano do mestrado em Engenharia Geoespacial, já sabe qual vai ser o tema da sua tese e que está relacionado com a subida do nível médio do mar e os riscos associados ao longo da costa portuguesa. “Estou a gostar muito do curso porque é muito abrangente, aprendemos um pouco de tudo. Falamos muito de topografia, cartografia, deteção remota. São temas muito atuais e muito importantes para o dia-a-dia, que toda a gente usa e nem sequer sabe”, comenta a jovem que considera que todos os cursos deviam ter dias semelhantes a este.

“O Dia do DEGGE para além de dar visibilidade ao Departamento, é muito importante também pela componente prática. Nós aprendemos mecânica de fluidos, transferência de calor e massa, mas tudo o que aprendemos na teoria, tem um lado prático, visível nestas questões faladas pelos especialistas”, refere Mário Daniel Vilas, finalista da licenciatura em Engenharia da Energia e Ambiente, membro da Oficina das Energias - Núcleo de Estudantes de Engenharia da Energia e Ambiente, e um dos organizadores do evento. Para o jovem o balanço do evento é claramente muito positivo.

“O Dia do DEGGE para além de dar visibilidade ao Departamento, é muito importante também pela componente prática. Nós aprendemos mecânica de fluidos, transferência de calor e massa, mas tudo o que aprendemos na teoria, tem um lado prático, visível nestas questões faladas pelos especialistas”
Mário Daniel Vilas

A comissão organizadora do primeiro Dia do DEGGE é constituída pelos docentes Miguel Centeno Brito, Cristina Catita, Marta Panão, Stéphanie Dumont e Luís Matias, e por estudantes da Oficina das Energias e de outras comissões de alunos do Departamento, que procuraram encontrar temas de discussão transversais com o intuito de satisfazer uma necessidade dos discentes: promover e fortalecer as pontes para a empregabilidade.

“Foi muito enriquecedor”, diz Bruno Costa, aluno do 1.º ano de Engenharia Geoespacial, após participar na sessão da tarde com os alumni. O jovem não sabia, por exemplo, que um estudante pode inscrever-se na Ordem dos Engenheiros e dessa forma ter acesso a várias conferências. “Nem sequer podia sonhar em ter esta informação em primeira mão, de pessoas que frequentaram esta escola e este curso, e que falaram dos seus trabalhos e dos seus percursos de vida”, conta entusiasmado. Miguel Pires, estudante do último ano da licenciatura em Engenharia Geoespacial e membro da comissão de alunos deste curso, moderou uma das sessões da tarde. Na sua opinião, “esta iniciativa é muito importante para os alunos não se sentirem perdidos. Alguns estudantes não sabem bem o que podem vir a fazer”.

Dia marcado por forte interação entre professores, alunos e potenciais empregadores

Para o professor Carlos da Camara, o balanço do evento é extremamente positivo. “Tanto quanto me lembro, pela primeira vez que cá estou no DEGGE houve uma iniciativa em que se viu uma verdadeira interação entre professores, alunos e potenciais empregadores”, declara acrescentado que “os alunos mais novos começam a perceber que a universidade mais do que ensinar, ensina a aprender a aprender”.

Sara Freitas é um dos elementos do Departamento de Políticas e Inteligência de Mercado da APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis e foi uma das oradoras das sessões da tarde. Nesta faculdade concluiu a licenciatura e o mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente e o doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia, por isso é sempre um gosto voltar à Faculdade. “Este dia deveria repetir-se mais vezes durante o ano, edição primavera, edição inverno, enfim, devia haver mais vezes. É muito importante pela comunicação e pela partilha de experiências”, diz. Na sua opinião, os caminhos não são lineares e as pessoas devem procurar experiências variadas. “O caminho é individual, não há repetições. Percebam o que vos motiva. O curso ensina-nos a aprender a aprender e se nós formos capazes de encontrar a lógica da aprendizagem, nas mais variadas áreas e temas, vamos ter a motivação e o gosto acima de tudo para nos ensinarmos a nós próprios. O curso é tão amplo e permite isso. Dá muito boas ferramentas para abrir várias portas”, conclui.

“Este dia deveria repetir-se mais vezes durante o ano, edição primavera, edição inverno, enfim, devia haver mais vezes. É muito importante pela comunicação e pela partilha de experiências.”
Sara Freitas

Pedro Miranda, Virgílio Mendes e Miguel Centeno Brito
No final do dia, o presidente do DEGGE agracedeu a dedicação pelos vários anos de serviço dos professores Pedro Miranda e Virgílio Mendes 
Fonte DCI CIÊNCIAS

Meteorologia, Oceanografia e Geofísica

Mérito académico – alunos de mestrado

Mariana da Ponte Oliveira (18,60)
Raquel Sofia Barbeiro dos Santos (17,52)
Angelina Vladimirovna Bushenkova (17,40)
Tomás Heitor Reis Gaspar (17,05)

Prémio Quake (melhor aluna de Geofísica Interna)

Maria de Melo Pereira

Outreach

João Claro
Hélder Freitas
Íris de Oliveira
Íris Fortes
Rita Duarte

Engenharia da Energia e Ambiente

Mérito académico - Licenciatura

Sara Salvador Caixinha (17.3)

Mérito académico - Mestrado

Matilde Vieira Linhares Figueira (16,72)
Mariana Andreia de Almeida Baêta (16,75)
Filipa Isabel Morais Costa (16,80)
Maria Teresa Marques dos Santos Callado (17,05)
Renata Mestrinho Ribeiro Pires (17,10)

Outreach

Mário Daniel Vilas
Íris Salcedas
Gonçalo Gouveia
Carolina Magina

Engenharia Geoespacial

Mérito académico – Mestrado

Sílvia Mourão (18.2)
Sofia Freire (16.75)

Outreach

Carlos Pitra
Larissa Silva
Miguel Pires
Ricardo Pereira
Sara Pires
Tiago Ferreira

Margarida Delgado frequenta o 2.º ano da licenciatura em Meteorologia, Oceanografia e Geofísica. Achou as sessões da manhã muito interessantes. “A dinâmica entre os convidados estava divertida, o próprio moderador trouxe temas interessantes e soube fazer as perguntas certas de maneira a que não ficasse chato. Acho que tocaram nos temas importantes”, comenta a jovem que desde pequena é fascinada pelos eventos meteorológicos e também pela natureza, que considera incrível. Na sua opinião este evento é muito importante e as sessões da tarde permitiram perceber em que áreas pode vir a trabalhar. “Só temos uma Terra e temos mesmo de saber estimá-la e de abrir os olhos. Adorei aprender sobre isso”, diz.

Mariana Pereira também está no 2.º ano da licenciatura em Meteorologia, Oceanografia e Geofísica e considera este tipo de atividade extremamente interessante. “Acho muito importante a Faculdade ter-se dedicado a fazer um dia especialmente dedicado ao nosso departamento. Deve repetir-se”, comenta a jovem que se deixou inspirar com os testemunhos dos alumni.

A 1.ª edição do Dia do DEGGE terminou com a entrega de diplomas. Sílvia Mourão concluiu o mestrado em Engenharia Geoespacial e veio à Faculdade receber o diploma de mérito académico. “Fico muito feliz. Acho que é um curso muito importante e que tem pouca visibilidade. O melhor que podemos fazer, para dar visibilidade ao curso é mostrar que existem pessoas com talento na nossa área”, conta.

Maria Pereira é natural da ilha Terceira, nos Açores, e recebeu o prémio de melhor aluna da disciplina de Geofísica Interna, do ano letivo anterior, e um bilhete para visitar o Quake. “É ótimo ser reconhecida pela Faculdade e pelo Departamento”, conta, acrescentando que “este dia celebra um departamento muito pequeno, mas muito diverso e que é fundamental hoje em dia, tanto para o estudo de fenómenos naturais que nos estão a ameaçar, como para o clima, descarbonização, transição energética”. Maria Pereira gosta de estudar na Faculdade, principalmente por causa dos professores e dos colegas, que ajudaram a tornar a Faculdade “casa”.

Teresa Callado foi aluna da licenciatura e do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente e concluiu a tese o ano passado. Regressou à Faculdade para receber a distinção. Já está a trabalhar há quase dois anos e tem tido experiências muito boas. Começou a trabalhar ainda durante a dissertação: primeiro na Capgemini, agora na KPMG. Trabalha em consultoria, na área da sustentabilidade. Na sua opinião, “a sessão com as empresas é uma iniciativa que faz sentido continuar a acontecer porque permite que os alunos tenham contacto com as empresas, arranjem maneira de terem networking e fiquem a perceber a realidade prática do curso, porque às vezes acabamos por nos limitar à parte teórica, sem perceber a sua aplicabilidade”. A jovem cuja experiência na Faculdade foi enriquecedora diz ainda que “mais dias como este fazem sentido para os vários cursos, além da Jobshop”.

sala com pessoas
O Dia do DEGGE incluiu várias sessões paralelas com alumni e empresas
Fonte DCI CIÊNCIAS

 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Imprensa da DCI CIÊNCIAS
alsimoes@ciencias.ulisboa.pt

Em plena emergência climática, um grupo de investigadores desenvolveu um novo método de criar hidrogénio a partir da água e que pode fomentar novas oportunidades para a captura de energia renovável. “Este estudo permite uma melhor compreensão dos resultados experimentais e poderá guiar estudos futuros da mesma linha temática”, refere Nuno A. G. Bandeira, investigador do DQB Ciências ULisboa, do CQB, do BioISI e um dos autores do artigo.

Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos com Luís Carriço

A equipa Nikola Tesla foi a grande vencedora desta segunda edição dos Innovation Days, com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas. Leia a crónica publicada no blog do Centro de Inovação da Faculdade.

Topografia de um modelo geodinâmico

Um novo estudo publicado na prestigiada revista Nature Communications e no qual estiveram envolvidos João C. Duarte, investigador do DG Ciências ULisboa e do IDL e Filipe M. Rosas, professor do DG Ciências ULisboa e investigador do IDL, mostrou que a resposta a esta pergunta se encontra na fronteira entre o oceano Pacífico e a margem continental do este asiático, junto ao Japão e às Filipinas, já que nesta zona existe um limite de placas tectónicas caracterizado pela presença de grandes zonas de subducção, onde diversas placas tectónicas mergulham umas sob as outras.

Ondas de calor de 1 a 7 de agosto de 2018 (à esquerda) e de 24 a 30 de junho de 2019 (à direita). As cores indicam o número de dias com intrusão de massa de ar quente proveniente do norte de África. Os pontos a negro identificam as regiões que, pela primeira vez (pelo menos desde 1948), foram afetadas por uma massa de ar com essas características

Um grupo de investigadores descobriu que as intrusões de massas de ar provenientes do Saara aumentaram de frequência, particularmente desde meados da década de 1970, concluindo ainda que estes fenómenos atingem latitudes cada vez mais a norte no espaço europeu. O grupo integra investigadores de Ciências ULisboa e do IDL, entre outras instituições portuguesas e estrangeiras.

A equipa de cerca de 170 EU Careers Ambassador de 2019/2020 de vários países da UE

No ano letivo de 2019/2020, todos os estudantes de Ciências ULisboa que tenham interesse e dúvidas sobre as carreiras da União Europeia (UE) poderão contactar Catarina Hoosseni por email eucareers.fcul@gmail.com ou via LinkedIn! A aluna da Ciências ULisboa do último ano do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica está disponível para aconselhar e explicar todo o processo de recrutamento na UE!

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se em Ciências ULisboa

Comité de Gestão da Ação COST CA15216 reuniu-se no campus da Ciências ULisboa. O objetivo desta ação é decifrar os segredos dos organismos que produzem bioadesivos e usar as suas propriedades invulgares, nomeadamente boa adesão na presença de fluidos, convertendo-os em novos produtos com aplicações médicas e industriais.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

Estudo da UCL e do CFTC Ciências ULisboa pode ser útil no controlo de ecossistemas microbióticos e no desenvolvimento de dispositivos médicos. Entrevista com Nuno Araújo e Vasco Braz, autores do artigo publicado na Nature Communications.

Propagação de bactérias (E.coli) num meio com obstáculos. Cada linha representa a trajetória de uma bactéria diferente

A propagação de bactérias perto de superfícies é fortemente influenciada pela presença de obstáculos. Investigadores da University College London, no Reino Unido e do Centro de Física Teórica e Computacional da Ciências ULisboa publicaram recentemente um estudo na revista Nature Communications, cujos resultados contribuem para o conhecimento de uma das áreas mais ativas da Física da Matéria Condensada - o estudo de matéria ativa em ambientes complexos.

"Quando há 50 anos, em julho de 1969, astronautas norte-americanos (missão Apollo 11) pousaram pela primeira vez na Lua as suas impressões registaram uma imensa desolação. O ambiente, sem vida ou atmosfera, que aí foram encontrar quadrava bem com o nome atribuído à grande planície crivada de crateras onde haviam chegado: o Mar da Tranquilidade." Crónicas em Ciências com Luís Tirapicos.

Campus Ciências ULisboa

No passado dia 4 de outubro ocorreu um incidente num laboratório do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), em Ciências ULisboa.O edifício foi evacuado e dado o alerta para os meios externos de socorro, que em articulação com o sistema de segurança da Faculdade rapidamente controlaram a ocorrência.Não houve qualquer vítima, nem danos materiais a registar.

LMG

Investigação liderada por cientistas do polo da Ciências ULisboa do MARE revela como os mutualismos de limpeza marinhos lidam com o aquecimento e acidificação dos oceanos. José Ricardo Paula, primeiro autor do artigo publicado recentemente na revista Scientific Reports do grupo Nature, está inscrito no doutoramento de Biologia - especialidade de Biologia Marinha e Aquacultura e sempre foi apaixonado por comportamento animal, cooperação e mutualismos - especialmente debaixo de água.

 LxUs

"Fomos os mais rápidos, mas não conseguimos trazer o troféu para casa. Não importa, a jornada já foi o próprio prémio." Crónicas em Ciências com o professor Hugo Ferreira. O tema em foco é a competição internacional de estudantes universitários SensUs e a equipa da ULisboa que competiu ao lado de outras 13, provenientes de universidades da Europa, América do Norte, China e Egito.

Projeto RESISTIR visa apoiar e implementar novos sistemas de medicina preditiva, personalizada, preventiva e participativa

Ciências ULisboa e a Maxdata Software apresentam a 26 de setembro, entre as 14h00 e as 17h45, na sala de atos, no edifício C6, no campus da Faculdade, os principais resultados do RESISTIR. O projeto visa apoiar e implementar novos sistemas de medicina preditiva, personalizada, preventiva e participativa e insere-se num consórcio que junta o BioISI, o LaSIGE; entidades empresariais na área de eHealth e diversas instituições de saúde.

Um grupo de investigadores da ULisboa está cada vez mais perto de conseguir criar um processo economicamente viável de reciclagem do dióxido de carbono responsável pelo efeito de estufa

Um grupo de investigadores da ULisboa está cada vez mais perto de conseguir criar um processo economicamente viável de reciclagem do dióxido de carbono responsável pelo efeito de estufa. Paulo N. Martinho, investigador de Ciências ULisboa, coordenou este trabalho, que dada a relevância dos resultados obtidos foi capa recentemente de uma das edições da conceituada revista Chemistry – A European Journal.

Rebecca Bell

Rebecca Bell, professora do Imperial College London, no Reino Unido, é a oradora da palestra do distinguished lecturer programme do European Consortium for Ocean Research Drilling (ECORD), coorganizada pelo Instituto Dom Luiz Ciências ULisboa. A especialista em Tectónica irá falar sobre um novo tipo de sismos, os chamados sismos lentos.

João Ricardo Silva, Deyi Xiong, António Branco, Changjian Hu, diretor do Grupo de Linguagem Natural da Lenovo, Rodrigo Santos e João Rodrigues

Um grupo de investigadores do Grupo de Fala e Linguagem Natural (NLX) do Departamento de Informática de Ciências ULisboa visitou, em julho passado, o Laboratório de Inteligência Artificial da Lenovo, no âmbito de um projeto de intercâmbio científico, coordenado por António Branco, professor do DI e coordenador do NLX.

Siluro marcado na albufeira da Barragem de Belver por investigadores do projeto FRISK

FRISK visa descobrir as rotas predominantes de chegada dos novos peixes não indígenas através da utilização integrada de ferramentas moleculares, modelação espacial, seguimento dos movimentos dos peixes e ciência cidadã. Leia a crónica de Filipe Ribeiro, investigador principal do projeto e do polo de Ciências ULisboa do MARE.

Campus Ciências ULisboa

Ciências ULisboa continua a ser uma referência no ensino superior, preenchendo a totalidade das vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao ensino superior. Leia o artigo de Pedro Almeida, subdiretor da Faculdade.

Samsung Galaxy

A maior conferência Android do mundo, com 11 anos de existência e presente em mais de 25 cidades por todo o mundo, - Droidcon Lisboa 2019 - realiza-se pela primeira vez em Portugal nos dias 9 e 10 de setembro, no campus de Ciências ULisboa.

LxUs

A equipa LxUs integra alunos das faculdades de Ciências e de Farmácia da ULisboa e é a primeira a representar Portugal no SenSus. Os estudantes desenvolveram biossensores para medição dum fármaco biológico, utilizado para tratar doenças como a artrite reumatoide. Grande parte da equipa é da área da Engenharia Biomédica e Biofísica.

Marissa Verhoeven na HortaFCUL

“O meu estágio foi muito desafiante”, conta Marissa Verhoeven, estudante de Biologia Aplicada na Holanda, após a experiência no projeto de permacultura experimental da HortaFCUL. Na crónica sobre esta experiência partilha os resultados da sua investigação sobre a produção e o uso do vermicomposto, bem como um livro infantil sobre a importância das abelhas.

Paula Simões

Paula Simões ora leciona e orienta alunos, o que geralmente ocupa grande parte das suas manhãs ou tardes, ora ocupa o restante tempo com outras atividades como é exemplo o projeto “Cigarras de Portugal – Insetos Cantores”, no âmbito do qual os cidadãos são desafiados a estarem atentos aos sons das cigarras!

Tiago Guerreiro

O professor de Ciências ULisboa Tiago Guerreiro é um dos novos editores chefes da Association for Computing Machinery (ACM) Transactions on Accessible Computing (TACCESS).

Planta

Grupo de investigadores e responsáveis de instituições de investigação escreveram uma carta aberta de protesto sobre decisão do Tribunal de Justiça Europeu sobre genoma.

Prémio Doutoramento em Ecologia

Francisco Pina Martins, Adrià López-Baucells e Inês Gomes Teixeira são os vencedores do Prémio de Doutoramento em Ecologia 2019. Os trabalhos galardoados serão apresentados durante o 18.º Encontro Nacional de Ecologia, que se realiza em simultâneo com o 15.º Congresso Europeu de Ecologia, entre 29 de julho e 2 de agosto em Ciências ULisboa.

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