Prémio de Doutoramento em Ecologia Fundação Amadeu Dias 2018

Paula Matos vence 2.ª edição

Teses galardoadas apresentadas em novembro durante 17.º Encontro Nacional de Ecologia

líquenes

No programa doutoral Paula Matos desenvolveu indicadores ecológicos com base na diversidade funcional de líquenes

PM
Paula Matos
Paula Matos
Imagem cedida por cE3c

Paula Matos, doutorada em Biologia e Ecologia das Alterações Globais, foi distinguida com o 1.º lugar na edição de 2018 do Prémio de Doutoramento em Ecologia Fundação Amadeu Dias, organizado pela Sociedade Portuguesa de Ecologia (SPECO).

A cerimónia de entrega do prémio, na qual Paula Matos irá apresentar a sua tese, orientada por Cristina Branquinho, professora do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências ULisboa e por Amadeu Soares, professor da Universidade de Aveiro, realiza-se durante o 17.º Encontro Nacional de Ecologia, em Évora, nos próximos dias 15 e 16 de novembro de 2018.

Paula Matos concluiu a licenciatura em Biologia e o mestrado em Ecologia na Universidade de Coimbra. No programa doutoral das Universidades de Aveiro e de Lisboa, concluído em julho de 2016, desenvolveu indicadores ecológicos com base na diversidade funcional de líquenes, tendo demonstrado que os líquenes podem ser utilizados como um novo indicador ecológico global para avaliar a “saúde” dos ecossistemas.

"Receber este prémio é algo importante. O doutoramento resulta de tanto esforço e dedicação que passa a ser uma parte de nós, ou no meu caso pelo menos assim foi. E nesse sentido o prémio é motivo de felicidade e orgulho e um incentivo para continuar o trabalho, tendo em conta as dificuldades de fazer investigação em Portugal. É de facto muito gratificante ver o nosso trabalho reconhecido, pela SPECO. E ter um prémio assim é algo que valoriza o currículo, e logo valoriza-me profissionalmente. A juntar a isto, o prémio permite ainda que o nosso trabalho chegue a uma audiência mais vasta, científica ou não. Por um lado, suscita o interesse na sociedade sobre o que fazemos e para a sua importância, e por outro, informa outros investigadores potenciando trabalhos futuros. O prémio acaba por ser um veículo de promoção do trabalho junto da sociedade em geral e da comunidade científica, tendo obviamente um retorno positivo no meu trabalho futuro."
Paula Matos

Para além de ter publicado diversos resultados da sua tese em revistas científicas prestigiadas, os resultados que alcançou ao longo do doutoramento levaram-na inclusivamente à Sede das Nações Unidas, onde explicou juntamente com Cristina Branquinho como os líquenes podem ser utilizados como um indicador ecológico à escala global no âmbito do 12º Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, em maio de 2017.

Atualmente, Paula Matos é investigadora de pós-doutoramento no grupo Ecology of Environmental Changes (eChanges), no polo de Ciências ULisboa do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), continuando a aprofundar esta área de investigação, com o objetivo de desenvolver e estabelecer indicadores de alterações globais que possam ser aplicados à escala global, com ênfase nas alterações climáticas.

A 2.ª edição deste prémio distinguiu ainda como 2.º classificado, Luís Silva, investigador do Centro de Investigação e Recursos Genéticos da Universidade do Porto e como 3.º classificado, Marc Fernandez Morron, investigador do cE3c na Universidade dos Açores.

Os três galardoados irão receber respetivamente 2500€, 1500€ e 1000€, bem como um bónus de dois anos com quotas pagas. À 2.ª edição deste galardão foram submetidas 15 candidaturas de doutorados com teses defendidas em sete universidades portuguesas.

 
Marta Daniela Santos, cE3c, com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

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