2.ª edição do FCUL Rally Pro

Pela 2.ª vez, o Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da ULisboa lançou o desafio aos alunos do ensino secundário: resolver sete problemas de programação, durante 1h30. Entusiasmados e confiantes, 19 jovens promoveram a prática e o gosto pela programação, fazendo jus ao principal objetivo do FCUL Rally Pro.

Na iniciativa, estiveram presentes dez estudantes do 12.º ano, sete do 11.º e dois do 10.º, oriundos de sete escolas entre elas, o Agrupamento de Escolas D. Dinis, o Agrupamento de Escolas de Eça de Queirós, a Escola Secundária da Amadora, a Escola Secundária da Portela, a Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, a Escola Secundária de Gama Barros, a Escola Secundária Virgílio Ferreira.

Organizados em equipas de três alunos, os participantes tiveram uma sessão de treino blocky e, depois, o aguardado concurso de programação que tem por objetivo “distinguir equipas pelo desempenho na resolução de vários problemas de algoritmia, sendo o desenvolvimento feito numa linguagem de programação visual em ambiente web”.
 


Este ano, os pontos positivos do evento destacados pelos alunos foram “programar” e “adquirir conhecimentos de programação”
Fonte GCIC

O concurso organizou-se como um rally, ou seja, a resolução de um problema forneceu pistas para o próximo problema.

Em média, as equipas a competir resolveram cinco dos sete exercícios propostos. A equipa vencedora conseguiu superar o desafio na sua totalidade. Para os vencedores Rodrigo Ramos, Robin Vassantlal e Nuno Burnay, alunos da Escola Secundária da Portela, a estratégia foi “saber trabalhar em equipa. Se alguém não sabia resolver um dos problemas, os outros ajudavam e a seguir outro haveria de precisar de ajuda. Fazíamos o que sabíamos e se não estivesse a resultar, passávamos ao próximo”. Para o professor dos alunos, Paulo Torcato, “a técnica vem do empenho (…) e ‘quem corre por gosto não cansa’!”.

Para além do interesse pela área da Informática, os alunos mostraram-se curiosos sobre a realidade académica.

“É a primeira vez que tenho contacto com este ambiente. Gosto de programação e o curso que quero seguir é Engenharia Informática. Aqui, vou ganhar alguns conhecimentos”, referiu o aluno do 11.º ano da Escola Secundária da Amadora, Miguel Almeida.


Resolver sete problemas de programação durante 1h30 foi o desafio lançado, pela 2.ª vez, pelo Departamento de Informática de Ciências
Fonte GCIC

Para o professor Paulo Torcato, da Escola Secundária da Portela, trazer os alunos ao Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da ULisboa é uma forma de “sentir a programação fora de contexto de sala de aula e de desenvolver um intercâmbio de informações”, já que “a maior parte dos alunos sabe que quer seguir esta área mas não conhece as saídas profissionais, não sabe os conteúdos e competências que aqui podem adquirir”.

Durante o evento foi ainda apresentado um vídeo inspirador e de incentivo aos alunos, protagonizado pelos fundadores de grandes empresas como a Apple (Steve Jobs), Microsoft (Bill Gates), Facebook (Mark Zuckerberg), Dropbox (Drew Houston), entre outros. No vídeo, foram diversas as mensagens transmitidas, entre elas, "everybody in this country should learn how to program a computer… because it teaches you how to think", o mesmo que “todos deveriam aprender como programar um computador… Pois iria ensiná-los a pensar”, de Steve Jobs.

Depois da visualização do vídeo, o professor do Departamento de Informática, Hugo Vieira, destacou a necessidade de formar pessoas em programação, animando a sala ao dar a informação de que “esta área tem uma empregabilidade próxima dos 100%”.
 


Os vencedores foram premiados com um ano de propinas pagas e os segundos e terceiros classificados com o pagamento de um semestre de propinas
Fonte GCIC

Este ano, a organização considera que houve uma mudança relativamente à importância dada pelos alunos ao evento – “no ano passado, o ponto mais positivo  foram os prémios”. Em 2014, os pontos em destaque foram “programar” e “adquirir conhecimentos de programação”, o que demonstra, para o professor Hugo Vieira, que “este possa ser um indicador de que a divulgação foi bem conseguida e, por isso, tenhamos conseguido captar alunos motivados para tirar um curso de Informática no nosso departamento".

O balanço do FCUL Rally Pro 2014 é, por isso, positivo, “é um evento que dá muito gozo organizar, é um dia muito bem passado e o feedback que recebemos dos alunos é muito motivador e encoraja-nos a continuar a oferecer este evento que, com estas características, é único no País”.

Os vencedores foram premiados com um ano de propinas pagas e os segundos e terceiros classificados com o pagamento de um semestre de propinas.

Para consultar as fotografias do evento pode entrar no Facebook de Ciências ou aceder a este link.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

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O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

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