Margarida Amaral eleita membro da EMBO

“Ciência com alma”

Quais são as funções de um membro da EMBO?

Uma das mais importantes funções passa sobretudo por “espalhar as boas práticas nas respetivas instituições de acolhimento”, estimulando a participação dos jovens no programa de bolsas da EMBO e no programa EMBO para jovens investigadores; e propondo tópicos e a organização de cursos e workshops no programa anual da EMBO.
Os membros da EMBO fazem parte ainda do EMBO Council e dos Comités EMBO, procurando contribuir com orientações e participando nas ações da organização. Também podem nomear e eleger candidatos a novos membros EMBO, a novos membros do EMBO Council e para a Medalha de Ouro EMBO, a maior distinção desta organização.

Os bons resultados em investigação surgem quando se faz “ciência com alma”. Também é desta forma que Margarida Amaral, eleita recentemente membro da European Molecular Biology Organization (EMBO), encara a vida.

Para a professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do BioISI - BioSystems & Integrative Sciences Institute, uma nova unidade de investigação de Ciências, é importante que os jovens se “empenhem sempre ao máximo naquilo que fazem. Quem faz ‘ciência com alma’, sempre encontra o seu caminho”, diz finalizando a mensagem, desta forma: “nós, os mais ‘maduros’ estamos aqui para apoiar!”

Margarida Amaral tinha esperança de vir a ser eleita membro da EMBO, mas não imaginava que fosse logo à primeira – membros de grande perfil científico só o foram à segunda ou terceira vez. Quando recebeu a carta de Maria Leptin, diretora da EMBO, no passado dia 10 de abril, sentiu “um grande orgulho por esta distinção, pois é uma honra estar entre os melhores das ciências da vida da Europa”.

Esta eleição implica grandes responsabilidades, por isso, Margarida Amaral espera conseguir “abrir as portas da EMBO” aos investigadores em geral e particularmente aos da sua “casa” - os investigadores do BioISI e os estudantes do programa doutoral BioSys - Biological Systems, Functional & Integrative Genomics. “A divulgação/organização de atividades da EMBO na Faculdade poderá dar um forte contributo para os alunos desta e de outras faculdades - a nossa escola tem cerca de 1300 estudantes de licenciatura e mestrado que se frequentarem os cursos e workshops EMBO, que são da mais elevada qualidade científica, poderão aspirar a carreiras científicas internacionais”, conclui.

Frase solta
“Ser membro eleito por pares para a EMBO equivale a pertencer à ‘academia europeia’ das ciências da vida. É portanto, como um ‘selo de qualidade’ no nosso trabalho que vemos reconhecido pelos melhores da Europa”. A investigação de Margarida Amaral foca-se sobretudo no estudo dos mecanismos moleculares e celulares da biogénese, tráfego e degradação da proteína CFTR normal e mutante, a qual quando mutada é causadora da doença genética Fibrose Quística (FQ).

De acordo com o comunicado de imprensa emitido sobre os novos membros da EMBO, esta organização elegeu até agora 11 portugueses. Este ano, a par de Margarida Amaral, também Rui M. Costa, investigador da Fundação Champalimaud, foi eleito. Nos dias 29 e 31 de outubro de 2014 realiza-se uma reunião em Heildelberg, na Alemanha, com o intuito de apresentar os 106 novos membros ao EMBO Council.
Logotipo EMBO

A EMBO, criada em julho de 1964 e constituída por mais de 1600 cientistas, tem como principais objetivos apoiar cientistas de talento em todos os níveis das suas carreiras; estimular a troca de informação científica e ajudar a criar um ambiente de investigação europeu, onde os cientistas possam desenvolver o seu trabalho da melhor forma.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

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