O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Célia Lee, que trabalha no suporte à investigação e à prestação de serviços no Instituto Dom Luiz (IDL).
Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?
Célia Lee (CL) – Sim.
Qual foi o 1.º emprego?
CL - Foi na Direção de Serviços de Turismo de Macau.
Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?
CL - Quando regressei de Macau vi um anúncio no Expresso e concorri.
Há quantos anos trabalha em Ciências?
CL – Há 19 anos.
O que começou por fazer quando aqui chegou?
CL – Comecei por trabalhar nos serviços administrativos do Centro de Geologia do Departamento de Geologia (DG) e aos poucos fui ficando com todas as unidades de I&D do DG e ainda com o IDL.
E agora como é o seu dia-a-dia?
CL - Muito preenchido ...Passa pela gestão e relações públicas de tudo o que se relaciona com o IDL e com a sua escola doutoral.
O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?
CL - Representar o IDL em encontros nacionais e estrangeiros.
Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?
CL - As “forças de bloqueio”/burocracias existentes na nossa própria “casa” que quase nos impedem de avançar para os objetivos traçados.
Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?
CL – Algumas pessoas.
E o melhor da Administração Pública, o que é?
CL - A capacidade de adaptação a novos desafios e melhorar ainda que, e muitas vezes, muito lentamente.
Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?
CL – Humana.
Porquê?
CL - Porque acima de tudo estão as pessoas, quer no trabalho, nos transportes, em casa, nos hospitais, no ambiente, etc.. Preocupa-me a pobreza física, ética e moral do ser humano. Emociono-me muito quando vejo um gesto humano de solidariedade, carinho, capacidade de perdoar e seguir em frente construindo algo de positivo, como é exemplo Nelson Mandela.