Beatriz Lampreia
O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Beatriz Lampreia, assistente técnica do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica.
Quando era criança já sabia que profissão gostaria de ter no futuro?
Beatriz Lampreia (BL) - Na minha geração, não havia tanta divulgação como hoje. Mas, recordo que em quase todas as minhas brincadeiras, só ou com amigas, tinha alguma tendência para “coisas” ligadas à Medicina.
Qual foi o 1.º emprego?
BL - O primeiro e único: FCUL!
Como surgiu a hipótese de trabalhar em Ciências?
BL - O convite foi de uma amiga que já trabalhava na FCUL.
Há quantos anos trabalha na Faculdade?
BL - Alguns... Muitos... A caminho dos 44!
O que começou por fazer quando aqui chegou?
BL - Iniciei as atividades num laboratório de Citologia Vegetal/investigação, o que me encantou. Ainda hoje recordo muitos dos passos que eram necessários para a realização dessa investigação. Esse laboratório pertencia à Botânica, hoje, Departamento de Biologia Vegetal.
E agora como é o seu dia-a-dia?
BL - Bom. Contente, é como me sinto quando chego ao meu local de trabalho. Satisfeita, um termo para definir o meu dia-a-dia!
O que é que mais gosta de fazer na unidade onde está inserida?
BL - Basicamente tudo. Ambiente proporcional para que assim me sinta. Mas o contacto com os alunos é sem dúvida um dos prazeres do meu dia-a-dia.
Há alguma coisa que não aprecia na sua rotina profissional?
BL - Não, felizmente não. Vivo e realizo os trabalhos relacionados com a minha rotina profissional de uma forma sempre satisfeita.
Na sua opinião o melhor da Faculdade é…?
BL - A Faculdade! Sinto carinho, amor e orgulho por Ela! Por Ela, “visto a camisola”...
E o melhor da Administração Pública, o que é?
BL - A estabilidade.
Se tivesse que escolher um adjetivo para se descrever, qual seria a palavra escolhida?
BL - Simpática.
Porquê?
BL - Porque me sinto como tal. Sou confrontada diariamente com esta palavra e assim sendo, já estou convencida que o sou na realidade!