Opinião

O cansaço levado ao extremo

Burnout

Um dos problemas relacionados com a síndrome de burnout é o facto de não se identificarem os sinais de forma prévia

unsplash - Abbie Bernet

Andreia Santos
Fonte ACI Ciências ULisboa

A sensação de cansaço permanente associada à ideia de esgotamento físico e emocional é uma realidade para muitas pessoas, dadas as múltiplas exigências que as mesmas vão sentido no seu trabalho de modo continuado.

Estas exigências são geralmente de natureza externa, tais como: os vários prazos para cumprir, a quantidade de trabalhos para entregar, exigências que podem surgir entre a vida pessoal e profissional, entre outras exigências que, de um modo contínuo no tempo, podem conduzir a uma sensação de exaustão.

Quando a capacidade de produção se transforma numa sensação de apatia, falta de motivação, sensação de vulnerabilidade, ansiedade extrema e tristeza, acompanhada de um cansaço físico e emocional, estamos perante um estado de esgotamento, também conhecido pela síndrome de burnout.

Um dos problemas relacionados com esta síndrome é o facto de não se identificarem os sinais de forma prévia. Assim, é importante poder dar atenção aos sintomas, especialmente quando aparecem em conjunto.

Sintomas

Ao nível afetivo

Desmotivação, tristeza, apatia, irritabilidade, zanga, sensação constante de vulnerabilidade e dificuldades na regulação emocional, mudanças de humor, sensação de baixa autoestima.

Ao nível cognitivo

Dificuldades de atenção e concentração, dificuldades de memória, dificuldades na resolução de tarefas de natureza complexa.

Ao nível físico

Fadiga, sintomas psicossomáticos (como falta de ar, coração acelerado, sintomas gastrointestinais, problemas cutâneos, queixas musculares), entre outros.

Estar consciente da presença destes sinais e saber reconhecê-los como se de um sinal de “stop” se tratasse, ajuda a poder tomar conta dos mesmos. Por vezes, pode parecer impossível sair do ritmo em que se está, mas o não respeito contínuo destes sinais pode gerar uma situação, em que de facto será mais difícil recuperar a sensação de saúde física e mental, e consequentemente a própria capacidade produtiva.

Andreia Santos, Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

Exposição de design inclui projetos de comunicação de ciência, fruto de uma parceria entre o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

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Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

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“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

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O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

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Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

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