Investigadores do MARE na Antárctica estudam as comunidades de fitoplâncton

Foto do Navio Polar Almirante Maximiano, com outro navio em viagem.
PHYTO-SHIFT

Com o objetivo de compreender as mudanças na composição da comunidade de fitoplâncton no Norte da Península Antárctica, os investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente de CIÊNCIAS, Afonso Ferreira e Graça Sofia Limeira, encontram-se a bordo de um navio oceanográfico, integrando um grupo de cerca de 20 cientistas do Brasil.

Foto de Afonso Ferreira e Graça Sofia Limeira.
Afonso Ferreira e Graça Sofia Limeira. Fonte  PHYTO-SHIFT

PHYTO-SHIFT, coordenado pela investigadora Ana Brito do MARE, é o nome do projeto que os investigadores estão a desenvolver e no âmbito do qual pretendem compreender a composição e estrutura de tamanho do fitoplâncton naquela região e como variam em contexto de alterações climáticas.

De 25 de janeiro a 20 de fevereiro, os investigadores irão trabalhar no noroeste da Península Antárctica, incluindo os estreitos de Bransfield e de Gerlache, e o sul da Passagem de Drake, utilizando os dados recolhidos a bordo do Navio Polar Almirante Maximiano, pertencente à Marinha do Brasil, no decurso do Verão austral. Esta oportunidade surge da sinergia entre o projeto PHYTO-SHIFT e o projeto brasileiro ImpactANT, liderado pela Universidade Federal do Rio Grande, no Brasil, cujo objetivo é estudar e monitorizar os ecossistemas marinhos do Norte da Península Antártica.

Os organismos presentes nas amostras recolhidas de fitoplâncton serão identificados e classificados com o apoio da observação ao microscópio, sendo distinguidos com base nas suas características físicas. Adicionalmente, os pigmentos, como a clorofila-a, presentes nos organismos serão identificados através de métodos como a cromatografia líquida de alta eficiência. Será também feita uma comparação com dados provenientes do novo satélite da NASA, o PACE, lançado em 2024, de forma a testar o seu uso para o estudo da composição do fitoplâncton a partir do espaço. Assim, os investigadores conseguirão ter uma visão global e específica das comunidades de fitoplâncton naquela região da Antártida e, assim, entender melhor as funções do fitoplâncton nos ecossistemas aquáticos.

Foto da equipa do PHYTO-SHIFT.
Foto da equipa do PHYTO-SHIFT.
Fonte  PHYTO-SHIFT

O projeto PHYTO-SHIFT integra a Campanha Antártica PROPOLAR 2024-2025, financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), através do Programa Polar Português (PROPOLAR). O projeto ImpactANT é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

 


Veja este assunto nos media:

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  • Sábado (19 de fevereiro de 2025) - Arroz e feijão a bordo de um navio polar: a vida de dois portugueses na Antártida
Vera Sequeira e Afonso Ferreira (MARE), em colaboração com a DCI CIÊNCIAS
dci@ciencias.ulisboa.pt

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Proteger a biodiversidade. Engane-se quem pensa que só os biólogos participam nesta árdua tarefa. 

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Durante o Green Day ocorrido esta segunda-feira no campus de Ciências foi apresentado o Ecokart Twin, o primeiro kart elétrico português de dois lugares.

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João Paulo Silva, doutorado em Ecologia por Ciências, investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos e do cE3c, é um dos membros da equipa do Movetech Telemetry, no âmbito do qual estão a ser desenvolvidos equipamentos ultraleves e de grande autonomia para monitorização eficaz da vida selvagem.

O mercado do processamento da língua natural (PLN), segmentado em codificação automatizada, análise de textos, reconhecimento de carateres óticos, resposta interativa em voz, reconhecimento de padrões e imagens, e analítica da voz, tenderá a aumentar muito nos próximos dez anos.

O “XV Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia (EJIP)” realiza-se de 19 a 22 de abril de 2017, na cidade de Pombal, um concelho cuja riqueza paleontológica é salientada pela comissão organizadora desta 15.ª edição. Carlos Marques da Silva e Mário Cachão, professores do Departamento de Geologia e investigadores do Instituto Dom Luiz, são oradores convidados do encontro, cujas inscrições decorrem até ao final de março.

“Este programa dá-nos acesso a artigos, livros e outros materiais propostos pelos nossos tutores que nos dão uma grande ajuda a compreender melhor o gigante mundo que é a Matemática”, diz Rodrigo Duarte, estudante de Ciências, galardoado com uma bolsa Novos Talentos em Matemática 2016/2017.

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