Na próxima quinta-feira, 16 de março, o assunto da 60 minutos de Ciências é a aliança entre a Biologia e a Matemática
Proteger a biodiversidade. Engane-se quem pensa que só os biólogos participam nesta árdua tarefa.
É certo que, quando se trata de conservar a natureza, é fundamental identificar e conhecer os fatores que a ameaçam, no entanto, sem a construção de modelos que permitam avaliar o seu impacto na biodiversidade, dificilmente podemos compreender inteiramente o problema e intervir adequadamente.
Estes modelos são nada mais, nada menos, do que problemas da vida real traduzidos em linguagem matemática. Consideram um conjunto de fatores, assumem alguns pressupostos e dão-nos a possibilidade de explorar um vasto universo de hipóteses para a sua resolução. Funcionam quase como uma espécie de bola de cristal que nos ajuda a prever desfechos e a compreender a dinâmica de um sistema.
Claro que estes modelos não são infalíveis, pois estamos a falar de problemas complexos e com muito ainda por compreender. São, no entanto, ferramentas essenciais para interpretar e solucionar os problemas da atualidade, seja quando aplicados à conservação da natureza, à investigação de novos fármacos, ao crescimento demográfico de um país ou até à otimização de uma fábrica de sapatos.
Na próxima quinta-feira, 16 de março, junte-se a nós [na iniciativa 60 Minutos de Ciência, no edifício Caleidoscópio], e ao professor Jorge Orestes Cerdeira, do Departamento de Matemática da FCT-UNL e coordenador da linha temática Modelação Matemática em Ecologia, Evolução e Genética do Centro de Matemática e Aplicações, para conversar sobre esta aliança entre a Biologia e a Matemática.