João Pires da Silva
"Este assunto nós não vamos publicar, vamos guardar... Encontrámos um aluno que estivesse disponivel para participar num trabalho, sem que o objetivo fosse publicar. Isto realmente tem impacto no currículo, no meu e do meu colega Fernando Antunes. Nós somos avaliados essencialmente pelas publicações... Mas neste caso, isto ia dar uma tecnologia e assim foi. Nós sempre trabalhámos acreditando que íamos conseguir fazer algo com uma aplicação realmente prática. Passado algum tempo, na sequência de uma análise de mercado e com a ajuda de outras pessoas verificámos que a ideia inicial não era a melhor. Dirigimo-nos para um outro caminho e foi aí que surgiu o Fadhil Musa. Desenvolvemos uma tecnologia com aplicações na desinfeção hospitalar e que originou uma empresa - a Delox. Recebemos um prémio do Tec Labs, um impulso para o nosso trabalho, um carimbo que nos valida perante outras situações em que apresentamos o nosso projeto à procura de investimento... Como dizia Pasteur 'não há ciência aplicada há aplicações da ciência', mas há detalhes que fazem a diferença. Esta questão não é politicamente correta. A motivação que existe para passar tecnologia não é assim tão forte... É um tema complexo..."
João Pires da Silva in Sons de Ciências














![Um novo composto de crípton Complexo não covalente de composição [KrSF5]+ (Fig. 1), que provem duma molécula estável, [KrSF6]+ (Fig. 2), em resultado da reação direta de hexafluoreto de enxofre com crípton ionizado](https://ciencias.ulisboa.pt/sites/default/files/styles/25_/public/1319.png?itok=ll0t-rrY)











