Fundação Ana Mendonça doa €25.000,00 ao projeto bioadesivos inspirados na natureza para aplicações biomédicas e biotecnológicas

Romana Santos coordena investigação que contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Equipa do projeto MIMESIS

Equipa do projeto MIMESIS: Gabriela Rodrigues, Cláudio Gomes, Romana Santos, Ana Viana e Bárbara Henriques

DCI CIÊNCIAS
Romana Santos
Romana Santos coordena o projeto MIMESIS com a duração de um ano
Fonte DCI CIÊNCIAS

A Fundação Ana Mendonça (FAM) anunciou a doação de €25.000,00 ao projeto MIMESIS –Bioadesivos inspirados na natureza para aplicações biomédicas e biotecnológicas, coordenado por Romana Santos, professora da CIÊNCIAS e investigadora no Centro de Ciências do Mar e Ambiente (MARE ULisboa), nomeadamente no grupo de investigação em bioadesão e biomimética.

Esta verba será gerida pela FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e irá contribuir para o desenvolvimento de bioadesivos inspirados nas secreções adesivas produzidas pelos ouriços do mar. Estes adesivos poderão vir a ter aplicações biomédicas e biotecnológicas, como adesivos cirúrgicos ou promotores de adesão celular para a engenharia de tecidos e bioimpressão.

O projeto pretende criar novos adesivos inovadores, eficazes em meios aquosos, biocompatíveis e amigos do ambiente, através da produção de proteínas recombinantes inspiradas na natureza, contribuindo dessa forma para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, 4 e 14.

"Esta doação é essencial para conseguirmos terminar a validação do nosso protótipo de adesivo, nomeadamente através de ensaios de estabilidade, adesão e biocompatibilidade, de forma a atingirmos uma TRL (technology readiness level) de 4-5, que nos abrirá portas para a futura estratégia de valorização desta tecnologia", diz Romana Santos.

Os cientistas Cláudio Gomes, Bárbara Henriques, Ana Viana e Gabriela Rodrigues colaboram neste projeto, iniciado em janeiro e com a duração de um ano.

Ouriços do mar
O projeto visa desenvolver bioadesivos inspirados nas secreções adesivas produzidas pelos ouriços do mar
Fonte DCI CIÊNCIAS

A FAM concede doações a organizações baseadas em evidências que trabalham para alcançar os ODS 14 (proteger a vida marinha), 6 (água potável e saneamento), 4 (educação de qualidade) e 3 (saúde de qualidade). O valor da doação varia entre €20.000 e €50.000, cobrindo até 80% do montante solicitado.

Os cinco projetos vencedores em 2024/2025 foram anunciados pela Fundação no passado dia 26 de fevereiro. A FAM recebeu 48 candidaturas de nove centros de investigação afiliados a universidades portuguesas. Após o Pitch Day, em outubro de 2024, foram pré-selecionados 20 projetos e posteriormente escolhidos os cinco vencedores. Este evento serviu como uma plataforma para a apresentação dos projetos, troca de conhecimentos e networking.

Os outros quatro projetos vencedores são: BLUE - Biotelemetria para a Vida Subaquática e Educação (coordenado por Filipe Alves - MARE e ARDITI); FIRESEA - Aproveitamento de Algas Invasoras para Combater o Flagelo do Fogo (coordenado por Carina Costa Felix - MARE e Politécnico de Leiria); Mapeamento de Habitats Críticos de Espécies de Tubarões Ameaçadas na Costa Algarvia (coordenado por David Abecasis – CCMAR) e Os Açores: Um Hotspot de Biodiversidade de Corais e um Ponto Frio de Informação Genómica (coordenado por Teresa Cerqueira - MARE, OKEANOS e Fundação Gaspar Frutuoso).

Ana Subtil Simões, Gabinete de Imprensa da DCI CIÊNCIAS
alsimoes@ciencias.ulisboa.pt

O “Dr. Celestino” era não só um petrólogo excecional e um geólogo de campo incansável, como, e acima de tudo, uma pessoa encantadora pela sua delicadeza de trato. Os colegas do Departamento de Geologia e os ex-colegas do IICT sentirão certamente a falta da sua presença assídua e das interessantes e interessadas conversas sobre a Geologia de Cabo Verde.

Em fevereiro o Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências abre as portas aos parceiros do ecossistema empreendedor nacional.

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O filme “O Primeiro Encontro” (“Arrival”) de Dennis Villeneuve (2016) aborda a hipótese de Sapir-Whorf, de 1939, que diz que “a linguagem pode influenciar os nossos pensamentos”. Hoje em dia, a validade desta ideia está assegurada, graças às neurociências, e é possível afirmar que aprender uma língua permite estabelecer imensas ligações no cérebro, alterando a sua estrutura, e influenciando o modo de olhar para o mundo, e ainda moldando a personalidade.

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O cE3c acaba de lançar o programa "Vamos Jogar aos Insetos em Ordem nas Escolas?", no âmbito do qual vai oferecer 200 exemplares do jogo "Insetos em Ordem" às primeiras 50 escolas públicas, que aderirem à iniciativa.

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O financiamento atribuído ao professor do Departamento de Informática e investigador do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LaSIGE) de Ciências, relaciona-se com a sua participação no projeto Hyperledger da Linux Foundation, em que a IBM, a Intel e dezenas de outras empresas colaboram para construir tecnologias de blockchain para negócios.

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Está a nascer um laboratório vivo de permacultura (PermaLab) na FCUL, uma zona que convida a implementação de projetos propostos pela permacultura e sua monitorização com metodologias científicas.

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