Anny Caroline Muniz, aluna do mestrado em Bioestatística de Ciências, participou no estudo “Perfil Tabágico dos Estudantes dos 2.º e 3.º ciclos das Escolas do ACES Arco Ribeirinho”, dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, desenvolvendo igualmente um modelo matemático para a previsão do adolescente/tipo com maior probabilidade de começar a fumar precocemente.
No passado dia 10 de fevereiro, no âmbito de um dos seminários do mestrado em Bioestatística a estudante que tem como orientadores Maria Helena Mouriño, do DEIO e Paulo Ferreira da Silva, da ARSLVT, apresentou os principais resultados deste trabalho, que já havia sido tornado público em novembro de 2016, no âmbito das Comemorações do Dia Mundial do Não Fumador. Nessa ocasião deram-se a conhecer os resultados preliminares desta investigação a 135 alunos, 15 professores e cerca de uma dezena de profissionais de saúde locais.
De acordo com os promotores desta iniciativa, “este trabalho insere-se na interligação, que se pretende cada vez mais fortalecer, entre Ciências e as entidades da saúde nacionais e internacionais, pelo que no futuro próximo se prevê a realização de mais iniciativas deste género”.
O estudo permitiu salientar que dos 4955 estudantes inquiridos, 86% nunca fumaram, 3,5% são fumadores, cerca de 35% vivem em casa com pessoas que fumam e apenas 1% não experimentou fumar porque não teve oportunidade. Também foi possível concluir que a idade de iniciação tabágica situa-se nos 13 anos. Outro aspecto relevante prende-se com o facto da literacia em saúde no que respeita aos malefícios do tabaco ser, ainda, baixa.