Scientific Achievement Award e SET Panel Excellence Award

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho distinguidos pela NATO

Investigadores do DF e LOLS Ciências ULisboa dedicam-se a atividades no domínio geral da ótica e da fotónica

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho integram o grupo de trabalho dedicado ao encandeamento por <i>laser</i> no visível, efeitos e proteção

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho integram o grupo de trabalho dedicado ao encandeamento por laser no visível, efeitos e proteção

Imagem cedida por JCF e JPC

Um ponteiro laser não é um brinquedo!

Existe uma preocupação crescente com a ameaça que representam as fontes de radiação laser disponíveis comercialmente e facilmente adquiridas. Estas fontes, mais conhecidas por ‘ponteiros laser’ são muitas vezes mais intensas do que o permitido por lei. Se o perigo principal recai em situações críticas como a sua utilização na aterragem de aeronaves, não deixa de ser verdade que a visão de cada um de nós também pode ser afetada pelo mau uso desses dispositivos. É, portanto, importante que todos estejamos conscientes do seu poder e sejamos responsáveis no seu uso, não só por nós próprios, mas pelas crianças a nosso cargo. Um ponteiro laser não é um brinquedo!

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho

encadeamento por laser
Encadeamento por laser
Imagem cedida por JCF e JPC

 

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho, investigadores do Departamento de Física (DF) e do Laboratory of Optics, Lasers and Systems (LOLS) da Ciências ULisboa, foram distinguidos com o Scientific Achievement Award e com o SET Panel Excellence Award, pelo Conselho de Ciência e Tecnologia da NATO.

O Scientific Achievement Award foi atribuído pelo mérito das atividades desenvolvidas na sequência do trabalho realizado no grupo de trabalho dedicado ao encandeamento por laser no visível, efeitos e proteção. O prémio foi entregue a 20 de setembro do ano passado, durante uma reunião do Conselho de Ciência e Tecnologia da NATO, em Bucareste, na Roménia, ao Chairman do SET-198 - Sensors & Electronics Technologies, em que se insere este grupo de trabalho e que esteve presente, em representação do grupo.

“A componente nacional releva a avaliação do impacto do efeito do encandeamento por laser no olho humano usando modelos computacionais”, explicam os investigadores da Faculdade que em 2018, juntamente com o mesmo grupo de trabalho, também foram agraciados com o SET Panel Excellence Award, um diploma atribuído por aquela organização da NATO e que visa avaliar os resultados dos vários programas em curso.

Os diplomas entregues a José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho derivam das atividades realizadas entre 2013 e 2016. Os cientistas continuam a colaborar com a NATO. “Foi aprovado pelo STO um novo programa - o SET-RTG-249 “Laser Eye Dazzle – Threat Evaluation and Impact on Human Performance” -, cujo objetivo mais específico tem sido o de evoluir o trabalho feito anteriormente e avaliar a capacidade humana para continuar a fazer uma determinada tarefa sob o efeito do encandeamento por laser”, concluem.

Esta atividade da NATO tem sido realizada por um grupo de 19 cientistas de nove países da Aliança. Em Portugal decorre em articulação com o Ministério da Defesa.

Não são muito frequentes na Faculdade as atividades de I&D orientadas para a defesa mas durante muitos anos constituíram uma das principais atividades dos investigadores que trabalhavam no ex-INETI, integrado em 2009 na Faculdade.

José Cabrita Freitas e João Pinto Coelho dedicam-se a atividades no domínio geral da ótica e da fotónica sobretudo no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e no Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica da Ciências ULisboa.

ACI com DF Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

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