Estímulo à investigação

Parabéns David Moreno, Vicente Miguel e Pedro Gil!

Bolsas Gulbenkian Novos Talentos atribuídas a estudantes da Faculdade nas áreas da Matemática, Biologia e Física

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David Moreno, Vicente Miguel e Pedro Gil

David Moreno, Vicente Miguel e Pedro Gil venceram bolsas na edição de 2022

GJ Ciências ULisboa

Nota da redação / Errata: Esta notícia refere que são três os alunos vencedores da Bolsa Gulbenkian Novos Talentos, uma vez que foi essa a informação inicialmente transmitida pela Fundação Calouste Gulbenkian. No entanto, houve mais um aluno da Ciências ULisboa a vencer esta bolsa - Rodrigo Costa Barata Luís, do 3.º ano da licenciatura em Matemática.

Para concorrerem a estas bolsas, os alunos apresentaram um texto de motivação e selecionaram duas pessoas que pudessem escrever uma carta de recomendação à FCG. Vicente Miguel indicou Alice Nunes, investigadora no Departamento de Biologia Vegetal e no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e Melanie Köbel, investigadora no cE3c, polo da Faculdade, com quem trabalha num projeto relacionado com o efeito das alterações climáticas no montado português, fazendo trabalho de campo e identificação de espécies de plantas. Pedro Gil contou com a ajuda de Mário Rodrigues, professor no Departamento de Física (DF) e investigador no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, e Nuno Araújo, professor no DF e investigador no Centro de Física Teórica e Computacional (CFTC). David Moreno contou com a ajuda de Fernando C. Silva, professor no Departamento de Matemática (DM) e membro do Centro de Análise Funcional, Estruturas Lineares e Aplicações (CEAFEL), e Alessandro Margheri, professor no DM e membro do Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional.

Três estudantes da Ciências ULisboa ganharam Bolsas Gulbenkian Novos Talentos: David Alexandre Fernandes Batista Moreno, do 3.º ano da licenciatura em Matemática; Vicente Lopes Miguel, do 3.º ano da licenciatura em Biologia; e Pedro dos Santos Gil, do 1.º ano do mestrado em Física.

A Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) atribui anualmente estas bolsas, com o objetivo de apoiar estudantes de excelência e estimular a iniciação à investigação. As bolsas traduzem-se num apoio de 1.000 € para o prosseguimento de estudos, nomeadamente o pagamento de propinas, assim como para estímulo à investigação, incluindo um conjunto de atividades consideradas relevantes no desenvolvimento do talento do bolseiro; acrescem 1.500 € destinados à participação em atividades de enriquecimento, como cursos de formação avançada, conferências, escolas de verão, estágios, cursos de línguas, aquisição de livros ou material de laboratório.

David Moreno, Pedro Gil e Vicente Miguel vão participar no desenvolvimento de um projeto de investigação ao longo de um ano, e terão oportunidade de integrar reuniões de trabalho com estudantes e especialistas de todo o país, estabelecendo ligações e partilhando conhecimento. Para acompanhar neste processo, os estudantes contam com a ajuda de tutores e um acompanhamento por parte da comissão científica de cada área do programa.

Para Vicente Miguel, mais importante do que a ajuda no pagamento de propinas é a oportunidade de conhecer pessoas novas, estabelecendo uma rede de contactos dentro da sua área de interesse.

“Sinto que estou em contacto com muitas pessoas interessantes na minha área, e que esta experiência vai ajudar imenso na minha carreira.” Vicente Miguel

Vicente Miguel está interessado no estudo molecular do envelhecimento, nomeadamente no tratamento de uma doença degenerativa, a Degenerescência Macular Relacionada com a Idade, que ocorre numa parte da retina designada mácula, levando à perda progressiva da visão central. Esta patologia é a causa mais comum de perda da visão nos adultos acima dos 50 anos de idade. O interesse nesta temática levou-o ao encontro de Sandra Tenreiro e Ana Sofia Falcão, investigadoras do grupo Degeneração e Envelhecimento, na NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa, que aceitaram ser suas tutoras, enquadrando-o num projeto sobre um novo tratamento para a doença.

Pedro Gil e David Moreno consideram estas bolsas uma excelente oportunidade para estabelecer um primeiro contacto com o mundo da investigação.

“Acredito que seja uma boa primeira abordagem, uma primeira oportunidade para começar a entender melhor o que é a investigação.” David Moreno

Comissões científicas das Bolsas Gulbenkian Novos Talentos 2022

Física: Constança Providência e Vitor Cardoso
Matemática: Hugo Tavares e Jorge Freitas
Biologia: Helder Maiato e Patrícia Beldade
Química: João Rocha e Verónica Bermudez
Humanidades: Henrique Leitão, Miguel Tamen, Sofia Miguéns
Ciências Sociais: Francisco Vaz da Silva; Margarida Mano e Sara Bahia

Pedro Gil, interessado na área da Física Estatística, tem como tutor Vladimir Konotop, professor do DF e membro do CFTC. A David Moreno é a Álgebra, mais concretamente a teoria da representação de grupos, que mais interesse lhe suscita no campo da Matemática. Carlos André, professor no DM e investigador do CEAFEL, é o seu tutor.

Os três alunos da Faculdade, inscritos no ano letivo 2022-2023, concorreram a estas bolsas em setembro de 2022. Os resultados das candidaturas foram anunciados em outubro de 2022.

Ao todo foram 70 os alunos selecionados com Bolsas Gulbenkian Novos Talentos em 2022, nas áreas da Biologia, Física, Matemática, Química, Humanidades e Ciências Sociais, 25 dos quais são alunos da ULisboa. Os estudantes selecionados, inscritos numa instituição de ensino superior portuguesa, são alunos de mérito com média igual ou superior a 17 valores, no conjunto das classificações obtidas nas disciplinas dos seus cursos.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

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