À conversa com as cientistas Maria Helena Garcia e Andreia Valente

Spin-off da Ciências ULisboa é uma das 50 empresas da UE financiadas pelo Women TechEU

Resultados preliminares do projeto CanceRusolution revelam potencial anti metastático do novo medicamento para combater o cancro de mama triplo negativo

Maria Helena Garcia e Andreia Valente no laboratório

Maria Helena Garcia e Andreia Valente estão sempre à procura de novas oportunidades de financiamento. O que desejam é contribuir para ajudar a avançar o tratamento da TNBC

DCI Ciências ULisboa

Próxima edição do Women TechEU com orçamento de dez milhões de euros

O Women TechEU é uma iniciativa inédita da UE e nesta primeira edição foram submetidas 391 candidaturas de 37 estados-membros e de países associados ao programa Horizonte. Segundo a Comissão Europeia (CE), o primeiro grupo de 50 empresas lideradas por mulheres de 15 países diferentes, vai receber além dos subsídios no valor de €75.000 cada, atribuídos no âmbito do programa de trabalho Ecossistemas Europeus de Inovação do Horizonte Europa; serviços de mentoria e acompanhamento, enquadrados pelo Programa de Liderança Feminina do Conselho Europeu de Inovação (CEI).
As 50 empresas e organizações, propostas para financiamento, desenvolveram inovações de ponta e disruptivas em vários setores, que vão do diagnóstico precoce e do tratamento do cancro à redução do impacto negativo das emissões de metano. Trabalham em prol da realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), combatendo as alterações climáticas, reduzindo os desperdícios alimentares, alargando o acesso à educação e promovendo a capacitação das mulheres. Desta primeira lista, duas empresas são portuguesas: a R-nuucell e a Metatissue – Biosolutions, que desenvolveu um precursor derivado de plasma rico em plaquetas bioativo, que pode ser curado por exposição à luz para formar materiais macios com propriedades mecânicas ajustáveis. O orçamento para a próxima edição do Women TechEU é no valor de dez milhões de euros o que deverá permitir alargar o financiamento para cerca de 130 empresas. O convite à apresentação de propostas será lançado este ano.

“Se neste momento tivéssemos mais dois ou três milhões de euros conseguíamos concluir a fase dos cinco ou seis estudos in vivo que têm que ser feitos num ano. O problema é o dinheiro. A vacina da COVID-19 desenvolveu-se rapidamente porque houve injeção de dinheiro.”
​Maria Helena Garcia

A Something in Hands - Investigação Científica Lda. (R-Nuucell), spin-off da Ciências ULisboa, vai receber um financiamento de €75.000 para desenvolver um novo medicamento para o cancro de mama triplo negativo (TNBC, sigla em Inglês), no âmbito do projeto CanceRusolution, cujos resultados preliminares evidenciam o potencial anti metastático da nova substância, segundo comunicado de imprensa emitido esta segunda-feira pela Faculdade.

A  spin-off - sediada no Tec Labs – Centro de Inovação da Faculdade - é uma das 50 empresas da União Europeia (UE) selecionadas recentemente pelo programa piloto Women TechEU, criado para apoiar empresas emergentes de tecnologia profunda lideradas por mulheres. Maria Helena Garcia, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química Estrutural (CQE) da Ciências ULisboa e Andreia Valente, investigadora do CQE e DQB Ciências ULisboa, são as sócias fundadoras da spin-off, constituída em fevereiro de 2021, em plena pandemia COVID-19 e que conta ainda com parceiros privados - Miguel Ribeiro Ferreira & Isabel de Botton -, a Ciências ULisboa e a Portugal Ventures.

Os resultados já obtidos pela R-nuucell, com o projeto CanceRusolution, no âmbito do desenvolvimento deste novo medicamento para o TNBC - uma doença ainda sem tratamento específico e eficaz -, mostram o seu potencial anti metastático, cujo alvo é o esqueleto das células, isto é, o citoesqueleto. O novo medicamento que está a ser desenvolvido também poderá ser utilizado para outros cancros da mama metastáticos. O projeto prepara-se para começar uma nova fase esta primavera, nomeadamente a realização de estudos in vivo (animais).

Esta spin-off foi uma das vencedoras da call INNOV-ID da Portugal Ventures, lançada para promover o acesso ao financiamento de capital de risco a projetos de âmbito científico e tecnológico, conseguindo obter em 2021 um financiamento no valor de cem mil euros.

“Nós acreditamos mesmo no nosso produto, mas é bom saber que outros também acreditam no seu potencial e que nos dão estes incentivos financeiros para conseguirmos avançar nesta ‘estrada tortuosa’ que é o desenvolvimento de novos fármacos.”
Andreia Valente

“Estes financiamentos dão confiança aos investidores que percebem que se está a desenvolver um medicamento com reconhecimento internacional e representam um ‘balão de oxigénio’”, diz Maria Helena Garcia, acrescentando que “se neste momento tivéssemos mais dois ou três milhões de euros conseguíamos concluir a fase dos cinco ou seis estudos in vivo que têm que ser feitos num ano. O problema é o dinheiro. A vacina da COVID-19 desenvolveu-se rapidamente porque houve injeção de dinheiro”.

O reconhecimento nacional e internacional do trabalho que têm vindo a desenvolver dá alento a Andreia Valente. “Nós acreditamos mesmo no nosso produto, mas é bom saber que outros também acreditam no seu potencial e que nos dão estes incentivos financeiros para conseguirmos avançar nesta ‘estrada tortuosa’ que é o desenvolvimento de novos fármacos”, comenta, reconhecendo que apesar do caminho ser muito longo está a ser bem-sucedido. “Conseguimos adquirir muito conhecimento para o nosso grupo e para a comunidade, em termos científicos, mas também, por exemplo, noutras áreas, nomeadamente, como abordar investidores. Temos agora uma visão diferente e que nos vai ajudar a alavancar outros projetos com bastante interesse”, declara Andreia Valente.

A importância da investigação fundamental e dos metalofármacos

Andreia Valente entrou no grupo de Maria Helena Garcia há cerca de dez anos para realizar o pós-doutoramento no desenvolvimento de compostos de ruténio – os metalofármacos – a conjugação do metal com a parte orgânica. “Sempre soube que queria fazer algo criativo e útil para a sociedade e depois de vir para a Faculdade, descobri rapidamente que seria na área da investigação. É por isso que vivemos isto intensamente, não é um trabalho das 9h00 às 17h00, entusiasmamo-nos com os resultados, fazemos mesmo aquilo que gostamos”, conta.

Maria Helena Garcia e Andreia Valente
Andreia Valente entrou no grupo de Maria Helena Garcia há cerca de dez anos para realizar o pós-doutoramento no desenvolvimento de compostos de ruténio
Fonte DCI Ciências ULisboa

E qual foi a razão para Maria Helena Garcia começar a trabalhar com metalofármacos? Um dos medicamentos mais eficientes para o cancro é a cisplatina à base de platina, um metalofármaco. Apareceu nos anos 60 do século XX e o ciclista Lance Armstrong foi tratado com ela.

“Os medicamentos à base da platina continuam a tratar cerca de 50% de todos os cancros. Os medicamentos de platina têm efeitos secundários terríveis para o paciente, as quimioterapias são dolorosas – com vómitos, perda de cabelo, problemas de audição e cardiovasculares, etc. – as pessoas sobrevivem à custa de uma degradação física muito grande e de muito sofrimento. Nós e outros cientistas vimos que na literatura havia um certo movimento para explorar metais que não fossem tão drásticos, como a platina, e entre eles, está o ruténio, que é da família do ferro. O ruténio tem uma química parecida e isso justifica que os medicamentos à base de ruténio tenham potencialidades para não serem tão tóxicos para o organismo, como os de platina ou outros metais. Por isso, Andreia Valente e outras Investigadoras do Laboratório, como é o caso de Tânia Morais e Leonor Côrte-Real têm desenvolvido compostos neste âmbito. Atualmente, o grupo tem quatro estudantes de doutoramento nesta área de medicamentos compostos por ruténio e ferro - Ricardo Teixeira, Adhan Pilon, João Machado e Ana Rita Brás. Somos uma equipa unida, contamos também com as colegas Maria José Brito e Ana Isabel Tomás e o envolvimento de vários alunos que têm desenvolvido as suas teses de mestrado e projetos de licenciatura ao longo dos anos no nosso laboratório", conta Maria Helena Garcia.

O cancro de mama é a segunda causa de morte das mulheres a nível mundial. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em 2020 surgiram 2.3 milhões de novos casos de cancro da mama e cerca de metade destes cancros (1.15 milhões) são metastáticos. As estatísticas indicam que apenas cerca de 28% das mulheres com TNBC atingem os cinco anos de sobrevivência.

Prémios e outras conquistas

A professora aposentada com acordo de cooperação não tem dúvidas que estão a colher o fruto de muitos anos de investigação fundamental realizada no Laboratório de Química Organometálica da Ciências ULisboa, integrado no grupo ​Bioinorganic Chemistry and Drug Development (BIOIN) do CQE, polo da Faculdade.

“Agora já podemos 'brincar' com a molécula, já estamos à vontade com esta Química, mas para ganhar à vontade e conhecimento foram precisos muitos anos. É como se fosse um puzzle, em que nós sabemos em que partes da molécula podemos mexer para atingir os nossos objetivos. A nossa molécula vai atuar como o Cavalo de Troia. As moléculas do novo medicamento estão dentro de uma nanopartícula e essa nanopartícula quando entra no tumor abre, as moléculas saem e matam as células cancerígenas. Para uma quimioterapia mais precisa poderemos colocar à superfície dessa nanopartícula determinadas moléculas que vão diretamente como uma seta só para as células cancerígenas, poupando as saudáveis, algo muito importante para evitar os efeitos secundários”, explica Maria Helena Garcia.

"A nossa molécula vai atuar como o Cavalo de Troia. As moléculas do novo medicamento estão dentro de uma nanopartícula e essa nanopartícula quando entra no tumor abre, as moléculas saem e matam as células cancerígenas."
Maria Helena Garcia

Em 2005, Maria Helena Garcia e o seu grupo iniciou os estudos nesta área do cancro na Faculdade, com teses no âmbito do mestrado em Química Inorgânica Biomédica - Aplicações em Diagnóstico e Terapia, um curso da Faculdade em parceria com o ITN (Instituto de Tecnologia Nuclear, atualmente C2TN) e colaboração com a Faculdade de Farmácia da ULisboa, o Instituto Português de Oncologia e o Hospital Garcia de Orta.

Em 2013, o poster sobre “Cyclopentadienyl ruthenium (macro)metallodrugs: large spectrum antitumor agents” ganhou em Boston, nos EUA, o 1.º prémio no "Drug Discovery & Therapy World Congress 2013” e ainda mil dólares. Na altura o professor Marcelo Rebelo de Sousa comentou esse facto no programa informativo da noite, recorda Andreia Valente.

Em 2015, o “RuPharma” foi um dos três projetos vencedores do ScienceIN2Business, o que abriu caminho para a criação da spin-off e do pedido de patente referente à família de compostos para o tratamento do cancro, que viria a concretizar-se mais tarde. “Investidores privados participaram no evento, ficaram interessados e financiaram-nos”, referem.

Em 2017 licenciaram a patente. Em 2019 publicaram “Polymer “ruthenium-cyclopentadienyl” conjugates - New emerging anti-cancer drugs” no European Journal of Medicinal Chemistry e nos anos seguintes alcançaram o reconhecimento com a call INNOV-ID da Portugal Ventures e agora com o Women TechEU. Maria Helena Garcia e Andreia Valente estão sempre à procura de novas oportunidades de financiamento. O que desejam é contribuir para ajudar a avançar o tratamento do TNBC.

Figura
Mecanismo de ação proposto para o novo composto de polímero e ruténio
Fonte Andreia Valente

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Décima quinta rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque volta a ser a Nevaro.

Há um conjunto de normas e princípios legais que regulam as relações dos indivíduos em sociedade. O direito de autor é um deles. Todo o conteúdo produzido e publicado em órgãos de comunicação social é considerado conteúdo editorial. Estas obras coletivas estão protegidas pelos direitos de autor.

Iris Silva

Iris Silva, investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) na Ciências ULisboa, venceu pela segunda vez o Best Young Investigator Award da Sociedade Europeia de Fibrose Quística (ECFS), segundo comunicado de imprensa emitido esta sexta-feira pela Faculdade. O galardão será atribuído durante o 44th European Cystic Fibrosis Conference, que se realiza online entre 9 e 12 de junho de 2021.

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Em reunião do Infarmed, os alunos Margarida Ribeiro e Hugo Anjos, do mestrado em Bioestatística, receberam palavras de agradecimento da DGS pelo trabalho desenvolvido em contexto COVID-19.

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O projeto SKIES (SKilled, Innovative and Entrepreneurial Scientists), iniciado em março passado e com a duração de 18 meses, pretende fornecer a estudantes de doutoramento e jovens investigadores doutorados na área da Astronomia um conjunto de competências ao nível da ciência aberta, inovação e empreendedorismo.

Tachydromia stenoptera

Ana Rita Gonçalves concluiu o mestrado em Biologia da Conservação na Ciências ULisboa e no âmbito da sua tese estudou a morfologia de todas as moscas-formiga conhecidas da Península Ibérica e de Itália - dez espécies no total. Quatro delas são novas para a Ciência e uma apenas existe em Portugal.

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Esta segunda-feira, dia 19 de abril, a Faculdade celebra 110 anos. Para acompanhar a cerimónia comemorativa que será realizada uma vez mais online no próximo dia 21 de abril, a partir das 14h00, deverá ligar-se ao canal YouTube.

Exposição Variações Naturais – uma viagem pelas paisagens de Portugal

Após 18 meses de desenvolvimento de projeto e montagem, Variações Naturais – uma viagem pelas paisagens de Portugal abriu portas ao público em novembro passado e vai estar em exibição até 25 de novembro de 2022.

ferramenta de saída de campo

Ícaro Dias da Silva recebeu uma menção honrosa na última edição (2019) dos Prémios Científicos ULisboa / Caixa Geral de Depósitos. O investigador do IDL Ciências ULisboa estuda a geodinâmica das margens continentais relacionadas com a abertura e fecho de oceanos no Paleozoico.

Barcos de pesca em Almograve, Portugal

No âmbito do projeto MarCODE já foram recolhidas mais de 1000 amostras de pescado e marisco - robalo, dourada, raia-lenga, pescada, carapau, polvo, cavala, ouriço e percebes. A amostragem decorreu nas lotas nacionais da DOCAPESCA. As amostras encontram-se a ser processadas analiticamente nos laboratórios do MARE e do BioISI, nos polos da Faculdade.

Imagem de mãos dadas

Até ao próximo mês de julho, cerca de 70 famílias de cuidadores informais no território continental português participam no programa “Famílias Seguras – Cuidar de quem Cuida” lançado pela Ciências ULisboa, através do seu Centro de Testes, em parceria com a Associação Nacional de Cuidados Informais.

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Décima quarta rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade.

Sala com microfone

O jornalismo científico tem a responsabilidade de tornar a mensagem científica compreensível para o público leigo. Jornalistas e cientistas têm o dever cívico de contribuir para a qualidade da informação.

Trajeto de transferência eletrónica num óxido metálico misto de molibdénio e tungsténio

Os fenómenos de transferência de eletrões são omnipresentes em toda a natureza e em Biologia Molecular representam ainda a “transdução de energia”, isto é o transporte de eletrões através de uma enzima ou proteína. Os resultados desta investigação podem ajudar a melhorar a compreensão de como os eletrões se movem nas junções moleculares em dispositivos eletrónicos, ou na transferência de eletrões em biomoléculas com mediação de espécies metálicas.

Pormenor da conceção artística do interior do futuro telescópio espacial de raios X Athena, da ESA

A componente ótica portuguesa, liderada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e que irá integrar o futuro telescópio espacial europeu nos raios X, passou na revisão de requisitos e entra agora na fase de projeto. O IA lidera o conceito e desenho de um sistema de metrologia, ou OBM (do inglês “Onboard Metrology System”), que permitirá orientar com exatidão o espelho do Athena, um telescópio espacial nos raios X, para o sensor de cada um dos dois instrumentos científicos desta missão.

Alunos e professor no campus da Faculdade

A equipa CGD/MATHFCUL ficou classificada em 5.º lugar na final nacional do Global Management Challenge 2020. Exigência foi a palavra escolhida pela equipa para classificar esta experiência. "Fico muito satisfeito e grato pela dedicação e crescimento destes meus alunos", diz João Telhada, professor do DEIO Ciências ULisboa e mentor da equipa.

Mulher esconde rosto com relógio

"O efeito da mudança de hora no consumo de energia é cada vez menos relevante nas nossas sociedades desenvolvidas e, por isso, a avaliação da sua premência deve valorizar sobretudo outros efeitos, como o impacto na saúde, na economia ou no bem-estar dos cidadãos", escreve Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE Ciências ULisboa e investigador do IDL.

A distribuição potencial dos continentes no Arcaico e a profundidade do oceano em metros

Mattias Green, professor da Bangor University (BU), no Reino Unido, coorientador de Hannah Davies, estudante do programa doutoral Earthsystems, ganhou uma Bolsa Leverhulme no valor de 245.884,00 £, equivalente a 287.331,58 €, para estudar o clima da Terra no Arcaico, juntamente com João C Duarte, professor do Departamento de Geologia da Ciências ULisboa, investigador do Instituto Dom Luiz e membro da comissão coordenadora do referido programa. 

Pernas de crianças

Inês Lima, Leonor Pires, Mariana Oliveira e Raquel Sales Rebordão, estudantes de Engenharia Biomédica e Biofísica da Ciências ULisboa, classificaram-se em 2. º lugar na 3ª edição do BioMind – Make it in 24 hours! com o produto IMAGI, um projeto que conjuga técnicas de hipnoterapia e realidade virtual com o objetivo de reduzir e controlar a dor crónica em crianças.

Representação de uma bicamada fosfolipídica usada como modelo de uma membrana celular (à esquerda); representação de uma ligação de halogéneo (a amarelo) efetuada entre um átomo de bromo e um átomo de oxigénio de um fosfolípido (à direita)

Investigadores do BioISI Ciências ULisboa conseguiram demonstrar que moléculas halogenadas interagem com membranas biológicas por via de ligações de halogéneo, um fenómeno que pode ser determinante para a eficácia terapêutica de fármacos.

Arame

Mais um artigo do GAPsi Ciências ULisboa. Desta vez a temática é dedicada ao ciclo das relações abusivas.

painéis solares

A 38th European Photovoltaics Specialists Conference - EUPVSEC 2021 realiza-se de 6 a 10 de setembro de 2021, no formato online. João Serra, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Ciências ULisboa, é o chairman da maior e mais importante conferência europeia dedicada à energia fotovoltaica.

Helena Avelar de Carvalho

"A Helena era, sem qualquer dúvida, uma das melhores na sua área, no mundo inteiro, e a sua carreira académica estava só a começar", escreve Henrique Leitão, presidente do Departamento de Histórioa e Filosofia das Ciências.

Caneta e números

“A matemática é uma parte essencial do património cultural da humanidade”, dizem Ana Rute Domingos e Maria Manuel Torres, docentes do Departamento de Matemática da Ciências ULisboa, a propósito do Dia Internacional da Matemática, que se celebra a 14 de março.

Miguel Marques de Magalhães Ramalho, vulto destacado da comunidade geológica, que foi vários anos professor catedrático convidado da Ciências ULisboa, faleceu a 8 de março de 2021. "A ele se deve a introdução da conceção moderna de Estratigrafia no curso de Geologia do Departamento, enriquecida por saídas de campo de elevado valor didático", escreve a professora Ana Cristina Azerêdo. Ciências ULisboa apresenta sentidas condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

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