EU Joint Programme – Neurodegenerative Disease Research

EU Joint Programme – Neurodegenerative Disease Research
cedida por MC

Há três anos, a equipa da Unidade de Expressão Génica e Regulação do BioISI de Ciências da ULisboa começou a desenvolver, em colaboração com investigadores da Harvard Medical School e do Okinawa Institute of Technology, no Japão, o estudo da atrofia muscular espinal.

A SMA tem grandes semelhanças com outra doença neurodegenerativa, mais frequente em adultos, a esclerose lateral amiotrófica ou amyotrophic lateral sclerosis (ALS). “Estas semelhanças sugerem a existência de mecanismos comuns que nunca foram antes estudados de forma sistemática”, explica Margarida Gama Carvalho, coordenadora da unidade e professora do Departamento de Química e Bioquímica de Ciências da ULisboa.

Foi nesta altura do trabalho que a investigadora descobriu o concurso para projetos lançado pelo EU Joint Programme – Neurodegenerative Disease Research (JPND), que focava especificamente este tema - pesquisa de mecanismos comuns entre doenças distintas, usando as abordagens integrativas de análise de dados em larga escala, e com as quais trabalham atualmente.

O próximo passo de Margarida Gama Carvalho foi simples - encontrar grupos europeus da área das neurociências que estivessem a estudar a ALS em modelos semelhantes ao deste grupo. Numa semana, a equipa multidisciplinar estava criada e estava também encontrado o coordenador, o neurocientista Jorg Schulz, da Universidade de Aachen, na Alemanha.

O consórcio financiado pelo projeto “Common RNA-dependent pathways for motor-neuron degeneration in spinocerebellar muscular atrophy and amyotrophic lateral sclerosis” visa a análise, a integração e a modelação de dados biológicos gerados em modelos de diferentes doenças, nesta última fase, em colaboração com um grupo de Biologia Computacional do Centro de Investigacion del Cancer de Salamanca. Os restantes parceiros são responsáveis pela produção dos dados biológicos e posterior validação dos resultados, nomeadamente hipóteses explicativas dos mecanismos comuns das duas doenças e identificação dos marcadores precoces nos modelos de estudo e em material biológico de doentes.

“O projeto que propusemos é bastante inovador do ponto de vista das metodologias utilizadas e da natureza interdisciplinar da equipa envolvida. Representa bem a nova tendência de trabalho na área, focada em abordagens da chamada ‘Biologia de Sistemas’, que procura tirar partido das novas tecnologias [produzindo] quantidades maciças de dados e utilizando novas abordagens computacionais para a sua análise e integração, ao mesmo tempo que mantém o foco em problemas biológicos e clínicos relevantes”, conclui a professora de Ciências.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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