Inscrições 2012/2013

FCUL recebe novos alunos

Alunos aguardam a sua vez na fila para as inscrições
GCIC-FCUL

O primeiro cenário com que os novos alunos se deparam na Faculdade é o período de inscrições. Por esta altura, pelos corredores e edifícios da FCUL, preenchidos por caloiros e familiares acompanhantes, ouvem-se as primeiras partilhas de experiências: “Primeiro somos caloiros, depois doutores, depois veteranos… No teu tempo também era assim, mãe?”.

Curiosos, ansiosos e entusiasmados. Assim chegam os recém alunos universitários à FCUL. Sofia Pinto, de 18 anos e Patrícia Arroja, de 17, são amigas, vieram da Escola Secundária do Pinhal Novo e embora tenham ambições futuras diferentes, já que uma irá seguir a área das Tecnologias de Informação e Comunicação e a outra a da Química, trazem consigo anseios e juízos semelhantes: “Estou nervosa. É um mundo completamente diferente do ensino secundário. Tenho curiosidade sobre tudo mas principalmente pelas praxes!”, diz Sofia.  “Estou à espera de um bom ambiente e de um bom ensino. Já tinha vindo cá ao Dia Aberto nos 10.º e 11.º anos e fiquei satisfeita com a Faculdade. Todas as opções que coloquei correspondiam a cursos da FCUL. Quero conhecer as praxes, o ambiente e os colegas mais velhos”, acrescenta Patrícia.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Caloiros recebem informação por parte da Associação dos Estudantes

Como Sofia e Patrícia, centenas de novos alunos começaram agora a dar os primeiros passos no seu percurso académico. Mas há também quem já os tenha dado em tempos e queira continuar a percorrer o caminho do saber, com a mesma garra e entusiamo. É o caso de Maria de Lurdes Fonseca, de 34 anos, docente do ensino universitário na área da Sociologia há 12 anos. Do púlpito do ensino para a plateia da aprendizagem, é agora “fculiana”, caloira do curso de Biologia.

Quando questionada sobre o que sentiu quando chegou à Faculdade, desta vez como aluna, a resposta foi peremptória: “Uma grande emoção. Uma vontade enorme de viver tudo, de conhecer tudo, de experimentar tudo e de fazer desta minha segunda licenciatura, um tributo ao que de melhor a Academia nos pode proporcionar como estudantes. O acolhimento foi maravilhoso, incansável, extremamente dedicado e surpreendente. Tenho muito a agradecer e a admirar no Conselho de Veteranos de Biologia e para o ano não dispenso fazer tudo o que possa para continuar a tradição desta receção fantástica à nova geração desta grande família de que, com muita honra, já faço parte”.

Para receber os estudantes, durante o período de inscrições da 1.ª fase do 1.º ano – 1.º ciclo e mestrado integrado, que decorreu durante a semana de 10 a 14 de setembro nos edifícios C1 e C6, estiveram reunidos alunos dos diferentes cursos da FCUL, membros da Associação dos Estudantes e profissionais da Faculdade.

Para além do processo de matrícula, houve tempo para os caloiros conhecerem, com mais pormenor, os diferentes espaços da Instituição - “É a maior Biblioteca da Faculdade, mas existem outras. Ao longo da vossa licenciatura, vão poder encontrar aqui, na Biblioteca do C4, diversos livros para apoiar o vosso estudo!”, ouvem os alunos numa visita guiada sob a orientação dos membros da Associação dos Estudantes.

Diogo Botelho, aluno da FCUL e membro da Associação, deu conta da interação com os novos alunos ao longo da visita: “Ainda não perguntam muitas coisas, estão muito atentos, observadores e concentrados no que digo. Parece-me que estão entusiasmados”.

Este ano, foram colocados na Faculdade, na 1.ª fase, através do regime geral, 792 alunos sendo que se inscreveram efetivamente, nesta fase, 722 estudantes. Para além do regime geral, inscreveram-se ainda 188 alunos provenientes de vários regimes [caso dos reingressos, mudanças de curso, transferências e regimes especiais do Ministério da Educação e Ciência (atletas de alta competição, PALOP e filhos de diplomatas)] e concursos especiais de acesso (maiores de 23 anos e titulares de cursos médios). Os dados, fornecidos pela Unidade Académica da FCUL, permitem também verificar que na1.ª fase o curso de Biologia (204 alunos) e o de Engenharia informática (136 alunos) registaram o maior número de inscrições. Para a 2.ª fase restaram 275 vagas, foram colocados 209 alunos e inscreveram-se 188. Os cursos com maior número de vagas para esta fase foram, Química e Química Tecnológica (55 vagas, 20 alunos colocados), Tecnologias da Informação e Comunicação (43 vagas, 43 alunos colocados) e Engenharia Geográfica (26 vagas, três alunos colocados). Este penúltimo curso foi o que reuniu o maior número de inscritos (39).


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Durante o período de inscrições da 1.ª fase, 845 alunos responderam a um inquérito realizado pelo GCIC-FCUL

De acordo com o inquérito realizado a 845 alunos durante o período de inscrições da 1.ª fase, pelo Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL, na hora de escolher a instituição de ensino superior os principais motivos que levaram à escolha da FCUL foram o reconhecimento da competência científica (25%), a localização (22%) e a nota de candidatura (22%).

Para Catarina Santos, de 17 anos, vinda da Escola Secundária de Odivelas, não houve dúvidas quanto à escolha do curso de Estatística Aplicada como 1.ª opção na FCUL: “É perto de casa e tem o curso que quero. Para além disso, fui aconselhada por amigos que aqui estudavam”. Sara Mahomed, proveniente da mesma escola secundária, foi conduzida pelo sonho de fazer descobertas relevantes na área das Ciências.“É uma boa Faculdade. Tem alguma história e tem uma boa taxa de empregabilidade é, portanto, uma boa opção”, conclui a jovem que pretende seguir investigação na área da Engenharia Biomédica e Biofísica.

Entre os novos alunos inquiridos, a FCUL ocupou, na grande maioria, os primeiros lugares na lista de opções de candidaturas ao ensino superior: como 1.ª opção, 64% dos respondentes; como 2.ª opção, 19% dos respondentes; como 3.ª opção, 10% dos respondentes; como 4ª opção, 3% dos respondentes; como 5.ªopção, 3% dos respondentes e como 6.ªopção 1% dos respondentes. “Foi a minha 1.ª opção relativamente ao ensino público. Espero, essencialmente, ter bons professores, que gostem de ensinar! Esta Faculdade tem uma boa reputação, assim espero que seja”, afirma Luís Dias, oriundo de Escola Secundária Sá da Bandeira de Santarém. De acordo com o mesmo inquérito, os distritos de origem dos novos alunos situam-se, com maior incidência, na zona centro do País: 58% dos inquiridos vêm de Lisboa, 14% de Setúbal e 7% de Santarém. Com menor incidência, a zona norte, com destaque para as zonas de Bragança (0%) e Vila Real (0%).

A seu tempo, estes serão os futuros profissionais de Ciências com origem “fculiana”. Um novo caminho de oportunidades começa agora. Traçam-se objetivos, ultrapassam-se receios e as primeiras dificuldades, definem-se novos rumos junto de professores, colegas e profissionais. A FCUL dá as boas-vindas aos caloiros e deseja a todos um excelente percurso académico!

A FCUL esteve à conversa com alguns dos novos alunos. Para ficares a saber o que nos contaram, visita a secção de vídeos da página do Facebook da FCUL.

Raquel Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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