Opinião

O dia de amanhã

Flores, livro e ampulheta

A 20 de outubro comemorou-se o Dia Europeu da Estatística. Vale a pena ler as palavras de Tiago A. Marques no Público, assim como a entrevista com Teresa Alpuim e Lisete Sousa na Pontos de Vista

Unsplash - Nathan Dumlao
Ana Subtil Simões
Ana Subtil Simões
Fonte ACI Ciências ULisboa

A hora mudou. O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) fornece a hora legal portuguesa e mantém um serviço público nas suas áreas de intervenção. Também desenvolve e apoia várias atividades de investigação científica em Astrofísica, realizadas maioritariamente no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, atualmente coordenado por Francisco S. N. Lobo, professor do Departamento de Física da Ciências ULisboa, galardoado esta semana com o Ciências 2020 Research Award, como deu conta a Lusa, durante o Ciências Research Day, ocorrido a 27 de outubro.

Quanto tempo o tempo tem, pergunta a Universidade, que não toma o tempo como garantido, procura tomá-lo como importante, nosso, como ficou expresso na abertura do ano académico e na tomada de posse de Luís Ferreira, o novo reitor da ULisboa. O mesmo sucede na Faculdade.

Logo no primeiro dia, em que se celebrou a música a nível mundial e o levantamento de restrições em Portugal, aconteceu a sessão de boas-vindas, que voltou a encher o grande auditório, na qual foram revelados os resultados da 2.ª edição do concurso de ideias para a sustentabilidade e apresentados testemunhos de alunos e finalistas desta “casa”.

A 20 de outubro comemorou-se o Dia Europeu da Estatística. Vale a pena ler as palavras de Tiago A. Marques no artigo “A estatística como uma arma contra a desinformação”, publicado no jornal Público, assim como a entrevista com Teresa Alpuim e Lisete Sousa, na revista Pontos de Vista. O centenário da criação da licenciatura em Engenharia Geográfica/Geoespacial foi celebrado a 22 de outubro na Faculdade, uma das três instituições de ensino superior responsável pela formação de engenheiros geógrafos, que durante o séc. XX executaram toda a cobertura cartográfica do território nacional continental e ultramarino.

Apesar de tudo, outubro foi um rico mês e novembro promete ser igual.

A Visão conversou com Manuel Carmo Gomes, sobre a vacina contra a COVID-19 em crianças entre os cinco e os 11 anos e ainda sobre quem deve ser vacinado na época da gripe.

A COP 26 já começou e deve durar cerca de 13 dias. Inicialmente estava marcada para novembro do ano passado, mas teve que ser adiada por causa da pandemia. Sobre este tema vale a pena ouvir Ricardo Trigo em entrevista ao Público, assim como ler os comentários de Jorge Palmeirim, ao mesmo jornal. O mundo está em alerta vermelho. É fundamental prestar atenção aos cientistas, por essa razão a Visão convidou quatro respeitados cientistas portugueses – Carlos da Camara, Filipe Duarte Santos, Pedro Matos Soares e Carlos A. Cupeto - na área do clima para escreverem, em exclusivo para esta revista, sobre o presente e o futuro de Portugal e do mundo.

Amanhã em Portugal é Dia de Todos os Santos e por esse motivo é feriado, a semana promete ser boa com Música e Ciência, a 3 de novembro; uma mostra bibliográfica dedicada às Alterações Climáticas e que vai estar em exibição até ao final do ano, na sala de leitura da Biblioteca do edifício C4; e o lançamento do livro "Transmissão de Calor - Uma abordagem teórico-prática".

O dia de amanhã, ainda que não esteja garantido, é uma série ininterrupta e eterna de instantes e é nosso.

Ana Subtil Simões, Área Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

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