Empresa em destaque: Nevaro

Radar Tec Labs #6

Sexta rubrica Radar Tec Labs, dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a Nevaro

Tec Labs Ciências ULisboa

Em junho continuámos o lento trabalho de desconfinamento, com algumas empresas a regressarem aos poucos às instalações do Tec Labs. Em paralelo, e ainda (quase sempre) à distância, as atividades mantiveram-se, como é habitual, frenéticas.

Começamos por dar conta, com grande satisfação, da vitória da Nevaro, a mais recente spin-off da Faculdade e uma empresa muito acarinhada por nós desde o início, no concurso Protechting 4.0. Todos os pormenores desde grande triunfo daquela que é também a nossa empresa em destaque aqui.

A Biomimetx, empresa criada por investigadores da Ciências ULisboa, também está de parabéns, desta feita por ter conseguido financiamento para um projeto no âmbito do Research 4 Covid, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Para além do Hospital Curry Cabral, este projeto inclui a colaboração ativa do Laboratório de FT-ICR e Espectrometria de Massa Estrutural, pertencente à Faculdade.

Já agora, para não perdermos o embalo das felicitações, aproveitamos para dar conta também da recente internacionalização da UpHill, startup fundada em 2016 e que tem dado de falar na área da compliance e do treino médico. Foram fechados contratos com quatro países europeus, e mais virão!

Deslocando o foco um pouco mais para a equipa do Tec Labs, demos também notícia da nossa participação no Dia Aberto em Ciências 2020, na sua primeira edição online. Pudemos mostrar o nosso Trilho do Empreendedorismo a alunos do Agrupamento de Escolas de Góis, que se mostraram muito interessados nestes nossos temas.

O mês termina com nova participação em sessões do programa Bridgehead Europe, no qual somos parte ativa. Pudemos aprender mais sobre as startups envolvidas e até sobre transferência do conhecimento.

Esperamos por vós no próximo mês!

Nevaro
Imagem cedida por Nevaro

Empresa em Destaque

Nome: Nevaro
Ano de fundação: 2020
Website: nevaro.tech
Founders: Francisca Canais e Rita Maçorano
Descrição da empresa: melhorar a prestação de cuidados de saúde mental

Não se pode melhorar o que não se consegue medir e a NEVARO aplica-o à saúde através da classificação da performance fisiológica e estratégias de gamificação, com especial foco na saúde mental. 

Desde o jogo de realidade virtual que, controlado pela atividade fisiológica do jogador, é capaz de tratar fobias à monitorização fisiológica da performance de profissionais de saúde, a Nevaro tem trabalhado para melhorar a prestação de cuidados de saúde mental.

Surgindo no contexto do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica, a rampa de lançamento do projeto foi a vitória na edição de 2018 da Call for Projects do ScienceIN2Business. A partir desse momento, tem explorado o paradigma da saúde tanto a nível nacional – de Braga a Beja – como internacional, de várias capitais europeias até à China.

Face ao surto de COVID-19, apercebendo-se da necessidade de monitorização sintomatológica em inúmeras instituições, adaptou parte da sua plataforma e disponibilizou-a gratuitamente, maioritariamente a lares, para agilizar este processo de autogestão de sinais vitais.

Foi também em plena pandemia que o projeto evoluiu para empresa e expandiu a sua área de atuação. De momento, tem projetos em colaboração com o Instituto Gulbenkian para a Ciência, com a SiosLife e com o Hospital da Luz Learning Health.

Tec Labs - Centro de Inovação com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

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