Missão Ariel

IA irá estudar atmosferas dos exoplanetas

Conceção artística de um exoplaneta a passar (transitar) em frente da sua estrela

Conceção artística de um exoplaneta a passar (transitar) em frente da sua estrela. Ariel irá permitir analisar os sinais deixados por exoplanetas na luz da sua estrela que chega até nós

ESA/ATG medialab, CC BY-SA 3.0 IGO

O estudo dos exoplanetas é o objetivo da missão Ariel - Atmospheric Remote-sensng Infrared Exoplanet Large-suvey. Além de detetarem outros exoplanetas, os investigadores pretendem caraterizar as suas propriedades químicas e físicas.

Pedro Machado, líder da equipa portuguesa neste trabalho e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e de Ciências, explica: “por exemplo, quando hoje ouvimos que foi detetado um novo exoplaneta do tipo terrestre, isto quer dizer essencialmente que foi detetado um exoplaneta com o tamanho aproximado da Terra, mas não sabemos se é um planeta como Vénus - uma espécie de inferno onde chove ácido sulfúrico e em que a temperatura à superfície é de tal ordem que levaria à fusão do chumbo, ou se é um paraíso como a Terra. Ora, a missão ARIEL dará uma resposta cabal a essa diferenciação.”

O que é um exoplaneta?

Um exoplaneta é um planeta que orbita uma outra estrela que não o Sol.

A missão foi atribuída pela Agência Espacial Europeia (ESA) que prevê lançá-la em 2028, com duração prevista de quatro anos. Até lá será feita a construção do telescópio espacial assim como se definirá a missão exata a desenvolver.

“Na verdade, agora é que o trabalho começa a sério, isto ao nível do desenvolvimento dos pipelines de redução de dados, desenvolvimento de modelos atmosféricos, entre outros. Por outro lado, a engenharia da missão vai começar a fase de testes dos instrumentos da payload e preparar a fase de construção.”, informa o investigador.

Como são os exoplanetas? Que relação é possível estabelecer entre eles e a estrela mãe, e como é que o sistema solar se encaixa na diversidade de sistemas planetários já descobertos? São apenas algumas das questões a que a missão Ariel dará resposta.

“Sendo a primeira missão espacial dedicada ao estudo das atmosferas de exoplanaetas, a Ariel permitirá contextualizar os planetas gasosos do nosso sistema solar,” comenta no comunicado de imprensa emitido pelo IA Olivier Demangeon, do IA e da Universidade do Porto. Já Gabriella Gilli, do IA e de Ciências, especialista no estudo da atmosfera de Vénus, no mesmo comunicado, destaca o trabalho de seleção de exoplanetas de tipo terrestre quentes que serão alvos de estudo favoráveis para a missão Ariel.

A equipa de trabalho é composta por um consórcio português constituído por 12 investigadores dos quais sete estão ligados a Ciências. Este número pode vir a aumentar com o decorrer do trabalho.

 

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
relógio solar

“O que é o Planeta Terra?” foi a questão que marcou o início dos workshops “Relógio Solar” e “Robot/Pintor” que decorreram no passado dia 9 de abril na Faculdade de Ciências e que contaram com a participação de 15 alunos do Colégio da Beloura em Sintra com idades entre os 4 e os 5 anos.

Rosto do investigador

O prémio é concedido pelos editores do Journal of Coordination Chemistry a um jovem químico, autor do melhor artigo do ano. Pela primeira vez é atribuído a um português, no âmbito de um trabalho realizado por investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, nomeadamente no Centro de Química e Bioquímica e no Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas .

Célia Lee

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Célia Lee, que trabalha no suporte à investigação e à prestação de serviços no Instituto Dom Luiz.

 BARCOSOLAR.EU

Sara Freitas, doutoranda de Sistemas Sustentáveis de Energia, colabora no Festival Solar Lisboa, que acontece em maio e inclui muitas atividades gratuitas, tais como passeios num catamarã solar, semelhantes aos que ocorreram em abril no Parque das Nações e que contaram com a presença do grupo Energy Transition do Instituto Dom Luiz.

Erica Sá, bióloga, bolseira e membro da equipa do MARE, faleceu dia 11 de abril, aos 36 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Centro de Dados da FCUL

"Wittgenstein coloca (em 1934) a pergunta “Pode uma máquina pensar?”, 16 anos antes de Alan Turing (no artigo “Computing Machinery and Intelligence” da revista Mind, novembro, 1950). E, essa especulação feita no campo da Filosofia tem um significado interessante nos dias de hoje, aparecendo como uma previsão significativa (Oliveira, 2017)", escreve Helder Coelho em mais um ensaio.

Imagem da Orion A

A missão Gaia dedica-se a observar estrelas. A sua finalidade é mapear a Via Láctea em 3D. O primeiro lançamento de dados ocorreu em 2016. O próximo acontece a 25 de abril e corresponde à primeira entrega com distâncias, velocidades e vários outros parâmetros astrofísicos para a maioria das estrelas.

Trabalho em Bio Hacking

Ciências colabora com o módulo Bio Hacking na iniciativa Young Creators 2018. Esta é a segunda vez que a Faculdade integra o projeto.

Equipa de trabalho CEAUL

O Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa realizou o seu primeiro workshop no dia 17 de março.

Homem a espreguiçar

Sabendo que no nosso dia-a-dia, por motivos laborais ou outros, ficamos sentados muito tempo, que medidas deveremos tomar para minimizar os seus efeitos?

Pormenor da Lua

Martin Schilller e Martin Bizzarro, investigadores da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca e Vera Assis Fernandes, investigadora do Museu de História Natural de Berlim, na Alemanha e colaboradora do Instituto Dom Luiz, desafiam a teoria dominante sobre a formação dos corpos planetários do sistema solar e a própria origem do sistema Terra - Lua.

Conceção artística de um exoplaneta a passar (transitar) em frente da sua estrela

A missão Ariel tem como objetivo descrever as atmosferas dos exoplanetas. A equipa de investigação é composta por 12 investigadores, sete deles têm ligação a Ciências.

Imagem de motivação

Uma das formas de lidar com a ansiedade e o medo é ganhar perspetiva.

Rosto de Henrique Cabral

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o biólogo Henrique Cabral e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Edifício C2

A primeira reunião do projeto PROSEU “PROSumers for the Energy Union: mainstreaming active participation of citizens in the energy transition”, financiado pelo Horizonte 2020 e com a duração de três anos, realiza-se no campus de Ciências, nos dias 22 e 23 de março.

Carrinho

Dez empresas discutem os últimos avanços no sector da mobilidade sustentável.

Sala de aulas

Parece razoável inferir que queremos ter estudantes que saibam como aprender e que conheçam como descobrir a informação que precisam a partir de uma variedade de fontes.

Papel ardido

Saí da FCUL ao fim da tarde rumo ao meu fim de semana. Para trás ficou um edifício imponente a fervilhar de vida, e ao mesmo tempo já a minha casa! A casa que nos ampara, nos ensina e, a mim, permitia uma entrada num mundo tão fortemente diferente do vivido por mim noutro lugar.

Pessoas na Politécnica recuperam objetos no rescaldo do incêndio

Ainda durante o rescaldo do incêndio iniciaram-se as operações de salvamento e recuperação do que ainda fosse possível salvar e recuperar.

Imagem abstrata

Dez países juntam-se para o estudo do património dos materiais plásticos.

Edifício da Escola Politécnica

Politénica (FCUL)... escrever e ou pensar sobre “ELA”, hoje, ainda me emociona...

Pormenor de uma palmeira

Agora era diferente. No fim da Ferreira Borges surgia sempre a mesma dúvida que me tolhia o passo: onde são as aulas hoje? E eu, traído pela minha própria desorganização, fazia todos os dias o mesmo esforço para encontrar uma qualquer lógica que me ajudasse a decidir para onde ir naquele dia. Politécnica? 24 de Julho? É claro que ter um horário comigo ajudaria...

Rosto de Marta Antunes

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Marta Antunes, técnico superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Bombeiro apaga fogo

Era madrugada e o edifício da Faculdade de Ciências de Lisboa, na rua da Escola Politécnica, ardia. Dezoito de março, seriam duas horas da madrugada. Um salto da cama, um vestir rápido e uma fuga apressada ao encontro das labaredas.

Escola Politécnica

Passaram 40 anos do incêndio da “outra” Faculdade. São já poucos os que vivenciaram, alguns os que ficaram marcados. Para os mais novos, o “fogo na Politécnica” é apenas uma história que ouviram contar.

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