“Em cada turno processamos uma quantidade significativa de amostras e é sempre importante conseguirmos fazê-lo eficientemente, para que os resultados sejam conseguidos num curto espaço de tempo”, diz Catarina Lagoas
“É um orgulho fazer parte desta equipa fantástica e ter a oportunidade de dar o meu pequeno contributo na luta contra a pandemia”, diz Catarina Lagoas, de 24 anos, voluntária no Centro de Testes (CT) Ciências ULisboa e que tem como função a extração de RNA.
Quando entrou no CT Ciências ULisboa, um dos maiores desafios que enfrentou foi treinar a rapidez. “Em cada turno processamos uma quantidade significativa de amostras e é sempre importante conseguirmos fazê-lo eficientemente, para que os resultados sejam conseguidos num curto espaço de tempo”, conta a jovem, que concluiu a licenciatura em Biologia nesta faculdade e que agora está a tirar o mestrado em Genética Molecular e Biomedicina, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Para Catarina Lagoas esta experiência tem sido muito rica e gratificante. “Vi em prática a importância que uma equipa boa, organizada e motivada, tem para que algo corra bem”, refere acrescentando que este Centro é um ótimo exemplo. “Cada um de nós, todos os dias, dá sempre o seu melhor pelo bem de todos e com um sorriso por trás da máscara”, salienta.
O seu desejo otimista é que cada vez mais os profissionais, de saúde e não só, sejam devidamente reconhecidos e valorizados. “Numa altura em que muito do que se considerava essencial no dia-a-dia se tornou secundário, pudemos realmente ver a importância que muitos trabalhadores têm para a nossa sociedade”, conclui.
“Responsabilidade social é a base do CT Ciências ULisboa. Define-se como um esforço coletivo que todos os dias fazemos, voluntariamente e com muito gosto, em prol do bem comum que neste caso é a luta contra a COVID-19.”
Catarina Lagoas