Estudantes da CIÊNCIAS vencem Concurso sobre Novas Técnicas Genómicas

Manuel Bettencourt, Daniela Fernandes e Pedro Fernandes

Manuel Bettencourt, Daniela Fernandes e Pedro Fernandes na ACL, na cerimónia de divulgação dos vencedores do concurso sobre NTG

Fonte CiB
Alunos nas instalações da Syngenta
A visita ao Centro de Investigação de Sementes Hortícolas da Syngenta, em El Ejido, ocorreu nos passados dias 9 e 10 de janeiro
Fonte CiB

Daniela Fernandes, Pedro Fernandes e Manuel Bettencourt, recém-licenciados em Biologia, no ramo de Biologia Molecular e Genética, venceram o Concurso sobre Novas Técnicas Genómicas (NTG), lançado pelo Centro de Informação de Biotecnologia (CiB).

A cerimónia de divulgação dos vencedores ocorreu na Academia das Ciências de Lisboa (ACL), em junho de 2024. O prémio consistiu numa visita ao Centro de Investigação de Sementes Hortícolas da Syngenta, em El Ejido, Almeria, Espanha, e que aconteceu nos passados dias 9 e 10 de janeiro.

“A experiência foi sem dúvida incrível, fornecendo-nos um grande enriquecimento ao nível tanto do uso de técnicas de melhoramento vegetal, como também a sua importância inestimável, e claro um pequeno olhar no mundo da própria indústria alimentar”, declaram os estudantes.

Daniela Fernandes, Pedro Fernandes e Manuel Bettencourt foram encorajados a participar neste concurso, no final do ano letivo de 2023/2024, pela professora da CIÊNCIAS Ana Margarida Fortes, que se orgulha dos jovens considerando-os estudantes excelentes.

“As aulas sobre Biotecnologia Vegetal inspiraram-nos bastante, em especial devido às palavras da professora Ana Margarida Fortes, que nos fez interessar pelo tema e demonstrou a importância da área, não só para o futuro da agricultura, mas como para o futuro da civilização humana”, comentam os jovens.

O trabalho submetido a concurso consistiu na criação de um documento sobre as NTG na produção de novas variedades vegetais: a sua importância, as suas vantagens e desvantagens, assim como uma breve história do seu desenvolvimento; incluindo ainda um grande tópico dedicado ao contexto europeu, em termos de legislação atual e mudanças futuras.

O concurso sobre NTG destina-se a alunos de licenciatura com formação na área da Biologia, Bioquímica ou afins e visa promover o debate informado sobre as NTG. “Pretende-se com esta iniciativa que a informação também chegue aos pais e avós, no sentido de desmistificar crenças que não têm base científica, pois estes produtos, na sua fase final, não se distinguem dos obtidos por melhoramento convencional”, refere Ana Margarida Fontes, acrescentando que “as NTG são tecnologias com um potencial imenso para auxiliar no combate às alterações climáticas, nomeadamente na produção sustentável de alimentos e na mitigação da destruição de solos e biodiversidade”.

Alunos visitam estufa
Na estufa de tomate e pimento os estudantes tiveram a oportunidade de saborear variedades doces de tomate cherry e de pimento sem sementes
Fonte CiB

Segundo notícia divulgada pela Syngenta Portugal, em dois dias os jovens visitaram todos os departamentos deste centro de inovação dedicado à obtenção de sementes híbridas de tomate, pimento, pepino, curgete e melão. Para além dos laboratórios de patologia e de qualidade, visitaram a estufa de demonstração de variedades e o departamento de limpeza e processamento de sementes. Na estufa de tomate e pimento tiveram a oportunidade de saborear variedades doces de tomate cherry e de pimento sem sementes. O programa incluiu ainda uma visita à estufa de um agricultor local, onde a Syngenta desenvolve ensaios de melhoramento de variedade de curgete.

Atualmente, Daniela Fernandes frequenta o mestrado de Bioquímica e Biomedicina e Manuel Bettencourt o mestrado de Biologia do Organismo e Evolução, ambos na CIÊNCIAS. Pedro Fernandes optou pelo mestrado de Biotecnologia, no Instituto Superior Técnico. Para qualquer um deles o futuro permanece em aberto, ainda não têm a certeza da área de especialização que vão seguir no mestrado, mas um dado é certo. “Nunca mais olharemos para este ramo com os mesmos olhos”, concluem os estudantes.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo da DCI CIÊNCIAS
noticias@ciencias.ulisboa.pt

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Páginas