História das Ciências

Ana Simões preside à ESHS

Ana Simões

Na tomada de posse, Ana Simões delineou uma visão para uma nova História das Ciências, repudiando o eurocentrismo e mostrando como as ciências na Europa se foram construindo em diálogo com o resto do mundo

ACI Ciências ULisboa

É a primeira vez que uma cientista portuguesa preside à European Society for the History of Science (ESHS). Ana Simões, professora do Departamento de História e Filosofia das Ciências e cocoordenadora do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT), tomou posse como presidente desta sociedade científica, a 16 de setembro, durante o “8th ESHS Meeting”, no Royal Institution, em Londres. O mandato de dois anos termina em 2020.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências ULisboa esta segunda-feira, a presidential address proferida pela cientista portuguesa intitulou-se “Looking back, stepping forward: reflections on the sciences in Europe” e será publicada em breve na revista Centaurus.

Royal Institution
A presidential address proferida por Ana Simões intitulou-se “Looking back, stepping forward: reflections on the sciences in Europe” e será publicada em breve na revista Centaurus
Fonte José Avelãs Nunes

Durante a cerimónia de tomada de posse, Ana Simões delineou uma visão para uma nova História das Ciências, repudiando o eurocentrismo e mostrando como as ciências na Europa se foram construindo em diálogo com o resto do mundo, de uma forma plural e através das contribuições científicas de uma plêiade de comunidades, que ainda permanece na penumbra da História.

Durante o “8th ESHS Meeting”, Maria Paula Diogo, coordenadora do CIUHCT, foi eleita para o Scientific Board da ESHS, e a investigadora Ana Carneiro, anterior chief editor da revista HoST, foi convidada a integrar o Advisory Board da revista Centaurus.

A ESHS existe desde 2003 e integra 650 membros de 35 países, a maioria da Europa, mas também da América do Norte e do Sul, da Ásia, de África e da Oceânia.

“Ser presidente da ESHS é uma enorme honra e responsabilidade. Por um lado, revela que a História das Ciências feita em Portugal passou a integrar o mapa internacional da História das Ciências.  Por outro, traz consigo a responsabilidade acrescida de pugnar por tornar a História das Ciências feita no espaço europeu cada vez mais geograficamente diversa e metodologicamente plural.”
Ana Simões

ACI Ciências ULisboa
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Entrevista com… Ana Simões

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

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Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

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A gestão das preferências tornou-se numa facilidade ao dispor do projetista e do programador, e o planeamento (relacionado com as ações ao longo do tempo) é capaz de transformar um problema como se de otimização se tratasse, sujeito a restrições, a objetivos múltiplos e a efeitos probabilísticos das ações.

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