Aluna de Engenharia Física de CIÊNCIAS vence bolsa Marie Sklodowska-Curie

Foto de Carolina Felgueiras na Ciências ULisboa.
Carolina Felgueiras

Carolina Felgueiras, aluna do mestrado em Engenharia Física de CIÊNCIAS, foi distinguida com uma bolsa do Marie Sklodowska-Curie Fellowship Programme, da Agência Internacional de Energia Atómica.

A aluna, membro do Grupo de Reações Nucleares, Instrumentação e Astrofísica (NUC-RIA) no LIP - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, recebeu uma bolsa no valor de 10.000€. Este valor apoiará o projeto que está a desenvolver no âmbito da tese de mestrado, focado no trabalho com RPC – Câmaras de Placas Resistivas – que fazem a medição de neutrões. Atribuídas pela Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA), as bolsas do Marie Sklodowska-Curie Fellowship Programme pretendem inspirar e incentivar jovens mulheres a seguirem um percurso profissional nesta área.

“Esta oportunidade representa um passo importante na consolidação da minha carreira, permitindo-me aprofundar conhecimentos na área da física nuclear e integrar uma rede internacional de investigadoras”, adianta Carolina Felgueiras.“A presença de mulheres neste campo é essencial para promover uma ciência mais inclusiva e diversificada. Além disso, esta conquista demonstra que é possível desenvolver investigação de excelência em Portugal, beneficiando de colaborações e infraestruturas internacionais”.

Mas, afinal, o que são RPC? De forma simples, trata-se de uma ferramenta de trabalho que está pensada para fazer a medição de neutrões térmicos (ou lentos) e Carolina pretende encontrar uma solução mais abrangente, que também consiga medir os neutrões rápidos. Apesar de serem utilizados em ambiente de laboratório estes detetores RPC têm aplicação no quotidiano e podem ser uma ferramenta útil em finalidades tão distintas como a deteção de minas terrestres (utilizado e aplicado) ou mesmo na agricultura, para detetar e medir a presença de água no subsolo (projeto concetual). Para avançar nesta investigação, Carolina viajou até ao Centro Nacional de Aceleradores (CNA) em Sevilha, onde os detetores foram submetidos a testes com neutrões de diferentes energias. Os dados obtidos serão agora analisados no LIP.

Foto de Daniel Galaviz Redondo, Carolina Felgueiras, Luís Margato e Andrey Morozov em Sevilha.
Foto de membros do grupo em Sevilha. Da esquerda para a direita: Daniel Galaviz Redondo (LIP/FCUL - orientador), Carolina Felgueiras, Luís Margato (LIP/FCTUC - coorientador) e Andrey Morozov (LIP Coimbra). Fonte  Carolina Felgueiras

Daniel Galaviz Redondo, professor do Departamento de Física e orientador de Carolina Felgueiras, lembra que esta é uma forma de “reafirmar a importância do trabalho e um incentivo para continuar a promover a excelência académica na área da Física Nuclear”.

Carolina junta-se a outras alunas de Engenharia Física que, por incentivo de Daniel Galaviz Redondo, concorreram e alcançaram distinções neste programa internacional de bolsas, tais como Beatriz Amorim (2024) e Rita Pestana (2022). Este programa é direcionado a jovens mulheres com o objetivo de seguirem um mestrado no âmbito da Energia Nuclear, sendo que existem também oportunidades de estágio proporcionadas pela IAEA. Esta distinção pretende apoiar os avanços de uma utilização segura e tranquila da ciência e tecnologia nucleares em âmbitos tão distintos como a Energia Nuclear, a Física e Química Nuclear, a Medicina Nuclear, a Radiobiologia, a Não Proliferação de Armas Nucleares e a Legislação Nuclear.

Parabéns à Carolina com votos de muitos sucessos académicos!

 


Veja este assunto nos media:

  • Mais Superior Online (27 de março de 2025) - Carolina Felgueiras é distinguida pelo “Marie Sklodowska-Curie”
  • Ensino Magazine (17 de fevereiro de 2025) - ULisboa: Carolina Felgueiras ganha bolsa pelo Marie Sklodowska-Curie Fellowship Programme
  • Fórum Estudante Online (12 de fevereiro de 2025) - Aluna da FCUL recebe bolsa Marie Curie
  • Correio da Manhã (11 de fevereiro de 2025) - Aluna portuguesa recebe bolsa da Agência Internacional de Energia Atómica
  • Empreendedor (11 de fevereiro de 2025) - Estudante da Universidade de Lisboa recebe bolsa Marie Curie para investigação em Física Nuclear
  • Ineews (11 de fevereiro de 2025) - Carolina Felgueiras receives Marie Curie Fellowship from the International Atomic Energy Agency
João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

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O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

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