Opinião

Mais Botânico na Cidade

Palmira Carvalho, Raquel Barata e David Felismino
César Garcia - Muhnac

Inaugurado em 1878, o Jardim Botânico de Lisboa, integrado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Universidade de Lisboa), completa este ano 135 anos de existência. Com o objetivo de apoiar o ensino prático da botânica na então Escola Politécnica (1837), foi plantado nos terrenos, com secular tradição científica e pedagógica, do Noviciado jesuíta da Cotovia e do Real Colégio dos Nobres.

Espaço de múltiplas valências, nunca se restringiu à sua função didática, científica e ambiental, desempenhando sempre um importante papel social e cultural como local de passeio e lazer entre a população estudantil e entre os lisboetas. Ainda hoje nele se cruzam o estudo botânico académico e a curiosidade erudita sobre a natureza, o bem-estar, o descanso e o passeio de visitantes portugueses e estrangeiros. Sobre ele pretende-se agora a construção de um futuro, assente na gestão sustentada dos recursos naturais e na expansão e consolidação do deleite estético imediato dos horizontes naturais, das sombras, das flores e das águas.
Parte superior do Jardim Botânico
Fonte: José Cardoso - Muhnac
Legenda: Parte superior do Jardim Botânico. Cedrus deodara, conhecido como Cedro do Himalaia ou apenas deodara

Desde sempre, o Jardim Botânico é um espaço aberto que apresenta uma relevante continuidade, permitindo, do ponto de vista ecológico, a circulação do ar, da água e da fauna, particularmente aves, simultaneamente com, no que ao humano diz diretamente respeito, a circulação de residentes ou de utilizadores ocasionais. Sem nunca perder as suas valências científicas e culturais, o Jardim desempenha um papel fulcral na construção da cidade, do seu equilíbrio, da sua identidade e da sua vivência. Longe de ter um papel acessório na construção da malha urbana, o Jardim - com uma extensão de perto de quatro hectares - estrutura o espaço da Sétima Colina, onde é a zona verde mais relevante. A sua ligação com a zona baixa da cidade - a Avenida da Liberdade - marca a união física das freguesias circundantes (Santo António e Misericórdia), estruturando e dando corpo às relações e vivências das populações locais e ocasionais. Interstício no meio do tecido edificado da Lisboa contemporânea no qual se verifica uma apropriação informal diária enquanto espaço de brincadeira, de jogo ou de convívio, destaca dessa forma o seu enorme potencial nas múltiplas dinâmicas da comunidade local e da cidade em geral.

O Jardim Botânico deve, mais do que nunca e no futuro, ser encarado como um espaço de coesão urbana, fundamental e complementar ao espaço edificado e à sua articulação com a envolvente, em termos ecológicos, estéticos, culturais, históricos, sociais e económicos. Este olhar assume-se como condição vital para a sua compreensão e preservação, garantindo não só o seu usufruto como o reconhecimento da sua relevância para o desenvolvimento e para a vivência da cidade de Lisboa.

David Felismino, Palmira Carvalho e Raquel Barata, Muhnac-UL

Paul Schmit, embaixador do Grão-Ducado do Luxemburgo em Portugal visita a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no âmbito da receção de boas-vindas aos alunos do “2nd Intensive Study Programme (ISP)”, um curso avançado em Segurança Informática, destinado a alunos de mestrado

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quarto Dictum et factum é com Ricardo Ferreira, bolseiro da Segurança do Trabalho.

Os estudantes da Escola Técnica e Liceal Salesiana de Santo António e do Colégio dos Plátanos venceram as semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2016 ocorridas em Ciências este sábado, dia 9 de abril.

A mostra itinerante “A ULisboa é para todos”- inaugurada esta segunda-feira - está em exibição até 15 de abril, no átrio do edifício C3, no campus de Ciências.

Quando Ana Henriques Pato terminou em 2002 o ensino secundário, na Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, com a média de 18 valores, escolheu Ciências. A sua ligação à Faculdade não ficou por aí.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências volta uma vez mais a aderir a este concurso com 13 anos e que este ano conta com cerca de 266 escolas inscritas, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Química.

Os estudantes de Ciências elegem no dia 28 de abril os três alunos representantes do Conselho de Escola para os próximos dois anos.

O Instituto Dom Luiz organiza a conferência “COP 21 - Desafios para Portugal depois da Conferência de Paris”, no próximo dia 22 de abril de 2016, no edifício C8, no anfiteatro 8.2.30, sito na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL.

Arquitetos, filósofos, advogados, Maria João Collares Pereira refere que os formandos eram sobretudo das humanidades, por isso “para ensinar coisas complicadas a pessoas com esta formação é preciso saber divulgar ciência”.

O quadrado design-ideias-tecnologia-negócios tem vindo a marcar os últimos anos das start-ups, as suas perspetivas e novas possibilidades, com uma inovação extraordinária que atrai os consumidores e faz crescer o valor de uma empresa.

“Todos chegaram ao final com um projeto, um protótipo como se pretendia e com algumas ideias bem interessantes!”, comenta Bernardo Tavares, um dos organizadores do primeiro Lisbon Green Hacakthon.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências ULisboa?

Ciências participa no dia 19 de março de 2016 nas Masterclasses Internacionais em Física de Partículas.

Oficina das Energias - um grupo de alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente Ciências - organiza pela primeira vez em Portugal o Lisbon Green Hackathon.

Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia de Ciências, é o novo presidente da Society for Geology Applied to Mineral Deposits. 

A HortaFCUL, como projeto que tenta procurar e experimentar soluções para os atuais problemas socioeconómicos, tem vindo a incorporar nas suas práticas a Economia da Dádiva.

O livro "Mulheres na Ciência" editado pela Ciência Viva reúne mais de uma centena de retratos de investigadoras portuguesas, algumas delas de Ciências.

Resolver os problemas organizacionais e sociais pode ser estimulante, e mais interessante do que se pensava, sobretudo se isso facilitar depois a atração de criativos e inovadores!

No dia 7 de março de 2016, a partir das 16h00, realiza-se no edifício C6, na sala 6.2.56, a Sessão de Apresentação dos Trabalhos dos alunos do Curso Livre de Ciências “Entender o Mundo no Século XXI”, que terminará com a entrega de diplomas e um jantar convívio.

A partir de abril, o espaço que até agora tinha sido ocupado pelo restaurante O Mocho será transformado num restaurante da cadeia 100 Montaditos, um conceito de restauração original, inspirado nas tradicionais tabernas espanholas e

A próxima sessão da Cicloficina realiza-se a 7 de março de 2016, pelas 17h00, no parque de bicicletas do C5.

O “Workshop Corpora and Tools for Processing Corpora”, coorganizado pelo projeto QTLeap, realiza-se a 12 de julho de 2016, em Tomar, no âmbito do “PROPOR 2016 – Intern

Campus da Faculdade

O exercício de evacuação do edifício C2 aconteceu durante a manhã de 26 de fevereiro e contou com a presença da Proteção Civil de Lisboa, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e da Polícia Segurança Pública - Esquadra do Campo Grande. 

“Estatística no Ensino Secundário” é o tema do próximo Curso Livre de Ciências, organizado pelo Departamento de Matemática (DM) de Ciências. Neste ano letivo cerca de 50 professores participaram nos quatro Cursos Livres de Ciências organizados por Carlota Gonçalves, professora do DM de Ciências.

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