FameLab Portugal

Estudantes de Ciências participam no concurso de comunicação de ciência

Os participantes têm três minutos para apresentar, de forma clara, um tema científico à sua escolha, sem qualquer apoio de audiovisuais

FameLab

Para grandes questões, pequenas e simples explicações. Assim se poderia definir o conceito do FameLab.

Aqui, os participantes têm três minutos para apresentar, de forma clara, um tema científico à sua escolha, sem qualquer apoio de audiovisuais. E a partir destas explicações, pretende-se que cientistas e sociedade em geral fiquem ambos esclarecidos.

Criado em 2005 pelo Cheltenham Science Festival, no Reino Unido, o FameLab é um dos mais populares concursos de comunicação de ciência do mundo, desta forma respeitado pela comunidade científica à escala internacional.


Os 12 finalistas frequentaram uma MasterClass sobre comunicação de ciência, conduzida por um profissional do Cheltenham Science Festival, Malcolm Love.

Está presente em mais de 30 países e em Portugal é organizado pela Ciência Viva, British Council e a Fundação Calouste Gulbenkian. A título de curiosidade, nos Estados Unidos da América a organização do FameLab cabe à NASA.

"O FameLab é uma excelente oportunidade para os estudantes de todos os ciclos, da licenciatura ao doutoramento. Mais do que um concurso internacional de comunicação de ciência, este é um ponto de contacto com uma vasta comunidade, nacional e internacional, com grande visibilidade no mundo da ciência e do conhecimento. É também uma oportunidade de aprendizagem e formação com alguns dos melhores jornalistas de ciência. A participação em masterclasses e a troca de experiências entre os candidatos capacitam os estudantes e futuros investigadores para melhor comunicar os resultados do seu próprio trabalho. A capacidade de comunicar ciência para um público não especializado é sem dúvida uma excelente ferramenta para uma carreira científica bem sucedida, sobretudo num tempo em que a partilha do conhecimento é um fator decisivo de progresso e prosperidade nas sociedades modernas."

Carlos Catalão, membro da direcção da Ciência Viva e professor de Comunicação de Ciência na Universidade Nova de Lisboa

Na edição de 2017 quatro alunos de Ciências fazem parte dos 12 finalistas, são eles: Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética; Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física; Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica; e Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação.

A final nacional do FameLab acontece no dia 14 de maio no Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva. O vencedor nacional irá representar Portugal nas finais internacionais que têm lugar no Reino Unido em junho de 2017. 

 

Ciências publica entrevistas com os alunos

Nelas, os estudantes explicam o porquê de se terem candidatado ao concurso, o que mais os está a entusiasmar e qual a mais-valia da participação.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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