Prémio para a rota de exploração do Euclid

Ismael Tereno, João Dinis, Carla Sofia Carvalho e António da Silva estão de parabéns!

Conceção artística do telescópio Euclid

Conceção artística do telescópio Euclid

ESA/ATG medialab ; NASA, ESA, CXC, C. Ma, H. Ebeling, E. Barrett, STScI

O consórcio da missão Euclid, um telescópio que irá penetrar no lado escuro do Universo e que tem lançamento previsto para 2022, atribuiu o prémio Euclid STAR 2020 na categoria “equipa” a um dos grupos do consórcio com uma forte participação portuguesa, nomeadamente de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e da Ciências ULisboa.

O grupo de rastreios (Euclid Survey Group – ECSURV) é responsável por produzir o calendário de mapeamento do céu com as cerca de 40 000 observações do telescópio Euclid, definindo qual a região do céu que este irá observar em cada momento dos mais de seis anos de duração da missão. O grupo formado em 2012 e com participação portuguesa desde o início inclui atualmente quatro membros do IA Ciências ULisboa, além de outros nove membros de Itália e França.

Ismael Tereno, investigador do IA Ciências ULisboa e coordenador da equipa portuguesa do ECSURV, afirma que o planeamento produzido pelo ECSURV é uma peça fundamental para toda a ciência e instrumentação do telescópio, e toca em quase todos os aspetos da missão.

“Os cientistas centrados no foco da missão querem conhecer a progressão das observações e o que estará disponível em cada momento de publicação dos dados científicos. Os que vão explorar outras vertentes científicas precisam de saber se os rastreios possibilitam esses casos científicos.”
Ismael Tereno

João Dinis é responsável pelo desenvolvimento do programa de computador que constrói o rastreio de referência. Este investigador do IA, do Laboratory of Optics, Lasers and Systems da Ciências ULisboa e membro do ECSURV lançou-se na tarefa em 2013, num trabalho de equipa que envolveu inicialmente também Carla Sofia Carvalho, colaboradora do IA e membro do grupo. Para João Dinis este reconhecimento dá alento: “Há uma miríade de constrangimentos que o satélite tem de obedecer e que condicionam o plano de observações - os seus movimentos e rotações são limitados, e cada campo de calibração tem de ser observado de forma específica”.

“O projeto Euclid é o mais ambicioso empreendimento humano para produzir um mapa do cosmos a partir do espaço, e que será uma referência por muitos anos.”
Jarle Brinchmann, investigador e membro da comissão de coordenação do IA, coordenador do legado científico no consórcio Euclid

O trabalho do grupo prossegue e uma fase importante aproxima-se. Em outubro irão submeter o plano de rastreios e calibrações a uma revisão da ESA, um momento de especial relevo, dada a proximidade do lançamento, previsto para agosto de 2022.

“É com muito orgulho em toda a equipa nacional que vejo este prémio acontecer”, diz António da Silva, investigador do IA Ciências ULisboa, membro da Direção do Consórcio Euclid e também membro do grupo de rastreios

O grupo foi nomeado para o prémio Euclid STAR 2020 – Equipas pela própria comunidade do consórcio Euclid, que reúne cerca de 1500 membros de 14 países europeus, EUA e Canadá. “Temos uma participação pequena comparada com a dos principais países, e é muito satisfatório ver que apesar disso tem tido um grande impacto e visibilidade”, conclui Ismael Tereno.

Iniciados em 2017, estes prémios, de natureza simbólica, reconhecem anualmente contribuições excecionais para missões realizadas por membros ou grupos do consórcio. Os prémios foram anunciados no dia 6 de maio e foram atribuídos também nas categorias de estudante, engenheiro júnior, cientista júnior, membro sénior e coordenação.

Grupo de Comunicação de Ciência do IA com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A próxima sessão da Cicloficina realiza-se a 2 de maio de 2016, pelas 17h00, no parque de bicicletas do C5.

A iniciativa do Departamento de Informática de Ciências - organizada no âmbito do Girls in ICT Day - visa promover uma reflexão sobre as potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação junto de jovens raparigas, pais e professores. 

logotipo da iniciativa

A inscrição no Dia Aberto é gratuita, obrigatória e não tem data limite. Os visitantes a 27 de abril de 2016 podem conhecer a faculdade sozinhos ou acompanhados, em 30 minutos ou o dia inteiro.

O plano de atividades deve ser um ato participado, de modo a congregar os esforços que as partes estão dispostas a investir no todo. As unidades de serviços souberam dar este passo importante, estabelecendo objetivos anuais e metas de concretização para as atividades previstas.

Daniel Kahneman, um psicólogo que obteve o prémio Nobel da Economia em 2002, escreveu o livro “Thinking Fast and Slow” (2011) para nos ensinar que a inteligência precisa da intuição, e isso explica aqueles modos de pensar, com duas velocidades.

Paul Schmit, embaixador do Grão-Ducado do Luxemburgo em Portugal visita a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no âmbito da receção de boas-vindas aos alunos do “2nd Intensive Study Programme (ISP)”, um curso avançado em Segurança Informática, destinado a alunos de mestrado

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O quarto Dictum et factum é com Ricardo Ferreira, bolseiro da Segurança do Trabalho.

Os estudantes da Escola Técnica e Liceal Salesiana de Santo António e do Colégio dos Plátanos venceram as semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2016 ocorridas em Ciências este sábado, dia 9 de abril.

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Quando Ana Henriques Pato terminou em 2002 o ensino secundário, na Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, com a média de 18 valores, escolheu Ciências. A sua ligação à Faculdade não ficou por aí.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências volta uma vez mais a aderir a este concurso com 13 anos e que este ano conta com cerca de 266 escolas inscritas, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Química.

Os estudantes de Ciências elegem no dia 28 de abril os três alunos representantes do Conselho de Escola para os próximos dois anos.

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Nove em cada dez dos inquiridos têm conhecimento do projeto HortaFCUL.

Arquitetos, filósofos, advogados, Maria João Collares Pereira refere que os formandos eram sobretudo das humanidades, por isso “para ensinar coisas complicadas a pessoas com esta formação é preciso saber divulgar ciência”.

O quadrado design-ideias-tecnologia-negócios tem vindo a marcar os últimos anos das start-ups, as suas perspetivas e novas possibilidades, com uma inovação extraordinária que atrai os consumidores e faz crescer o valor de uma empresa.

“Todos chegaram ao final com um projeto, um protótipo como se pretendia e com algumas ideias bem interessantes!”, comenta Bernardo Tavares, um dos organizadores do primeiro Lisbon Green Hacakthon.

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Oficina das Energias - um grupo de alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente Ciências - organiza pela primeira vez em Portugal o Lisbon Green Hackathon.

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A HortaFCUL, como projeto que tenta procurar e experimentar soluções para os atuais problemas socioeconómicos, tem vindo a incorporar nas suas práticas a Economia da Dádiva.

O livro "Mulheres na Ciência" editado pela Ciência Viva reúne mais de uma centena de retratos de investigadoras portuguesas, algumas delas de Ciências.

Resolver os problemas organizacionais e sociais pode ser estimulante, e mais interessante do que se pensava, sobretudo se isso facilitar depois a atração de criativos e inovadores!

No dia 7 de março de 2016, a partir das 16h00, realiza-se no edifício C6, na sala 6.2.56, a Sessão de Apresentação dos Trabalhos dos alunos do Curso Livre de Ciências “Entender o Mundo no Século XXI”, que terminará com a entrega de diplomas e um jantar convívio.

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