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Investigadores de CIÊNCIAS mostram como cuidar do mundo durante a NEI 2025

Investigadores de Ciências na Noite Europeia dos Investigadores

A Noite Europeia dos Investigadores de 20254 levou vários visitantes

DCI-CIÊNCIAS

Os desafios globais continuam bem atuais, mas a Noite Europeia dos Investigadores (NEI) de 2025 já cumpriu a sua missão no dia 26 de setembro com demonstrações, protótipos e palestras que ajudam a compreender algumas das principais ameaças que pairam sobre o planeta e a humanidade. Este ano, a participação de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) repartiu-se entre Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Jardim Botânico de Lisboa, Jardim do Príncipe Real e Pavilhão do Conhecimento. O evento deste ano teve o tema SCIGLO - Ciência para os Desafios Globais. A entrada foi grátis - tanto para crianças como adultos. 

Sendo um evento que tinha o futuro do planeta como tema, os “nossos” investigadores de CIÊNCIAS não pouparam no engenho e na criatividade na hora de mostrar como se pode usar o espírito científico para perceber melhor o quotidiano ou o mundo em que vivemos. O que tanto podia remeter para a agricultura, como para a neurologia e os microplásticos, ou para planetas e estrelas mais distantes, entre outros assuntos complexos que foram abordados de forma acessível para os visitantes da NEI.

No programa de atividades dos divulgadores de CIÊNCIAS que marcaram presença na NEI, figuravam um laboratório num computador, dados históricos da indústria portuguesa, novas abordagens tecnológicas para o diagnóstico de cancro da mama, os desafios que enfrentam rios e oceanos, e observação de borboletas noturnas e morcegos, entre muitas outras demonstrações.

A Noite Europeia de Investigadores de 2025
CIÊNCIAS contou com representação alargada de demonstrações que ilustram alguns dos principais desafios globais

A NEI contou com participações de investigadores do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT), Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica, Instituto Dom Luiz (IDL), do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI), Centro de Química Estrutural (CQE), Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala (LASIGE).

Eis as participações de investigadores de CIÊNCIAS que figuraram no programa da NEI 2025:

Laboratório (Bio)químico num computador - BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas

Stress smart: rumo a culturas de batata mais resilientes - BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas

A conceição e os usos do céu global - CIUHCT - Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia

Quão projetificada está a tua vida? - CIUHCT - Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia

Plásticos, pentes e chuteiras: a história de um legado industrial português (ONLINE) - CIUHCT - Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia

Imagem Médica por Micro-ondas para Deteção de Cancro da Mama - IBEB - Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica

Estudar o Cérebro com Tecnologia: Modelos 3D e Estimulação Elétrica Não Invasiva - IBEB - Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica

Decifrando ecossistemas do Jurássico: estudo de pegadas e ossos fossilizados de dinossáurios - IDL - Instituto Dom Luiz

Os Gigantes do Museu - IDL - Instituto Dom Luiz

(Nano)materiais para uma sociedade mais sustentável - CQE - Centro de Química Estrutural

Dar asas à conservação: as abelhas silvestres e adaptação - CE3C - Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes

Queres saber mais sobre alterações climáticas e riscos climáticos? Vem jogar! - CE3C - Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes

História Ambiental e Turismo nas Zonas Costeiras Portuguesas - MARE/ARNET - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

MARE em Ação: desafios globais nas águas que nos rodeiam - MARE/ARNET - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Microplásticos: O Inimigo Invisível - MARE/ARNET - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva

Projetos GrowLIFE e LIFT - CE3C - Centre for Ecology, Evolution and Environmental Change

Novos contaminantes no Oceano - MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Invasoras à espreita - MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Projeto DiadSea - Jogos pedagógicos que pretendem destacar as ameaças a que os peixes migradores estão sujeitos ao longo do seu ciclo de vida - MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente

Personaliza-te - LASIGE - Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala

Campus da Cidade Universitária

Bioblitz Lisboa - Venha medir e registar a biodiversidade no campus da Cidade Universitária em Lisboa, através da contagem das espécies de aves, líquenes, insetos, plantas e répteis! Entre as 9h e as 18h junte-se a diversos especialistas para registar as suas observações. Ao final do dia, das 20h às 22h30, venha observar morcegos e borboletas noturnas, no Jardim Botânico de Lisboa.

Hugo Séneca - DCI CIÊNCIAS
hugoseneca@ciencias.ulisboa.pt

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

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