História e Filosofia das Ciências

Um dos aspetos de que a FCUL se pode orgulhar é que teve “a capacidade para se dar conta de que áreas como a História e a Filosofia das Ciências podem ter um papel fundamental na formação dos futuros cientistas portugueses”. Uma estratégia que na opinião de Ana Simões, uma das responsáveis pela licenciatura em Estudos Gerais e coordenadora do mestrado em História e Filosofia das Ciências, deve ser mantida.

Aos jovens candidatos ao ensino superior, que nutrem um especial fascínio por História e um interesse particular por Ciências, recomenda a licenciatura em Estudos Gerais, um dos cursos mais recentes da UL, resultado de uma parceria entre as Faculdades de Belas-Artes, de Letras e de Ciências. “Um aluno que se interesse por História das Ciências, e que se interesse por esta interface, é um aluno que deve ter uma formação científica relativamente sólida, e atendendo a que hoje em dia as licenciaturas têm três anos, seria muito interessante que essa pessoa pudesse fazer uma formação científica e depois uma formação complementar”. De acordo com Anabela Machado, chefe da Divisão dos Serviços Académicos da FLUL, neste primeiro ano letivo estão inscritos neste curso 37 discentes.

A História e a Filosofia das Ciências é uma das áreas mais recentes da FCUL. Segundo Cláudia Rodrigues, coordenadora do Gabinete de Estudos Pós-graduados da FCUL, no presente ano letivo inscreveram-se no mestrado em História e Filosofia das Ciências 17 alunos. A primeira fase de candidaturas do 2.º ciclo na FCUL para o próximo ano letivo terminou a 15 de junho. A 2.ª fase de candidaturas, referentes às vagas que não são preenchidas na 1.ª fase, decorre entre 15 e 22 de julho.

A Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências foi criada em 2007, mas o mestrado em História e Filosofia das Ciências existe desde o ano letivo de 2003/2004, enquanto o doutoramento na referida área existe desde 2007/2008. “No nosso mestrado aceitamos pessoas que venham tanto das áreas da ciência, como da História ou da Filosofia”, refere Ana Simões, para quem “Portugal nos últimos 10/20 anos entrou no mapa da história da ciência internacional”. A historiadora das ciências acrescenta ainda que “agora, há uma série de nomes de historiadores das ciências portugueses que são conhecidos, reconhecidos e referidos pelos mais importantes historiadores das ciências ou pelos centros mais importantes de História das Ciências”.

É por essa razão que Ana Simões diz que o grande desafio do tempo presente consiste em manter o financiamento das unidades de investigação portuguesas, renovando os seus recursos humanos. “No Centro Interuniversitário de História das Ciências e Tecnologia temos um conjunto de pós-docs de grande qualidade científica e o grande desafio é que Portugal não perca a oportunidade de os aproveitar, isto é, que o investimento que foi feito na Ciência nos últimos anos não seja deitado fora”. A preocupação de Ana Simões é múltipla, por um lado, não têm existido novas contratações, por outro a situação dos bolseiros em Portugal é muito instável: “A Faculdade de Ciências tem um corpo docente velhíssimo, e a UL também, nós estamos em  sério risco de áreas que são centrais, numa capital de um país da Europa, virem a desaparecer”. Ainda que seja um problema transversal, assume particular importância em determinadas áreas do conhecimento. “Custa-me muito pensar que nós fizemos este esforço, e que realmente conseguimos pôr a História das Ciências portuguesa no mapa internacional, e que uma série de pessoas que nós conseguimos cativar para a área, e que estão a fazer um belíssimo trabalho, possam estar numa situação horrivelmente instável”, desabafa Ana Simões.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

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